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1.
Reprod. clim ; 31(3): 163-168, 2016. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-882230

RESUMO

Objetivo: Avaliar por meio do teste de micronúcleo em células esfoliadas da mucosa oral a genotoxicidade de hormônios empregados na terapia de reposição hormonal (TRH). Material e métodos: Quarenta mulheres menopausadas foram selecionadas e distribuídas em quatro grupos de dez: G0 (não submetidas à TRH), G1 (TRH com estrógeno), G2 (TRH com estrógeno e progestágeno) e G3 (TRH com tibolona). Células esfoliadas da mucosa oral foram coletadas e processadas para análise, sob microscopia óptica, de danos cromossômicos (micronúcleos) e de apoptose, inferida pelo somatório de alterações nucleares degenerativas (picnose, cariorréxis e cromatina condensada). Duas mil células foram analisadas por participante. A análise estatística foi feita com o uso do teste condicional para comparação de proporções em situação de eventos raros. Resultados: A frequência de micronúcleo não diferiu entre os grupos (p > 0,05). As alterações nucleares indicativas de apoptose foram significativamente mais altas entre as mulheres do G0 em relação às dos demais grupos (p < 0,01). Os grupos submetidos à TRH não diferiram quanto à ocorrência de apoptose (p > 0,05). Conclusões: Esses resultados indicam que, tal como avaliado neste estudo, a TRH não induz danos cromossômicos. Entretanto, devido ao efeito antiapoptótico, permite a proliferação de células geneticamente danificadas, está assim potencialmente associada ao processo de transformação maligna.(AU)


Objective: To evaluate through the micronucleus test in exfoliated cells of oral mucosa the genotoxicity of hormones used in hormone replacement therapy (HRT). Material and methods: Forty postmenopausal women were selected and divided into four groups of ten: G0 (not submitted to HRT), G1 (HRT with estrogen), G2 (HRT with estrogen and progestogen) and G3 (HRT with tibolone). Exfoliated cells of oral mucosa were collected and processed for analysis of chromosomal damage (micronuclei) and apoptosis, inferred by the sum of nuclear degenerative alterations (picnosis, cariorréxis and condensed chromatin). Two thousand cells were analyzed by participant. Statistical analysis was performed using the conditional test to compare proportions in a situation of rare events. Results: The frequency of micronuclei did not differ between groups (p > 0.05). Apoptotic cells were significantly higher among women from G0 when compared to the other groups (p < 0.01). The groups submitted to HRT did not differ in apoptosis occurrence (p > 0.05). Conclusions: These results indicate that, as assessed in this study, TRH does not induce chromosomal damage, however, due to the anti-apoptotic effect, cells genetically damaged can proliferate, favoring the malignant transformation process.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Apoptose , Estrogênios/toxicidade , Genotoxicidade , Terapia de Reposição Hormonal/estatística & dados numéricos , Progesterona/toxicidade
2.
Bol. Centro Biol. Reprod ; 26(1/2): 63-56, 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-586322

RESUMO

A progesterona (p) é um dos hormônios usados como contraceptivo durante a lactação humana, porém desconhecem-se estudos realizados com o propósito de avaliar, em animais de laboratório, o potencial tóxico sobre o desenvolvimento de crias. Neste trabalho avalia-se, em crias de ratas, amamentadas por mães tratadas com progesterona durante a lactação: o desenvolvimento físico aos 90 dias de vida, a capacidade reprodutiva e o desenvolvimento da gestação. Ratas lactando foram tratadas com P (1 mg/ dia/8 dias / via subcutânea) (grupo �ra�ado) ou com óleo de oliva (0,1 ml /dia / 8 dias / via subcutânea) (grupo controle). As crias foram desmamadas aos 24 dias e distribuídas em grupos para os seguintes estudos (a) morfometria aos 90 dias; (b) capacidade reprodutiva (c) evolução da geração. Para o ítem a avaliaram-se: peso corporal, de fígado, de rins, dos pulmões e dos cérebros; medidas do comprimento do corpo, da cauda, amplitude e distância inter-auricular. Para o ítem b estudaram-se: peso da gestante no 1º, 10º e 21º dias; número de fetos vivos, mortos e reabsorções no 21º dia de gestação. Peso de ovários e número de corpos lúteos. Para o ítem c foram analisados os pesos maternos nos dias 1º, 16º, 18º e 20º. Os animais foram sacrificados em lotes nos dias 16, 18 e 20 de gestação. Nestas datas foram obtidos, peso de ovários maternos e número de corpos lúteos por ovários; número de fetos vivos, mortos e reabsorções. Peso e comprimento dos fetos. As únicas alterações ocorreram em machos de F1 do grupo tratado que apresentaram distância interauricular, amplitude e peso renal inferiores (p < 0.01) aos controles. Mas os dados não são conclusivos. A conclusão do trabalho é de que nas doses utilizadas, as crias de ratas tratadas com progesterona não parecem diferir crias de grupo controle quanto ao desenvolvimento físico e à capacidade reprodutiva.


Assuntos
Animais , Feminino , Ratos , Lactação , Ratos Wistar/crescimento & desenvolvimento , Reprodução , Anticoncepção/métodos , Progesterona/toxicidade
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