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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(9): 2927-2936, set. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952749

RESUMO

Resumo O artigo baseia-se em uma pesquisa de doutoramento e tem como objetivo compreender e dar visibilidade a formas de participação social de jovens moradores de uma comunidade periférica localizada no litoral de São Paulo. Intenta também pensar a produção de saúde, encontrada pelos próprios sujeitos, buscando revelar como os jovens em contexto marcado pela desigualdade têm a enfrentado. Os participantes do estudo estavam envolvidos nas atividades de uma ONG e de um grupo de hip hop, onde se deu a inserção do pesquisador. Os resultados foram construídos, com base nas observações registradas em diários de campo e entrevistas semiestruturadas, e analisados segundo a metodologia da Hermenêutica de Profundidade. Apontam que a construção de vínculos comunitários expressa a participação dos jovens e contribuem no enfrentamento das desigualdades e exclusão. A participação nos grupos tem se mostrado potente e capaz de configurar processos de autonomia, cuidado de si e do outro. Entretanto, mostram-se como iniciativas isoladas de outras instituições. Consiste ainda um desafio pensarmos em formas de compreender a participação dos jovens, participando junto com ele de suas vidas em seus contextos, tornando horizontais as relações e superando a ideia de homogeneização, controle e tutela dessa população.


Abstract This article, based on doctoral research, aims to understand and draw attention to forms of social participation by young people living in a peripheral community on the coast of São Paulo State. It also examines the manners of health production encountered by the subjects themselves, to reveal how young people have approached this in a context of marked inequality. The young study participants were involved in the activities of an NGO and a hip hop group, where the researcher was placed. The results were constructed on the basis of observations recorded in field diaries and semi-structured interviews, and analysed using the Depth Hermeneutics methodology. They indicate that building community ties expresses the participation of young people and contributes to tackling inequalities and social exclusion. Participation in groups has proven potent and able to shape processes of autonomy, self-care and care for others. However, they appear as isolated initiatives by other institutions. It is also challenging to think of ways of understanding young people's participation, participating together with them in their lives in their contexts, making for horizontal relationships and surmounting the ideas of homogenisation, control and tutelage of this population.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Alienação Social , Pesquisa Participativa Baseada na Comunidade/organização & administração , Participação Social , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Entrevistas como Assunto
2.
Rev. panam. salud pública ; 42: e45, 2018. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-961810

RESUMO

SUMMARY Patient and Public Involvement and Engagement (PPIE) has been increasingly encouraged in health services and research over the last two decades. Particularly strong evidence has been presented with regard to the impact that PPIE has in certain research areas, such as mental health. Involving the public in mental health research has the potential to improve the quality of research and reduce the power imbalance between researchers and participants. However, limitations can be frequent and include tokenistic involvement and lack of infrastructure and support. Nevertheless, PPIE has the potential to impact mental health research in the Latin American context, where existing policies already support public involvement in health research and where the burden of mental disorders is significant. There are many lessons to learn from the evidence of PPIE in other regions. Latin America now has the opportunity to tackle one of today's most important issues: effective health care service delivery for all, based on evidence from comprehensive health research.


RESUMEN En los últimos 20 años, se ha fomentado cada vez más la participación y el compromiso de los pacientes y el público en los servicios de salud y las investigaciones en el campo de la salud. Se ha presentado evidencia parti­cularmente contundente con respecto a la repercusión de esta participación y compromiso en ciertas áreas de investigación, como la salud mental. Incluir al público en las investigaciones sobre salud mental tiene el potencial de mejorar la calidad de las investigaciones y reducir el desequilibrio de poder entre los investigadores y los participantes. Sin embargo, con frecuencia hay limitaciones, entre las cuales se encuentran la participación simbólica y la falta de infraestructura y apoyo. No obstante, la participa­ción y el compromiso de los pacientes y el público pueden tener una repercusión importante en las investigaciones sobre salud mental en América Latina, donde las políticas vigentes ya apoyan la participación del público en las investigaciones de salud y la carga de los trastornos mentales es significativa. Se puede aprender mucho de la evidencia acerca de este tipo de participación y compromiso en otras regiones. Actualmente América Latina tiene la oportunidad de abordar uno de los problemas más importantes de hoy: cómo prestar servicios eficaces de atención de salud que estén al alcance de todos y se basen en la evidencia derivada de investigaciones en el ámbito de la salud.


RESUMO O envolvimento e a participação dos pacientes e do público (EPPP) vêm sendo incentivados cada vez mais nos serviços de saúde e em pesquisas nas duas últimas décadas. Existem evidências sólidas que demonstram a repercussão do EPPP em certas áreas de pesquisa como saúde mental. Envolver o público em pesquisa de saúde mental tem o potencial de melhorar a qua­lidade das pesquisas e reduzir o desequilíbrio de poder entre ­pesquisadores e participantes. Porém, frequentemente são observadas limitações como o envolvimento simbólico e a falta de infraestrutura e de apoio. Contudo, o EPPP podem ter impacto na pesquisa em saúde mental no contexto latino-americano, onde existem políticas que apoiam o envolvimento do público em pesquisa em saúde e onde o ônus dos transtornos mentais é considerável. Muitos ensinamentos podem ser tirados das evidências obtidas com o EPPP em outras regiões. A América Latina tem agora a oportunidade de lidar com uma das questões atuais mais importantes: a prestação eficiente de serviços de saúde para todos, com base em evidências obtidas de pesquisas abrangentes de saúde.


Assuntos
Saúde Mental , Política de Pesquisa em Saúde , Pesquisa Participativa Baseada na Comunidade/organização & administração , América Latina
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(12): 3945-3954, Dez. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-890234

RESUMO

Resumo O paradigma da Promoção da Saúde inaugurou o reconhecimento da saúde como resultante de fatores interligados ao contexto social, político e econômico. No Brasil, as iniquidades são consideradas uns dos traços mais marcantes da situação de saúde, desafiando a efetividade de políticas intersetoriais. O presente estudo objetivou conhecer a percepção dos moradores de uma comunidade em situação de vulnerabilidade social sobre os problemas que interferem nas condições de saúde e as estratégias de enfrentamento utilizadas. Foi utilizada como metodologia a pesquisa participante, guiada pelo Diagnóstico Participativo, contando com 31 informantes-chave da comunidade em estudo localizada em Fortaleza, Ceará. Como resultado, os participantes evidenciaram que a comunidade apresenta problemas no campo da saúde decorrentes da fragilidade de ações intersetoriais (infraestrutura, segurança pública, saneamento básico, recolhimento de lixo e outros) e que buscam enfrentamentos a partir de ações de mobilização social e apoio de instituições. Diante do exposto, verifica-se que o Diagnóstico Participativo pode vir a ampliar o envolvimento social com a promoção da saúde e o enfrentamento de problemas, além de contribuir para a garantia do direito à cidade a todos os seus moradores.


Abstract The Health Promotion paradigm led to the acknowledgment of health due to factors linked to the social, political and economic contexts. In Brazil, health inequities are one of the most striking features of the health situation, challenging the effectiveness of intersectoral policies. This study aimed to understand the perception of socially vulnerable community dwellers of the problems that interfere with the health conditions and the coping strategies used. The methodology consisted of a participatory research based on the participatory diagnosis conducted with 31 key informants from the community studied in Fortaleza, Ceará, Brazil. As a result, participants evidenced that the community has health issues due to weak intersectoral actions (infrastructure, public safety, basic sanitation, garbage collection, among others) and that they seek to address them through social mobilization actions and institutional support. Thus, Participatory Diagnosis is thought to increase social involvement with health promotion and problem solving and contributes to ensuring the right to the city to all its residents.


Assuntos
Humanos , Adaptação Psicológica , Populações Vulneráveis , Pesquisa Participativa Baseada na Comunidade/organização & administração , Política de Saúde , Promoção da Saúde/métodos , Brasil , Saneamento , Grupos Focais , Disparidades nos Níveis de Saúde
4.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-903267

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate, with a focus on participation, an evaluation process developed by municipal managers and administrators of a health region in the state of São Paulo, considering the need for theoretical reflection on participatory health practices in the Brazilian context. METHODS Qualitative research that used the framework developed by Daigneault and Jacob (2009) to analyze the empirical material, encompassing three dimensions of participation: control of the evaluation process, diversity of participants, and extent of their involvement. We highlighted decisions or contextual aspects that deepened or limited the participatory option in the process under study. RESULTS We identified the presence and important performance of stakeholders who are "not specialists in evaluation", through participation both in the direction of the evaluation process and in its distinct stages. The formed group started from their own annoyances added to the need for information and reflection to define the subject and scope of the evaluation; the use of the process planned by them guided the definition of the data to be collected and the format of result dissemination; the empirical material analysis was undertaken jointly by the participants. Regarding the third dimension, a limitation was identified regarding the diversity of actors involved due to the prioritization of the possibility of in-depth work with a fixed group of managers. CONCLUSIONS It is stated that there is no "ideal participation model" for evaluations. In certain contexts and structures, real opportunities for participation - even if they seem fragile at first sight - should be leveraged, and that requires flexibility and critical reflection on the part of those responsible for the evaluation processes to undertake the necessary adjustments.


RESUMO OBJETIVO Meta-avaliar, com foco na participação, um processo avaliativo desenvolvido por secretários e assessores municipais de uma região de saúde do estado de São Paulo, tendo em vista a necessidade de reflexão teórica sobre práticas de avaliação participativa na área da Saúde no contexto brasileiro. MÉTODOS Pesquisa qualitativa que utilizou, para análise do material empírico, o referencial desenvolvido por Daigneault e Jacob (2009), englobando três dimensões da participação: direção do processo avaliativo, diversidade dos participantes e extensão do envolvimento dos mesmos. Foram destacadas decisões ou aspectos contextuais que fizeram com que a opção participativa fosse aprofundada ou limitada no processo em foco. RESULTADOS Identificou-se a presença e importante atuação de atores interessados "não especialistas em avaliação", por meio da participação tanto na direção do processo avaliativo como em suas diferentes etapas. O grupo formado partiu de seus próprios incômodos somados à necessidade de informação e reflexão para a definição do tema e escopo da avaliação; a utilização do processo por eles planejada guiou a definição dos dados a serem coletados e o formato da disseminação dos resultados; a análise do material empírico foi empreendida de forma conjunta pelos participantes. No tocante à terceira dimensão, foi identificada uma limitação quanto à diversidade de atores envolvidos em função da priorização da possibilidade de trabalho aprofundado com um grupo fixo de gestores. CONCLUSÕES Afirma-se que não existe um "modelo ideal de participação" para avaliações. Em determinados contextos e estruturas, oportunidades reais de participação - mesmo que pareçam frágeis à primeira vista - devem ser aproveitadas, exigindo, para tanto, flexibilidade e reflexão crítica por parte dos responsáveis pelos processos avaliativos, visando a empreender as adequações que se fizerem necessárias.


Assuntos
Humanos , Avaliação de Processos em Cuidados de Saúde , Tomada de Decisões , Estudos de Avaliação como Assunto , Pesquisa Participativa Baseada na Comunidade/organização & administração , Voluntários Saudáveis , Atenção Primária à Saúde , Brasil , Diversidade Cultural , Pesquisa Qualitativa , Programas Nacionais de Saúde
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