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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2021. 89 p. ilus.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1367738

RESUMO

Introdução: A dor é uma experiência essencialmente subjetiva e multifatorial cujo manejo e o tratamento devem considerar os aspectos afetivos, sensoriais, autonômicos e comportamentais associados. Nessa perspectiva, a Área de Controle e Tratamento da Dor (ARDOR) do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Andrade (INTO) identificou a necessidade de atualizar seu modus operandi mediante ao esgotamento do modelo assistencial vigente frente aos desafios da contemporaneidade. No rastro dessa mudança, os psicólogos atuantes na ARDOR são convidados a reinventar seu próprio modo de intervenção, articulando novas técnicas, processos e ações. Objetivos: O objetivo desta pesquisa é propor um novo protocolo assistencial em Saúde Mental na Clínica da Dor baseado na hipnose ericksoniana e na visualização guiada, associadas a práticas grupais e ações estratégicas de gerenciamento. O novo protocolo de atendimento está centrado em grupos psicoeducativos fechados, focais e breves, orientados para o manejo e enfrentamento da dor. Método: Buscou-se averiguar as evidências de eficácia da hipnose quanto ao manejo de dor através da elaboração de uma revisão sistemática da literatura e análise dos resultados obtidos de um estudo piloto com pacientes da clínica da dor. Ambos os estudos ­ teórico e prático ­ corroboraram para a elaboração do protocolo. Resultados: As evidências obtidas tanto na revisão sistemática quanto análise dos resultados do ensaio piloto apontaram a hipnose como sendo eficaz em pelo menos um aspecto no manejo da dor (redução da interferência, qualidade ou intensidade da dor). A catastrofização mostrou-se uma variável interveniente com um expressivo viés em alguns resultados, por isso foi incluída no protocolo. Conclusão: Enquanto práticas integrativas, a hipnose e a visualização guiada são técnicas eficazes no manejo da dor, sendo de fácil aplicação, podendo ser aprendida e transmitida adiante pelos pacientes. Este protocolo é passível de ser reproduzido em outras instituições. Recomenda-se que seja utilizado por profissional de saúde treinado e com experiência no trabalho com práticas integrativas


Introduction: Pain is an essentially subjective and multifactorial experience whose management and treatment must consider the associated affective, sensory, autonomic and behavioral aspects. In this perspective, the Pain Control and Treatment Area (ARDOR) of National Institute of Traumatology and Orthopedics Jamil Andrade (INTO) identified the need to update its modus operandi by exhausting the current care model in the face of contemporary challenges. In the wake of this change, the psychologists working at ARDOR are invited to reinvent their own way of intervention, articulating new techniques, processes and actions. Objectives: The objective of this research is to propose a new mental health care protocol at Clínica da Dor based on Ericksonian hypnosis and guided visualization, associated with group practices and strategic management actions. The new care protocol is centered on closed, focal and brief psychoeducational groups, oriented to the management and coping of pain. Method: We sought to investigate the evidence of the effectiveness of hypnosis in pain management through the development of a systematic review of the literature and analysis of the results obtained from a pilot study with patients in the pain clinic. Both studies - theoretical and practical - supported the preparation of the protocol. Results: The evidence obtained both in the systematic review and analysis of the results of the pilot project pointed out hypnosis as being effective in at least one aspect in pain management (reduction of interference, quality or intensity of pain). Catastrophization proved to be an intervening variable with a significant bias in some results, so it was included in the protocol. Conclusion: As an integrative practice, hypnosis and guided visualization are effective techniques for pain management, being easy to apply and can be learned and transmitted by patients. This protocol is capable of being reproduced in other institutions. it is recommended to be used by a trained health professional with experience working with integrative practices


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Saúde Mental/tendências , Imagens, Psicoterapia/métodos , Manejo da Dor/tendências , Hipnose/métodos , Projetos Piloto , Protocolos Clínicos , Educação em Saúde , Clínicas de Dor/tendências
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 92(1): 88-95, Jan.-Feb. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-775173

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To compare the use of analgesia versus neonatologists' perception regarding analgesic use in painful procedures in the years 2001, 2006, and 2011. METHODS: This was a prospective cohort study of all newborns admitted to four university neonatal intensive care units during one month in 2001, 2006, and 2011. The frequency of analgesic prescription for painful procedures was evaluated. Of the 202 neonatologists, 188 answered a questionnaire giving their opinion on the intensity of pain during lumbar puncture, tracheal intubation, mechanical ventilation, and postoperative period using a 10-cm visual analogic scale (VAS; pain >3 cm). RESULTS: For lumbar puncture, 12% (2001), 43% (2006), and 36% (2011) were performed using analgesia. Among the neonatologists, 40-50% reported VAS >3 for lumbar puncture in all study periods. For intubation, 30% received analgesia in the study periods, and 35% (2001), 55% (2006), and 73% (2011) of the neonatologists reported VAS >3 and would prescribe analgesia for this procedure. As for mechanical ventilation, 45% (2001), 64% (2006), and 48% (2011) of patient-days were under analgesia; 56% (2001), 57% (2006), and 26% (2011) of neonatologists reported VAS >3 and said they would use analgesia during mechanical ventilation. For the first three post-operative days, 37% (2001), 78% (2006), and 89% (2011) of the patients received analgesia and more than 90% of neonatologists reported VAS >3 for major surgeries. CONCLUSIONS: Despite an increase in the medical perception of neonatal pain and in analgesic use during painful procedures, the gap between clinical practice and neonatologist perception of analgesia need did not change during the ten-year period.


RESUMO OBJETIVO: Confrontar o uso de analgesia versus a percepção de neonatologistas quanto ao emprego de analgésicos para procedimentos dolorosos em 2001, 2006 e 2011. MÉTODOS: Coorte prospectiva de todos recém-nascidos internados em quatro unidades universitárias. Avaliou-se a frequência do emprego de analgésicos para procedimentos dolorosos por um mês dos anos de estudo. Dos 202 neonatologistas atuantes nas unidades nos três períodos, 188 assinalaram em escala analógica visual de 10 cm (dor >3 cm) a intensidade da dor sentida pelo recém-nascido na punção lombar, intubação traqueal, ventilação mecânica e no pós-operatório. RESULTADOS: Para punção lombar, 12%, 43% e 36% foram feitas com analgesia em 2001, 2006 e 2011 e 40-50% dos neonatologistas referiam indicar analgésicos na punção lombar nos três períodos. Na intubação, 30% foram feitas sob analgesia nos três períodos e 35% (2001), 55% (2006) e 73% (2011) dos médicos diziam indicar analgésicos. Quanto à ventilação mecânica, 45-64% dos ventilados-dia estavam sob analgesia nos três períodos e 56% (2001), 57% (2006) e 26% (2011) dos neonatologistas diziam usar analgésicos. Dos pacientes-dia nos três primeiros dias de pós-operatório, 37% (2001), 78% (2006) e 89% (2011) receberam alguma dose de analgésico. Mais de 90% dos médicos referiam usar analgesia para essa situação. CONCLUSÕES: Entre 2001 e 2011, ocorreu aumento no uso de analgésicos para procedimentos dolorosos nas unidades neonatais e uma percepção mais acentuada por parte dos médicos de que o recém-nascido sente dor, mas o lapso entre a prática clínica e a percepção médica quanto à presença de dor persistiu.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Analgesia/tendências , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal/estatística & dados numéricos , Percepção , Manejo da Dor/tendências , Prática Profissional/tendências , Analgesia/normas , Estudos de Coortes , Terapia Intensiva Neonatal/métodos , Terapia Intensiva Neonatal/estatística & dados numéricos , Medição da Dor , Estudos Prospectivos , Manejo da Dor/normas , Prática Profissional/estatística & dados numéricos , Inquéritos e Questionários , Fatores de Tempo
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