Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Pró-fono ; 18(3): 323-330, set.-dez. 2006. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-440654

RESUMO

TEMA: potenciais evocados auditivos do tronco encefálico (PEATEs) por condução óssea. OBJETIVO: avaliar a aplicabilidade clínica da pesquisa dos PEATEs por condução óssea, caracterizando a normalidade e determinando um protocolo de avaliação. MÉTODO: participaram deste estudo 22 indivíduos, na faixa etária entre 20 e 30 anos, sendo 14 do sexo feminino e 8 do sexo masculino, com audição normal (20dB NA). Os indivíduos foram avaliados por meio dos PEATEs por condução aérea e óssea (vibrador na fronte e mastóide). Equipamento EP25, Interacoustic; fone de inserção 3A; vibrador ósseo B-71; estímulo click. RESULTADOS: foi possível realizar a pesquisa dos PEATEs por condução óssea em todos os indivíduos avaliados. Os resultados demonstraram que o limiar eletrofisiológico obtido com o vibrador na fronte (32,69 ± 5,63 e 32,5 ± 7,07dB nHL) foi maior do que quando o vibrador foi posicionado na mastóide (25,00 ±7,33 e 30,00 ± 5,34dB nHL), tanto para o sexo feminino quanto para o sexo masculino, respectivamente. Assim, optou-se pelo posicionamento do vibrador na mastóide. O limiar eletrofisiológico obtido por condução óssea foi maior que o limiar por condução áerea, com diferença estatisticamente significante, nos sexos feminino e masculino, e com todos os indivíduos agrupados. Assim, faz-se necessária a utilização do fator de correção, que de acordo com os resultados deve ser de aproximadamente 10dB nHL. Os valores de normalidade para a função latência-intensidade da onda V no registro ipsilataral e contralateral diferem estatisticamente de acordo com o sexo feminino e masculino, devendo ser considerados separadamente. Para a normalidade do limiar eletrofisiológico por condução óssea adotou-se o valor de 26,81 ± 6,99 dB nHL. CONCLUSÃO: é possível realizar os PEATEs por condução óssea na prática clínica e em conjunto com os potenciais por condução aérea aumenta as possibilidades de um diagnóstico mais preciso quanto ao tipo de perda auditiva.


BACKGROUND: bone conduction auditory brainstem responses (ABR) in normal hearing individuals. AIM: to evaluate the clinical applicability of bone conduction ABR, characterizing normality and determining an assessment protocol. METHOD: participants of this study were 22 individuals with normal hearing (20dB NA), with ages between 20 and 30 years, 14 female and 8 male. All individuals were assessed using air and bone (vibrator positioned on the forehead and mastoid) conduction ABR. EP25 equipment, Interacoustic; 3A insertion phone; B-71 bone vibrator; click stimulus. RESULTS: it was possible to evaluate the bone conduction ABR in all individuals. The results demonstrate that the electrophysiological threshold obtained when the vibrator was positioned on the forehead (32.69 ± 5.63 and 32.5 ± 7.07dB nHL) was higher than that obtained when the vibrator was positioned on the mastoid (25.00 ± 7.33 and 30.00 ± 5.34dB nHL) for both genders respectively. For this reason the vibrator was positioned on the mastoid. The electrophysiological threshold obtained by bone conduction was higher than that obtained by air conduction for both genders and also when all individuals were grouped together. Thus it is necessary to use a correction factor, according to the results, of 10dB nHL. The latency-intensity values of the V wave in the ipsilateral and contralateral recordings differed statistically according to gender, and should be considered separately. The value of 26.81 ± 6.99dB nHL was adopted as being the normal threshold for bone conduction ABR. CONCLUSION: it is possible to evaluate bone conduction ABR in the clinical environment. These results, when considered along with the air conduction ABR, increase the chances of a more precise diagnosis regarding the type of hearing loss.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Limiar Auditivo/fisiologia , Condução Óssea/fisiologia , Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Encefálico/fisiologia , Perda Auditiva/diagnóstico , Vibração , Protocolos Clínicos , Eletrofisiologia , Testa/fisiologia , Modelos Estatísticos , Processo Mastoide/fisiologia , Fatores Sexuais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA