RESUMO
O perfil da epidemia da Aids vem exigindo que se promova e implemente alternativas que, além de prevenir a entrada do HIV, facilitem a negociação de uso com o parceiro e possibilitem dupla proteção - contra as infecções transmitidas sexualmente, inclusive a Aids e contra a gravidez não desejada com o preservativo feminino. Objetivando verificar se a alta aceitabilidade inicial, descrita em outros estudos, é mantida na rotina de atendimento às diferentes populações vulneráveis foram monitorados, por 12 meses, 16 serviços do Sistema Único de Saúde da Grande São Paulo (7 serviços especializados em atendimento às doenças sexualmente transmissíveis inclusive Aids, 6 unidades básicas e 3 projetos comunitários). Foram incluidas no estudo 2469 mulheres, das quais 713 em serviços de atenção especializada às DST/Aids, 1417 em unidades básicas de saúde e 339 em projetos comunitários. A análise da continuidade de uso foi realizada por tábua de sobrevida Kaplan-Meier, teste log-rank e modelo de regressão de Cox. Observou-se que, ao final do seguimento, estavam em uso contínuo do preservativo feminino 14,38%(355) das mulheres. O tempo médio de uso foi de 3,55 meses. Os resultados evidenciaram que o tipo de serviço de dispensação do insumo e a frequência mensal de relações sexuais interferiram na continuidade de uso, de forma estatísticamente significante. O número de mulheres que iniciaram o uso do preservativo feminino nos diferentes tipos de serviços evidenciou que há uma demanda para alternativas de prevenção, e que é fundamenteal que se criem espaços onde elas possam ter acesso adequado a orientações e aos insumos.
Assuntos
Feminino , Humanos , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/prevenção & controle , Preservativos Femininos/provisão & distribuição , Preservativos Femininos , Estudos Longitudinais , Sistema Único de SaúdeRESUMO
O perfil da epidemia da Aids vem exigindo que se promova e implemente alternativas que, além de prevenir a entrada do HIV, facilitem a negociação de uso com o parceiro e possibilitem dupla proteção - contra as infecções transmitidas sexualmente, inclusive a Aids e contra a gravidez não desejada com o preservativo feminino. Objetivando verificar se a alta aceitabilidade inicial, descrita em outros estudos, é mantida na rotina de atendimento às diferentes populações vulneráveis foram monitorados, por 12 meses, 16 serviços do Sistema Único de Saúde da Grande São Paulo (7 serviços especializados em atendimento às doenças sexualmente transmissíveis inclusive Aids, 6 unidades básicas e 3 projetos comunitários). Foram incluidas no estudo 2469 mulheres, das quais 713 em serviços de atenção especializada às DST/Aids, 1417 em unidades básicas de saúde e 339 em projetos comunitários. A análise da continuidade de uso foi realizada por tábua de sobrevida Kaplan-Meier, teste log-rank e modelo de regressão de Cox. Observou-se que, ao final do seguimento, estavam em uso contínuo do preservativo feminino 14,38%(355) das mulheres. O tempo médio de uso foi de 3,55 meses. Os resultados evidenciaram que o tipo de serviço de dispensação do insumo e a frequência mensal de relações sexuais interferiram na continuidade de uso, de forma estatísticamente significante. O número de mulheres que iniciaram o uso do preservativo feminino nos diferentes tipos de serviços evidenciou que há uma demanda para alternativas de prevenção, e que é fundamenteal que se criem espaços onde elas possam ter acesso adequado a orientações e aos insumos.
Assuntos
Feminino , Humanos , Estudos Longitudinais , Preservativos Femininos/provisão & distribuição , Preservativos Femininos , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/prevenção & controle , Sistema Único de SaúdeAssuntos
Humanos , Fármacos Anti-HIV , Controle de Doenças Transmissíveis , Infecções Sexualmente Transmissíveis/epidemiologia , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Infecções por HIV/diagnóstico , Preservativos Femininos/provisão & distribuição , Preservativos/provisão & distribuição , Sistema Único de Saúde , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/prevenção & controle , Monitoramento Epidemiológico , Brasil/epidemiologia , Exposição Ocupacional/prevenção & controleRESUMO
Os autores avaliam a aceitabilidade do preservativo feminino em pacientes, atendidas em Hospital Publico do Estado de Säo Paulo. Analisam as vantagens e dificuldades relatadas pelas usuárias, propondo estratégias para reduzir fatores considerados näo satisfatorios, de forma a ampliar o número de usuárias e eventuais beneficios obtidos em relaçäo a indicadores da saúde da mulher