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1.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e262262, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1529218

RESUMO

As restrições impostas pela pandemia de covid-19 levaram os serviços de saúde a reorganizarem seu funcionamento, ajustando-se à modalidade remota. A transição repentina e sem o devido preparo técnico impôs desafios adicionais para usuários e profissionais. Para aprimorar as estratégias assistenciais, torna-se imprescindível dar voz aos usuários dos serviços, para que narrem suas experiências e possam manifestar suas facilidades e dificuldades com essa passagem. Este estudo tem como objetivo investigar como os principais cuidadores familiares de pessoas com transtornos alimentares vivenciaram a transição do grupo de apoio para o formato remoto e identificar vantagens e desvantagens percebidas nesse modelo. Estudo clínico-qualitativo, exploratório, realizado em um serviço de atendimento especializado de um hospital terciário. O cenário investigado foi o grupo de apoio psicológico aberto a familiares que, desde o início da pandemia de covid-19, passou a ser oferecido na modalidade online. Participaram do estudo cinco mães e três pais presentes em 13 sessões grupais consecutivas. Entrevistas individuais foram aplicadas com a Técnica do Incidente Crítico logo após o término de cada encontro grupal, totalizando 26 entrevistas audiogravadas, transcritas e submetidas à análise temática. A transição para o online foi vivenciada pelos participantes como um recurso válido para permitir que o grupo funcionasse em tempos de grave crise sanitária. Como vantagens, foram mencionadas: a continuidade do cuidado, maior acessibilidade e facilidade em relação à logística da participação. Como limitações do formato online, foram destacadas: nem todos os familiares contam com conexão de internet de qualidade e possível dificuldade para manusear a tecnologia digital. Apesar dos desafios impostos pela súbita mudança para a modalidade online, na perspectiva dos usuários do serviço os esforços de adaptação foram bem-sucedidos, possibilitando a continuidade do cuidado à saúde mental.(AU)


The constraints imposed by the COVID-19 pandemic led health services to reorganize their operation, adjusting to the online modality. The sudden and unprepared technical transition has imposed additional challenges for both users and professionals. To improve care strategies, it is essential to give voice to services users, so that they can narrate their experiences and express their facilities and difficulties with this transition. This study aims to investigate how main family caregivers of people with eating disorders experienced the transition of the support group to the remote modality and to identify perceived advantages and disadvantages in this model. This is a clinical-qualitative, exploratory study carried out in a specialized care service of a tertiary hospital. The investigated setting was the psychological support group open to family members, which since the beginning of the COVID-19 pandemic has been offered online. Five mothers and three fathers who attended 13 consecutive group sessions participated in the study. Individual interviews were carried out with the Critical Incident Technique shortly after the end of each group meeting with all members, totaling 26 audio-recorded interviews. Data were subjected to thematic analysis. Transition was experienced as a valid resource to maintain the group active in times of a severe health crisis. As advantages of the remote modality were mentioned: continuity of care, greater accessibility, and ease in relation to the logistics of participation. As limitations of the online format were highlighted: not everyone has a good-quality connection to the internet, and difficulty in handling the digital technology. Despite the challenges imposed by the sudden shift to the online modality, from the service users' perspective the adaptation efforts were successful, enabling continuity of mental health care.(AU)


Las limitaciones que impuso la pandemia de la COVID-19 llevaron a los servicios sanitarios a reorganizar su funcionamiento adaptándose a la modalidad remota. El súbito cambio y sin la preparación técnica adecuada implicó retos adicionales a los usuarios y profesionales. Para mejorar las estrategias de atención es fundamental dar voz a los usuarios de los servicios, para que puedan narrar sus experiencias y expresar sus facilidades y dificultades con esta transición. Este estudio pretende investigar cómo han vivido los cuidadores de personas con trastornos alimentarios la transición del grupo de apoyo presencial al formato remoto e identificar las ventajas y desventajas percibidas en este modelo. Se trata de un estudio clínicocualitativo, exploratorio. El escenario investigado fue el grupo de apoyo psicológico abierto a los familiares en la modalidad en línea. Cinco madres y tres padres participaron en 13 sesiones de grupo consecutivas. Se realizaron entrevistas individuales con la técnica de incidentes críticos inmediatamente después de cada reunión del grupo, con un total de 26 entrevistas grabadas en audio, transcritas y sometidas a análisis temático. La transición a la red fue experimentada como un recurso válido para permitir que el grupo funcione en tiempos de crisis sanitaria grave. Las ventajas de la modalidad remota fueron conexión segura en tiempos de confinamiento físico, continuidad, mayor accesibilidad y facilidad en relación con la logística de la participación. Las limitaciones del formato en línea fueron la falta de una conexión de calidad a Internet y la posible dificultad de manejo de la tecnología digital. A pesar de las dificultades impuestas por el cambio repentino a la modalidad en línea, desde la perspectiva de los usuarios del servicio los esfuerzos de adaptación fueron un éxito, lo que permitió seguir con la atención de salud mental.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Pais , Grupos de Autoajuda , Transtornos da Alimentação e da Ingestão de Alimentos , Cuidadores , COVID-19 , Ansiedade , Equipe de Assistência ao Paciente , Pacientes , Psicologia , Psicopatologia , Qualidade de Vida , Rejeição em Psicologia , Infecções Respiratórias , Autoavaliação (Psicologia) , Autoimagem , Isolamento Social , Apoio Social , Estresse Fisiológico , Estresse Psicológico , Terapêutica , Magreza , Vômito , Mulheres , Terapia Comportamental , Imagem Corporal , Peso Corporal , Educação Alimentar e Nutricional , Adaptação Psicológica , Mobilidade Ocupacional , Fatores Biológicos , Anorexia , Refluxo Gastroesofágico , Bulimia , Anorexia Nervosa , Aglomeração , Eficácia , Adolescente , Readaptação ao Emprego , Suicídio Assistido , Entrevista , Comportamento Compulsivo , Privacidade , Transtornos de Alimentação na Infância , Aconselhamento , Características Culturais , Morte , Depressão , Diagnóstico , Dieta , Diuréticos , Escolaridade , Meio Ambiente e Saúde Pública , Insuficiência Renal , Bulimia Nervosa , Laxantes , Conflito Familiar , Medo , Comportamento Alimentar , Peso Corporal Ideal , Transtorno da Compulsão Alimentar , Pandemias , Rede Social , Pacotes de Assistência ao Paciente , Nutricionistas , Estudo Clínico , Perfeccionismo , Sistemas de Apoio Psicossocial , Dependência de Alimentos , Revisão Sistemática , Tristeza , Administração das Tecnologias da Informação , Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo , Gastroenteropatias , Angústia Psicológica , Preconceito de Peso , Teletrabalho , Distanciamento Físico , Psicoterapeutas , Ortorexia Nervosa , Estrutura Social , Fatores Sociodemográficos , Apoio Familiar , Culpa , Mudança das Instalações de Saúde , Aprendizagem , Meios de Comunicação de Massa , Transtornos Mentais , Transtornos Neuróticos , Obesidade
2.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e261792, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1529200

RESUMO

O objetivo deste estudo foi compreender como mulheres adultas (acima de 30 anos) diagnosticadas com transtornos alimentares (TAs) vivenciam o adoecer. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório, desenvolvido com base no referencial teórico-metodológico da Análise Fenomenológica Interpretativa (AFI). Participaram seis mulheres, com idades entre 34 e 65 anos, atendidas em um serviço especializado. Os dados foram coletados por meio de entrevista aberta, de inspiração fenomenológica, na modalidade remota. As entrevistas foram audiogravadas, transcritas e analisadas seguindo os passos da AFI. Duas categorias temáticas foram identificadas: "Vivendo antes do adoecer" e "Encontrando-se doente." Constatou-se que os sintomas tiveram início anteriormente à vida adulta e que houve dificuldade na confirmação do diagnóstico. Na perspectiva das participantes, conviver com a sintomatologia ficou mais complicado em função de particularidades de manejo dos sintomas na vida adulta, e a idade é percebida como um fator que impacta e dificulta ainda mais a recuperação. As participantes relataram desesperança em relação ao futuro, apesar de a maioria reconhecer melhoras no quadro clínico ao longo do tempo e de valorizar a relação de confiança estabelecida com a equipe multiprofissional.(AU)


This study aimed to understand the experience of illness of adult women (over 30 years) diagnosed with eating disorders (ED). This is a qualitative, descriptive, and exploratory study, using Interpretative Phenomenological Analysis (IPA) as theoretical and methodological framework. A sample of six women aged 34-64 years, assisted in a specialized service, were recruited to complete a phenomenological in-depth open interview. The data were remotely collected. Interviews were audio-recorded, transcribed and analyzed following the IPA. Two thematic categories were identified: "Living before the illness" and "Finding about the illness." It was found that the symptoms started before adulthood and that there was difficulty establishing the diagnosis. Living with the symptoms became more complicated due to particularities of symptom management in adulthood and age is perceived as a factor that impacts recovery and makes it even more difficult. The participants reported hopelessness about the future, although most recognized improvements in the clinical condition over time and valued the trusting relationship they established with the multiprofessional team.(AU)


El objetivo de este estudio fue comprender las experiencias de las mujeres adultas (mayores de 30 años) diagnosticadas con trastornos alimentarios (TA) respecto a la enfermedad. Se trata de un estudio cualitativo, descriptivo y exploratorio, desarrollado a partir del marco teórico y metodológico del Análisis Fenomenológico Interpretativo (AFI). Participaron seis mujeres, con edades de entre 34 y 65 años, atendidas en un servicio especializado. Los datos se recogieron mediante entrevistas abiertas, de inspiración fenomenológica, en la modalidad a distancia. Las entrevistas fueron grabadas en audio, transcritas y analizadas siguiendo los pasos del AFI. Se identificaron dos categorías temáticas: "Vivir antes de enfermar" y "Encontrarse enfermo." Se constató que los síntomas comenzaron antes de la edad adulta y que hubo dificultades de establecer el diagnóstico. La convivencia con síntomas se complicó debido a las particularidades del manejo de los síntomas en la vida adulta y la edad se percibe como un factor que influye y dificulta aún más la recuperación. Los participantes manifestaron desesperanza sobre el futuro, aunque reconocieron mejoras en el cuadro clínico con el paso del tiempo y valoraron la relación de confianza establecida con el equipo multiprofesional.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Anorexia Nervosa , Transtornos da Alimentação e da Ingestão de Alimentos , Bulimia Nervosa , Pandemias , Ansiedade , Distorção da Percepção , Apetite , Satisfação Pessoal , Psiquiatria , Psicologia , Psicopatologia , Qualidade de Vida , Autoavaliação (Psicologia) , Vergonha , Gastropatias , Estresse Psicológico , Terapêutica , Magreza , Indústria da Beleza , Vômito , Recuperação Nutricional , Peso Corporal , Envelhecimento , Menopausa , Redução de Peso , Família , Comorbidade , Saúde Mental , Mortalidade , Entrevista , Fatores Culturais , Desidratação , Fatores Genéricos de Transcrição , Desnutrição , Transtorno Depressivo , Diagnóstico , Dieta , Dietoterapia , Emoções , Ciências da Nutrição , Laxantes , Comportamento Alimentar , Transtorno da Compulsão Alimentar , Bullying , Estigma Social , Aparência Física , Autocontrole , Análise do Comportamento Aplicada , Dependência de Alimentos , Ruminação Digestiva , Recuperação da Saúde Mental , Trajetória do Peso do Corpo , Constrangimento , Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo , Vergonha do Corpo , Representação Social , Ortorexia Nervosa , Status Social , Culpa , Promoção da Saúde , Meios de Comunicação de Massa , Transtornos Mentais , Metabolismo , Obesidade
3.
Psicol. teor. prát ; 25(1): 14384, 19.12.2022.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1436510

RESUMO

O estudo analisou o papel preditor dos sintomas de dismorfia muscular na dependência de exercícios e na ortorexia em 158 praticantes de exercício brasileiros (corrida = 38, crossfit = 85, musculação = 35) de ambos os sexos (mulheres = 81, homens = 77), com idade média de 31,59 anos (± 7,99) e experiência de 4,5 anos (± 5,27). Utilizou-se a Escala de Dedicação ao Exercício, o Questionário para o Diagnóstico de Ortorexia e o Questionário Complexo em Adonis. A análise dos dados foi conduzida por meio da correlação de Pearson e de análise de regressão múltipla (p < 0,05). A dismorfia muscular prediz positivamente a dependência de exercícios (ß = ,51, p < ,001) e negativamente a ortorexia (ß = -,19, p < ,01), sendo importante discutir a temática com praticantes de exercícios físicos a fim de minimizar a prevalência e os efeitos deletérios associados a esse distúrbio psicológico


This study aimed to analyze the predictive role of muscle dysmorphia symptoms in exercise addiction and orthorexia in 158 Brazilian exercise practitioners (running = 38, crossfit = 85, bodybuilding = 35) of both sexes (women = 81, men = 77), with a mean age of 31.59 years (± 7.99) and experience of 4.5 years (± 5.27). The Dedication to Exercise Scale, the Questionnaire for the Diagnosis of Orthorexia, and the Complex in Adonis Questionnaire were used. Data analysis was conducted through Pearson's correlation and multiple regression analysis (p < .05). It was found that the muscle dysmorphia symptoms predicted positively exercise addiction (ß = .51, p < .001) and negatively orthorexia (ß = -.19, p < .01), and it is important to discuss the issue with physical exercise practitioners in order to minimize the prevalence and deleterious effects associated with this psychological disorder.


O estudo analisou o papel preditor dos sintomas de dismorfia muscular na dependência de exercícios e na ortorexia em 158 praticantes de exercício brasileiros (corrida = 38, crossfit = 85, musculação = 35) de ambos os sexos (mulheres = 81, homens = 77), com idade média de 31,59 anos (± 7,99) e experiência de 4,5 anos (± 5,27). Utilizou-se a Escala de Dedicação ao Exercício, o Questionário para o Diagnóstico de Ortorexia e o Questionário Complexo em Adonis. A análise dos dados foi conduzida por meio da correlação de Pearson e de análise de regressão múltipla (p < 0,05). A dismorfia muscular prediz positivamente a dependência de exercícios (ß = ,51, p < ,001) e negativamente a ortorexia (ß = -,19, p < ,01), sendo importante discutir a temática com praticantes de exercícios físicos a fim de minimizar a prevalência e os efeitos deletérios associados a esse distúrbio psicológico.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Exercício Físico , Transtornos Dismórficos Corporais , Ortorexia Nervosa , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Treinamento Resistido , Transtorno da Compulsão Alimentar , Análise de Dados , Insatisfação Corporal
4.
São Paulo; s.n; 2022. 157 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1443712

RESUMO

Introdução - Ortorexia nervosa (ON) é um comportamento obsessivo de fixação pela "alimentação saudável", e alguns trabalhos apontam nutricionistas como um grupo vulnerável, mas não há a comparação dos comportamentos entre nutricionistas e outro grupo profissional que também trabalha com foco em alimentação; e a relação entre ON com aspectos intuitivos e positivos da alimentação ainda é pouco explorada. Objetivo - Comparar o comportamento de ON, comer intuitivo (CI) e comer positivo (CP) entre nutricionistas, gastrólogos e outras profissões; e avaliar a relação entre estes comportamentos e outros fatores. Métodos - Profissionais das áreas de Nutrição (n = 388), Gastronomia (n = 99) e outras profissões (n = 101), responderam à pesquisa on-line, contendo perguntas sociodemográficas, a Teruel Orthorexia Scale (TOS), Intuitive Eating Scale-2 (IES-2), Positive Eating Scale (PES), Questionário de comportamento de risco para Transtornos Alimentares, Body Shape Questionnaire (BSQ-8B) ou Male Body Dissatisfaction Scale (MBDS). As propriedades psicométricas dos instrumentos foram previamente avaliadas por análise fatorial confirmatória, segundo parâmetros vigentes. Os escores das escalas TOS, IES-2 e PES foram comparados entre os grupos por meio do teste de Kruskal-Wallis e teste de correlação de Spearman foi realizado entre ON, CI e CP. Um modelo de análise de caminhos foi desenvolvido e testado para a amostra feminina (n = 536), para avaliar quais os fatores associados com o comportamento de ON. Resultados - A correlação entre ON e CI foi média e negativa, assim como para ON e CP (p < 0,001) para amostra total. Nutricionistas apresentaram menor pontuação para ON e maior para CI e CP, comparada com os demais grupos (p < 0,001), mas a análise de caminhos identificou que a profissão não explicou a variância dos achados para ON, e sim: preocupação com a forma corporal (ß = 0,450; p < 0,001), o comportamento de risco para transtornos alimentares (ß = 0,110; p = 0,004), o vegetarianismo (ß = 0,070; p = 0,045) e a idade (ß = 0,081; p < 0,007), que foram positivamente associados com ON, e o comer positivo foi negativamente associado (ß = -0,100; p < 0,001). Conclusão - Encontrou-se relação negativa da ON com CI e CP na amostra como um todo. Mas, apesar de nutricionistas apresentarem menor pontuação para ON e maior para CP e CI, em relação aos demais grupos, os resultados do modelo de análise de caminhos para a amostra feminina não confirmaram que a profissão esteve associada a comportamentos de ON - e sim especialmente preocupação com a forma corporal, comportamento de risco para transtornos alimentares e comer menos positivo.


Introduction - Orthorexia nervosa (ON) it is an obsessive behavior of fixation on "healthy eating", and some studies point to dietitians as a vulnerable group, but there is no comparison of behaviors between dietitians and another professional group that also works with a focus on food, and the relationship between ON with aspects intuitive and positive aspects of eating is still little explored. Aim - Compare the behavior of ON, intuitive eating (CI) and positive eating (CP) among dietitians, graduates in Gastronomy and other professions, and to evaluate the relationship between these behaviors and other factors. Methods - Professionals from the areas of Nutrition (n = 388), Gastronomy (n = 99) and other professions (n = 101), answered the online survey, containing sociodemographic questions, the Teruel Orthorexia Scale (TOS), Intuitive Eating Scale (IES-2), Positive Eating Scale (PES), Risk Behavior Questionnaire for Eating Disorders, Body Shape Questionnaire (BSQ-8B) or the Male Body Dissatisfaction Scale (MBDS). The psychometric properties of the instruments were previously evaluated by confirmatory factor analysis, according to current parameters. The scores of the TOS, IES-2 and PES scales were compared between the professional groups using the Kruskal-Wallis test and Spearman correlation was used to the correlations between ON, CI and CP. A path analysis model was developed and tested for the female sample (n = 536), to assess which factors were associated with ON behavior. Results - The correlation between ON and CI was moderate and negative, as well as for ON and CP (p < 0.001) for the total sample. Dietitians had a lower score for ON and a higher score for IC and CP, compared to the other groups (p < 0.001), but the path analysis identified that the profession did not explain the variance of the findings for ON, but: body shape concern (ß = 0.450; p < 0.001), vegetarianism (ß = 0.070; p = 0.045), risk behavior for eating disorders (ß = 0.110; p = 0.004) and age (ß = 0.081; p < 0.007) , which were positively associated with ON, and positive eating was negatively associated (ß = -0.100; p < 0.001). Conclusion - The expected negative relationship between ON and CI and CP in the sample was confirmed. But, although dietitians had lower scores for ON and higher scores for CP and CI, in relation to the other groups, the results of the structural model for the female sample did not confirm that the profession was associated with ON behavior but especially body shape concern, risk behavior for eating disorders and less positive eating.


Assuntos
Comportamento Alimentar , Nutricionistas , Dieta Saudável , Ortorexia Nervosa , Comer Intuitivo , Comportamento Obsessivo
5.
Rev. bras. ciênc. mov ; 29(2): [1-15], abr.-jun. 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1363854

RESUMO

This study aimed to compare the degree of exercise addiction (EA), muscle dysmorphia and signs of orthorexia according to the type of exercise, age, practice time and weekly training frequency. It was a cross-sectional study with 159 (running = 38, Fitness Functional = 85 and bodybuilding = 35), amateur athletes of both sexes, aged over 18 years and with at least 3 months of practice in the exercise. The following instruments were used: Dedication to Exercise Scale, Ortho15 and Complex in Adonis Questionnaire. Data analysis was conducted through Analysis of Covariance (ANCOVA), using age as a covariate (p<0.05). The main finding of the present investigation was that individuals who practiced exercise more than 5 times per week presented higher total score of EA, muscle dysmorphia and orthorexia (p<0.05). However, no differences were observed in the total score of EA between sex and type of exercise. It can be concluded that recreational athletes who exercise more than five times per week showed higher EA, orthorexia and muscle dysmorphia. (AU)


Este estudo teve como objetivo comparar o grau de dependência de exercícios (DE), dismorfia muscular e sinais de ortorexia de acordo com o tipo de exercício, idade, tempo de prática e frequência semanal de treinamento. Foi um estudo transversal com 159 (corredores = 38, fitness funcional = 85 e musculação = 35), atletas amadores de ambos os sexos, com idade superior a 18 anos e com pelo menos 3 meses de prática no exercício. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Escala de Dedicação ao Exercício, Questionário Orto-15 e o Questionário de Complexo em Adônis. A análise dos dados foi realizada por meio da Análise de Covariância (ANCOVA), utilizando a idade como covariável (p<0,05). O principal achado da presente investigação foi que indivíduos que praticavam exercícios mais de 5 vezes por semana apresentaram maior pontuação total de IA, dismorfia muscular e ortorexia (p<0,05). No entanto, não foram observadas diferenças no escore total da DE entre sexo e tipo de exercício. Pode-se concluir que atletas recreativos que se exercitam mais de cinco vezes por semana apresentaram maior DE, ortorexia e dismorfia muscular. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Exercício Físico , Transtornos Dismórficos Corporais , Insatisfação Corporal , Exercício Compulsivo , Ortorexia Nervosa , Ansiedade , Corrida , Anorexia Nervosa , Saúde Mental , Depressão , Bulimia Nervosa , Treinamento Resistido , Atletas , Medicina do Vício , Treino Aeróbico , Ira , Comportamento Obsessivo
6.
J. bras. psiquiatr ; 69(2): 117-125, abr.-jun. 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1134950

RESUMO

OBJETIVO: Identificar a frequência do comportamento de risco para ortorexia nervosa em uma amostra de indivíduos com idades entre 18 e 60 anos e associar com o estado nutricional (classificação do peso corporal) variáveis sociodemográficas e imagem corporal. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal constituído por indivíduos de ambos os sexos. Utilizou-se o questionário ORTO-15 (com pontos de corte < 40 e < 35) para a identificação de comportamentos de risco para ortorexia e a Escala de Silhuetas para a imagem corporal. O estado nutricional foi avaliado por meio do índice de massa corporal, com peso e altura autorreferidos. Para a análise dos dados, aplicou-se o teste qui-quadrado, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Participaram 430 indivíduos, sendo 56,7% (n = 244) mulheres, com idade para ambos os sexos entre 18,1 e 59,9 anos. Constatou-se maior número de participantes com risco para ortorexia ao utilizar o ponto de corte < 40 (91,4%, n = 393) quando comparado ao ponto de corte < 35 (54,4%, n = 234) (p < 0,0001). O estado nutricional não esteve associado ao comportamento ortoréxico (< 35, p = 0,68; < 40, p = 0,69), bem como à imagem corporal, em ambos os sexos (< 40 e < 35). A idade entre 40 e 60 anos associou-se com a presença de ortorexia (< 35) (p = 0,0005), enquanto não houve associação com as variáveis sexo, escolaridade, estado civil e renda (< 40 e < 35). CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo indicam alta frequência de comportamento de risco para ortorexia. Sugerimos a investigação da frequência nos diversos segmentos populacionais e dos fatores associados ao desenvolvimento de atitudes ortoréxicas.


OBJECTIVE: To identify the frequency of risky behavior for orthorexia nervosa in a sample of individuals aged between 18 and 60 years and associate it with nutritional status (classification of body weight), sociodemographic variables and body image. METHODS: This is a cross-sectional study of individuals of both sexes. The ORTO-15 questionnaire (with cutoff points < 40 and < 35) was used to identify risk behaviors for orthorexia and the Silhouette Scale for body image perception. Nutritional status was assessed by body mass index, with self-reported weight and height. For data analysis, the chi-square test was applied, with a significance level of 5%. RESULTS: 430 individuals participated, being 56.7% (n = 244) women, aged between 18.1 and 59.9 years for both sexes. There was a higher number of participants at risk for orthorexia when using the cutoff < 40 (91.4%, n = 393) when compared to the cutoff < 35 (54.4%, n = 234) (p < 0.0001). Nutritional status was not associated with orthorexic behavior (< 35, p = 0.68; < 40, p = 0.69), as well as body image in both sexes (< 40 and < 35). Age between 40 and 60 years was associated with the presence of Orthorexia (< 35) (p = 0.0005), while there was no association with gender, education, marital status and income (< 40 and < 35). CONCLUSION: The results of the present study indicate a high frequency of risk behavior for Orthorexia. We suggest investigating the frequency in the various population segments and the factors associated with the development of orthorexic attitudes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Imagem Corporal , Transtornos da Alimentação e da Ingestão de Alimentos/psicologia , Comportamento Alimentar/psicologia , Dieta Saudável , Perfeccionismo , Ortorexia Nervosa/psicologia , Índice de Massa Corporal , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Comportamentos de Risco à Saúde
7.
Demetra (Rio J.) ; 15(1): 44043, jan.- mar.2020. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1363254

RESUMO

Objetivo: Comparar o consumo alimentar entre indivíduos identificados com e sem ortorexia, e suas diferenças em relação ao nível de atividade física. Métodos: Estudo transversal, com uma amostra de 59 indivíduos adultos (30 mulheres e 29 homens), com idade entre 18 e 50 anos, de ambos os sexos. Os participantes foram avaliados e divididos segundo nível e tipo de atividade física (fisicamente ativos: > 150min de exercício por semana). A presença de ortorexia foi avaliada pelo questionário ORTO-15, e o consumo alimentar avaliado por recordatório habitual de um dia. A análise estatística foi feita por teste t Student ou U de Mann-Whitney, para comparação entre os grupos com e sem ortorexia. A comparação dos dados descritos como frequências absolutas e percentuais foi realizada por qui-quadrado. Resultados: A média de idade dos indivíduos avaliados foi de 31, 2 ± 8,9 anos. Houve prevalência de ortorexia de 78%, sendo maior nos indivíduos fisicamente ativos (86% vs 65%; p=0,05). Indivíduos com ortorexia consumiam mais proteínas em relação às gramas por dia, por kg, percentual do valor energético total e kcal (p<0,05); e tinham um consumo mais baixo de carboidratos em relação ao percentual do valor energético total (p<0,05), em comparação aos sem ortorexia. Esse padrão se manteve significativo apenas dentro do grupo fisicamente ativo. Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que a ortorexia pode estar associada à prática de exercício físico e a um comportamento alimentar com maior consumo de proteínas e baixo em carboidratos. (AU)


Objective: To compare food consumption among individuals identified with or without orthorexia, and their differences in relation to the level of physical activity. Methods: A cross-sectional study was carried out with a sample of 59 adult individuals (30 women and 29 men), aged between 18 and 50 years, of both sexes. Participants were assessed and divided about level and type of physical activity (physically active: >150min of exercise per week). Presence of orthorexia was evaluated by ORTO-15 questionnaire, and food consumption was evaluated by a usual one-day recall. Statistical analysis was done by T-Student or Mann-Whitney U Test for comparison between groups with and without orthorexia. Comparison of data described as absolute and percentage frequencies was performed by chi-square. Results: The mean age of the sample evaluated was 31.2 ± 8.9 years. There was a prevalence of orthorexia of 78%, being higher in physically active individuals (86% versus 65%, p = 0.05). Individuals with orthorexia consumed more protein in relation to grams per day, kg, percentage of total energy value and kcal (p <0.05); and had lower intake of carbohydrates than the percentage of total energy value (p <0.05), compared to those without orthorexia. This pattern remained significant only in the physically active group. Conclusion: The results of this study suggest that orthorexia may be associated with physical exercise and eating behavior with higher intakes of protein and low carbohydrates. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Exercício Físico , Ingestão de Alimentos , Comportamento Alimentar , Ortorexia Nervosa/epidemiologia , Transtornos da Alimentação e da Ingestão de Alimentos , Prevalência , Estudos Transversais
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