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1.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 27(4): 1055-1075, Oct.-Dec. 2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1142991

RESUMO

Resumo O artigo analisa as narrativas de viagem ao interior de Mato Grosso e Goiás publicadas em 1935 e 1936 pelo explorador paulista Hermano Ribeiro da Silva, que obtiveram considerável sucesso editorial e impacto no meio letrado brasileiro. Concentramo-nos em suas ideias sobre a relação entre o ambiente do Brasil Central e o homem sertanejo, sobre as potencialidades de exploração econômica da região e sobre o papel do Estado na condução de iniciativas capazes de promover sua incorporação efetiva à nacionalidade. Buscamos também compreender a fundamentação de seu discurso em conceitos e esquemas científicos genéricos dotados de poder retórico e argumentativo.


Abstract The article analyzes the travel narratives to the hinterlands of the states of Mato Grosso and Goiás published in 1935 and 1936 by the São Paulo-based explorer Hermano Ribeiro da Silva, which proved a great publishing success and had a considerable impact on lettered society in Brazil. The analysis focuses on his ideas about the relationship between the environment in Central Brazil and the man who inhabited it, the potential economic exploitation of the region, and the role of the State in orchestrating initiatives capable of promoting its effective incorporation into the nationhood. It also seeks to understand how he grounded his discourse on generic scientific concepts and schemas endowed with rhetorical and argumentative power.


Assuntos
Humanos , História do Século XX , Viagem/história , Indígenas Sul-Americanos/história , Meio Ambiente , Portugal/etnologia , Seleção Genética , Brasil , Ecossistema , Colonialismo/história , Governo Federal/história , População Branca/história , Pessoas Famosas , Povos Indígenas/história , Aclimatação
2.
In. Maio, Marcos Chor; Santos, Ricardo Ventura. Raça como questão: história, ciência e identidades no Brasil. Rio de Janeiro, FIOCRUZ, 2010. p.51-82, tab, graf.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-563921

RESUMO

Reflexão sobre as relações entre medicina, saúde pública e racismo no Brasil, baseada na discussão do capítulo 'Febre amarela', que faz parte do livro 'Cidade Febril', do historiador Sidney Chalhoub. Chalhoub argumenta que na segunda metade do século XIX emergiram políticas de saúde pública racializadas - como o combate à febre amarela, que atingia mais os imigrantes brancos, em detrimento do controle da tuberculose, prevalecia entre negros-, o que denotaria a engenhosidade dos higienistas brasileiros. Estes manteriam o discurso iluminista de perfectibilidade humana com base na noção de meio ambiente, mas, no plano da ação, sustentariam um perspectiva calcada na naturalização das assimetrias raciais. Assume-se aqui a posição distinta daquela de Chalhoub, sugerindo-se que entre a segunda metade do século XIX e as dua primeiras décadas do século XX prevaleceu, inclusive após a entrada em cena dos princípios da bacteriologia e da microbiologia, o ideário ambientalista, inspirado em parte na matriz neo-hipocrática, particularmente no que tange à recusa a chaves explicativas de natureza racial. Trata-se de um debate historiográfico que envolve raça, natureza, história, escravidão, doenças e políticas da saúde.


Assuntos
História do Século XIX , História do Século XX , Emigrantes e Imigrantes/história , Febre Amarela/história , População Negra/história , População Branca/história , Grupos Raciais/história , História da Medicina , Preconceito , Política de Saúde/história , Saúde Pública/história , Brasil
3.
In. Martins, Lilian Al-Chueyr Pereira; Prestes, Maria Elice Brzezinski; Stefano, Waldir; Martins, Roberto de Andrade. Filosofia e história da biologia 2. São Paulo, Fundo Mackenzie de Pesquisa, 2007. p.445-456, ilus.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-563891

RESUMO

Faz uma abordagem sobre a posição dos eugenistas brasileiros Nina Rodrigues e Octávio Domingues. A partir da leitura de várias obras de Nina Rodrigues pudemos perceber indícios de sua preocupação com a crescente imigração de povos 'brancos' para o Sul do país, que se relacionava à amenidade do clima da região. Ao contrário de Nina Rodrigues, Octavio Domingues se referiu explicitamente a Galton como tendo cunhado o termo eugenia. Domingues definiu a eugenia de diferentes formas nas diversas obras que publicou a respeito do assunto.


Assuntos
Eugenia (Ciência)/história , População Branca/história , História da Medicina , Hibridização Genética , Brasil
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