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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(3): 418-425, jul.-set. 2020. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1138500

RESUMO

RESUMO Objetivo: Determinar se os níveis plasmáticos das metaloproteinases de matriz -2 e -9 tem associação com a mortalidade na unidade de terapia intensiva em pacientes com trauma craniencefálico grave, independentemente de lesões não cerebrais associadas. Métodos: Esta coorte prospectiva incluiu 39 pacientes do sexo masculino com trauma craniencefálico grave (escore na escala de coma Glasgow na admissão hospitalar: 3 - 8). Os níveis plasmáticos das metaloproteinases -2 e -9 foram determinados por ELISA no momento da admissão na unidade de terapia intensiva. Resultados: O trauma craniencefálico grave apresentou mortalidade de 46% na unidade de terapia intensiva. Concentrações mais elevadas de metaloproteinase -9 apresentaram associação com a mortalidade: 147,94 ± 18,00ng/mL para pacientes que sobreviveram e 224,23 ± 23,86ng/mL para os que não sobreviveram (média ± erro padrão, respectivamente; p = 0,022). Todavia, não houve associação significativa entre os níveis de metaloproteinase -2 e a mortalidade na unidade de terapia intensiva: 315,68 ± 22,90ng/mL para o grupo de sobreviventes e 336,55 ± 24,29ng/mL entre os pacientes que não sobreviveram (p = 0,499). Além disso, não se observaram associações significativas entre os níveis de metaloproteinase -2 (p = 0,711) ou metaloproteinase -9 (p = 0,092) e a presença de lesões não cerebrais associadas. Conclusão: Em vítimas de traumatismo craniencefálico grave, níveis elevados de metaloproteinase -9 tiveram valor preditivo para o desfecho fatal na unidade de terapia intensiva independentemente da presença de lesões não cerebrais associadas. Por outro lado, no mesmo cenário, os níveis plasmáticos de metaloproteinase -2 não apresentaram associação com a mortalidade na unidade de terapia intensiva


Abstract Objective: To determine whether the matrix metalloproteinases-2 and -9 plasma levels were associated with intensive care unit mortality in patients who suffered severe traumatic brain injury, despite the presence of extracerebral injuries. Methods: This prospective cohort enrolled 39 male patients who suffered severe traumatic brain injury (Glasgow coma scale: 3 - 8 at hospital admission). The plasma matrix metalloproteinase -2 and matix metalloproteinase -9 levels were determined by ELISA at the time of intensive care unit admission. Results: Severe traumatic brain injury was associated with a 46% intensive care unit mortality rate. Higher plasma matrix metalloproteinase -9 concentrations were associated with mortality: 147.94 ± 18.00ng/mL for survivors and 224.23 ± 23.86ng/mL for nonsurvivors (mean ± standard error of the mean, p = 0.022). In contrast, there was no significant association between matrix metalloproteinase -2 levels and intensive care unit mortality: 315.68 ± 22.90ng/mL for survivors and 336.55 ± 24.29ng/mL for nonsurvivors (p = 0.499). Additionally, there were no significant associations between matrix metalloproteinase -2 (p = 0.711) and matrix metalloproteinase -9 (p = 0.092) levels and the presence of associated lesions. Conclusion: Increased plasma matrix metalloproteinase -9 levels were associated with intensive care unit mortality following severe traumatic brain injury, regardless of the presence of extracerebral injuries. Conversely, in this same context, plasma matrix metalloproteinase -2 levels were not associated with short-term fatal outcome prediction.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Metaloproteinase 2 da Matriz/sangue , Metaloproteinase 9 da Matriz/sangue , Lesões Encefálicas Traumáticas/mortalidade , Unidades de Terapia Intensiva , Prognóstico , Escala de Coma de Glasgow , Estudos Prospectivos , Estudos de Coortes , Sobreviventes , Lesões Encefálicas Traumáticas/sangue
2.
São Paulo; s.n; 2007. [106] p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-586979

RESUMO

Introdução: Em pacientes vítimas de trauma crânio-encefálico é fundamental que se restabeleça a volemia intravascular, quando associado à hipotensão arterial, com o intento de manter a pressão de perfusão e não agravar a lesão do sistema nervoso central. A hipovolemia pode ser corrigida com infusão rápida de soluções cristalóides e/ou colóides, quando hemoderivados não estão disponíveis. Nesta condição, o hematócrito (Ht) pode reduzir-se para valores muito baixos. A anemia aguda altera a viscosidade do sangue e pode interferir na reatividade vascular encefálica. O objetivo deste estudo foi avaliar a pressão intracraniana(PIC) na presença de lesão criogênica encefálica, quando se realiza hemodiluição aguda com Ringer lactato ou hidroxietilamido 450/0,7 a 6%, estabelecendo-se como meta reduzir o hematócrito de 40% para 35% ou para 27%. MÉTODOS: Foram utilizados 35 cães machos sem raça definida, cujo hematócrito inicial era superior a 40%, anestesiados e submetidos à lesão encefálica criogênica durante 20 minutos. Após foram aleatoriamente distribuídos em 5 grupos experimentais: HES35, hemodiluídos com hidroxietilamido até Ht de 35%; RL35, hemodiluídos com Ringer lactato até Ht de 35%; HES27, hemodiluídos com hidroxietilamido até Ht de 27%; RL 27, hemodiluídos com Ringer lactato até Ht de 27%; e controle, sem hemodiluição. As variáveis hemodinâmicas sistêmicas foram obtidas por meio de cateter de artéria pulmonar; a PIC foi medida por sensor introduzido no espaço subaracnóideo no hemisfério contralateral à lesão criogênica; as variáveis laboratoriais foram obtidas de amostras de sangue arterial. RESULTADOS: A lesão criogênica encefálica levou a aumento da PIC em todos os animais, sem diferença entre os grupos(p>0,5). Este aumento foi exacerbado somente nos animais hemodiluídos até hematócrito de 27%(p<0,03). A solução utilizada não influenciou o comportamento da PIC(p>0,5).


Objective: Brain injury is responsible for significant morbidity and mortality in trauma patients, but controversy still exists over optimal fluid management for these patients. This study aimed to investigate the effects of acute hemodilution with hydroxyethyl starch (HES) or lactated Ringer's solution (LR) in intracranial pressure(ICP) and cerebral perfusion pressure in dogs submitted to a cryogenic brain injury model. Design: Prospective laboratory animal study. Setting: Research laboratory in a teaching hospital. Subjects: Thirty-five male mongrel dogs. Interventions: Animals were enrolled to 5 groups: control, hemodilution with lactated Ringer's solution (RL) or hydroxyethyl starch (HES) 6% to an hematocrit target of 27% or 35%. Measurements and Main Results: ICP and CPP levels were measured after cryogenic brain injury. Hemodilution promotes an increment of ICP levels, which decreases CPP when hematocrit target was estimated in 27% after hemodilution. However, no differences were observed regarding crystalloid or colloid solution used for hemodilution in ICP and CPP levels. Conclusions: Hemodilution to a low hematocrit level increases ICP and decreases CPP scores in dogs submitted to a cryogenic brain injury. These results suggest that excessive hemodilution to a hematocrit below 30% should be avoided in traumatic brain injury patients.


Assuntos
Animais , Masculino , Cães , Hemodiluição , Derivados de Hidroxietil Amido , Lesões Encefálicas Traumáticas/sangue , Lesões Encefálicas Traumáticas/terapia
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