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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(10): 3607-3617, Oct. 2019.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1039458

RESUMO

Abstract This article examines the origins of the term "genetic disease." In the late 19 and early 20th century, an earlier idea that diseases that occur in families reflect a vague familiar "predisposition" was replaced by the view that such diseases have specific causes, while Mendelian genetics provided then clues to the patterns of their transmission. The genetictisation of inborn pathologies took a decisive turn with the redefinition, in 1959, of Down syndrome as a chromosomal anomaly, then the development of tests for the diagnosis of other hereditary pathologies. At that time, geneticists distinguished "hereditary" diseases that run in families, from "genetic" conditions that are the result of new mutations during the production of egg and sperm cells. In the latter case, the inborn impairment is produced by an anomaly in the genetic material of the cell, but is not hereditary, because it is not transmitted from one or both parents. In the late 20th and early 21st century, new genomic technologies blurred the distinction between hereditary and genetic impairments, extended the concept of genetic disease, and modified the experience of people living with such a disease.


Resumo O presente artigo tem o objetivo de examinar as origens do termo "doença genética. No final do século XIX e início do XX, a vaga ideia que a doença manifesta entre familiares refletia uma "predisposição" familiar, foi substituída pela visão que essas doenças possuem causas específicas, enquanto a genética mendeliana forneceu as pistas para os padrões de transmissão da doença. A genética das patologias congênitas deu uma guinada decisiva, em 1959, com a redefinição da Síndrome de Down como uma anomalia cromossômica e, depois, com o desenvolvimento de testes para o diagnóstico de outras patologias hereditárias. Naquela época, os geneticistas distinguiam doenças "hereditárias" como aquelas que acometiam os elementos de uma família, de condições "genéticas" que são o resultado de novas mutações ocorridas durante a produção dos óvulos e espermatozoides. Neste último caso, a deficiência inata é causada por uma anomalia do material genético da célula, porque não é transmitida por qualquer um ou ambos os pais. No final do século XX e início do XXI, as novas tecnologias genômicas obscureceram a distinção entre deficiências hereditária e a genética, estenderam o conceito da doença genética e modificaram a experiência das pessoas que vivem com esse tipo de doença.


Assuntos
Humanos , História do Século XIX , História do Século XX , História do Século XXI , Testes Genéticos/métodos , Predisposição Genética para Doença/genética , Doenças Genéticas Inatas/genética , Testes Genéticos/história , Predisposição Genética para Doença/história , Genômica/métodos , Doenças Genéticas Inatas/história
2.
Arq. neuropsiquiatr ; 68(2): 317-319, Apr. 2010. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-545936

RESUMO

Intrauterine seizure is a rare event. Genetic predisposition and trauma are possible risk factors. OBJECTIVE: To review and comment on the historical description of intrauterine events of a bastard daughter of Dom Pedro I (Maria Isabel Alcântara Brasileira - 1830-1896). METHOD: Review of historical facts about the health of Dom Pedro I's daughter according to primary and secondary historical data. RESULTS: According to historical accounts, Dom Pedro I's daughter suffered trauma during the intrauterine period that provoked intrauterine seizures. At the age of eight years, she developed self-limited and benign generalized epilepsy. Like her father, she had mood problems and also learning difficulties. CONCLUSION: Dona Maria Isabel's own report does not shown sufficient evidence to support the diagnosis of post-traumatic intrauterine seizures. Nevertheless, her family history suggests a genetic basis for her epilepsy.


A convulsão intra-uterina é evento raro, sendo possíveis fatores de risco a genética e o traumatismo. OBJETIVO: Rever e comentar a descrição histórica de eventos intra-uterinas de uma filha bastarda de D. Pedro I (Maria Isabel Alcântara Brasileira - 1830-1896). MÉTODO: Revisão dos fatos históricos sobre a saúde da filha do D. Pedro I, de acordo com dados históricos primários e secundários. RESULTADOS: A filha de Dom Pedro I, de acordo com relatos históricos teria sofrido um traumatismo durante o período intra-uterino, o que provocou convulsões intra-uterinas. Na idade de oito anos a menina desenvolveu uma epilepsia generalizada limitada e benigna. Como seu pai, teve problemas do humor e, também, dificuldades de aprendizagem. CONCLUSÃO: O relato de Dona Maria Isabel não gera prova suficiente para sustentar o diagnóstico de convulsões intra-uterinas de origem traumática. Não obstante, seus antecedentes familiares sugerem uma base genética para sua epilepsia.


Assuntos
História do Século XIX , Humanos , Epilepsia/história , Brasil , Epilepsia/genética , Doenças Fetais/história , Predisposição Genética para Doença/história
3.
Arq. neuropsiquiatr ; 65(4b): 1256-1259, dez. 2007. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-477784

RESUMO

INTRODUCTION: Dom Pedro II, the Prince Heir and Emperor under regency, in a delicate period of the construction of the Brazilian nation, had convulsive seizures. OBJECTIVE: To investigate the convulsive seizures and related syndromes of Dom Pedro II and his family, besides the physicians in charge of the health care. METHOD: Narrative review based on primary and secondary sources. CONCLUSION: The scattered and self-limited convulsive seizures associated with physical and mental integrity favored a benign prognosis. Dom Pedro and his family presented rich history of epileptic seizures and febrile convulsion. This variety resembles the diagnosis of generalized epilepsy with febrile seizures plus that seems to be a combination of several syndromes with shared genetic susceptibility.


INTRODUÇÃO: Dom Pedro, o príncipe herdeiro e imperador sob regência, em período delicado da formação da nação brasileira, apresentou crises convulsivas que geraram preocupação para o país. OBJETIVO: Investigar a história da epilepsia de Dom Pedro II e da sua família e procurar identificar quais tipos de crises epilépticas estavam presentes, além dos médicos envolvidos com os cuidados de saúde. MÉTODO: Revisão narrativa baseada em fontes primárias e secundárias. CONCLUSÃO: As crises convulsivas esparsas e auto-limitadas associadas a higidez física e mental de Dom Pedro II sugerem um prognóstico benigno. A história de epilepsia idiopática e convulsões febris no imperador e em outros membros da sua família aponta para o diagnóstico mais provável de Epilepsia Generalizada com Convulsões Febris Plus que é determinada por uma combinação de alguns tipos de manifestações epilépticas com suscetibilidade genética compartilhada.


Assuntos
História do Século XIX , Epilepsia Generalizada/história , Pessoas Famosas , Convulsões Febris/história , Brasil , Predisposição Genética para Doença/história , Retratos como Assunto
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