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1.
Fisioter. pesqui ; 20(1): 90-96, mar. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-674306

RESUMO

Esta revisão teve como objetivo analisar os recursos e sua eficácia na reabilitação do assoalho pélvico no tratamento dos prolapsos genitais e incontinência urinária. As buscas foram realizadas nas bases de dados MEDLINE/PubMed, LILACS/SciELO e Biblioteca Cochrane. Foram encontrados 886 artigos, dos quais foram utilizados 34 estudos clínicos relevantes que respondiam às perguntas construídas pelos autores. Os estudos analisados mostraram que o treinamento do assoalho pélvico pode ser usado no tratamento dos prolapsos, porém são necessários mais estudos randomizados para sustentar essa evidência. Para a incontinência urinária a reabilitação do assoalho pélvico é eficiente e deve ser o tratamento de primeira escolha.


This review aimed to assess the capabilities and effectiveness of pelvic floor rehabilitation in the treatment of genital prolapse and urinary incontinence. The research was conducted in MEDLINE/PubMed, LILACS/SciELO and Cochrane Library. There were found 886 articles, of which were used 34 relevant clinical trials that answered the questions constructed by the authors. The studies analyzed showed that pelvic floor training can be used in prolapse treatment, but further randomized studies are necessary to support this evidence. For urinary incontinence pelvic floor, rehabilitation is effective and should be the treatment of first choice.


Esta revisión tiene como objetivo analizar los recursos y su eficacia en la rehabilitación del suelo pélvico en el tratamiento de los prolapsos genitales y la incontinencia urinaria. Las búsquedas fueron realizadas en las bases de datos Medline/Pubmed, LILACS/SciELO y Cochrane. Fueron encontrados 886 artículos, de los cuales fueron utilizados 34 estudios clínicos relevantes y que respondían las preguntas construidas por los autores. Los estudios analizados mostraron que el entrenamiento del suelo pélvico puede ser usado en el tratamiento de los prolapsos, sin embargo, son necesarios más estudios randomizados para sustentar esta evidencia. Para la incontinencia urinaria la rehabilitación del suelo pélvico es eficiente y debe ser el tratamiento de primera opción.


Assuntos
Humanos , Feminino , Terapia por Exercício , Incontinência Urinária/prevenção & controle , Força Muscular , Diafragma da Pelve , Prolapso de Órgão Pélvico/reabilitação , Prolapso de Órgão Pélvico/terapia , Literatura de Revisão como Assunto , Mulheres
2.
Fisioter. pesqui ; 19(4): 309-313, Oct.-Dec. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-662486

RESUMO

Sobrepeso e obesidade são relatados como importantes fatores de risco para desenvolvimento de disfunções do assoalho pélvico (AP) feminino. Assim, objetivou-se averiguar o índice de massa corporal (IMC) de mulheres com disfunções do AP que procuraram tratamento fisioterapêutico, e comparar com as estatísticas nacionais. Trata-se de um estudo observacional. Foram avaliados os prontuários de mulheres com disfunções do AP atendidas pelo Setor de Fisioterapia no período de 2004 à 2010, e incluídas todas as mulheres com a presença de algum sintoma de disfunção do AP. Calculou-se o IMC de 312 mulheres com disfunção do AP. A média de IMC foi de 28,1 kg/m2. Dessas mulheres, cerca de 70% apresentavam sobrepeso ou obesidade, resultado maior do que o índice nacional de 59%. A base fisiopatológica da relação entre obesidade e disfunções do AP está na correlação entre o IMC e a pressão intra-abdominal. A identificação do sobrepeso e da obesidade deve fazer parte dos programas de reabilitação do AP, uma vez que a redução do peso corporal pode contribuir para redução da severidade da disfunção. Com o presente estudo observa-se que as mulheres que procuram tratamento fisioterapêutico para disfunções do AP apresentam índice de obesidade maior do que a população feminina nacional.


Overweight and obesity are reported as important risk factors for developing of female pelvic floor (PF) dysfunction. Thus, the objective was to verify the body mass index (BMI) of women with PF dysfunctions who sought physiotherapy treatment, and comparing it with national statistics. This is an observational study. There were evaluated the records of women with PF dysfunctions served by the Physiotherapy Service from 2004 to 2010, and included all women with the presence of any symptom of PF dysfunction. It was calculated the BMI of 312 women with PF dysfunction. The BMI mean was 28.1 kg/m2. Approximately 70% of these women were overweight or obese, a value higher than the national rate of 59%. The pathophysiological basis of the relationship between obesity and PF dysfunction is the correlation between BMI and intra-abdominal pressure. The identification of overweight and obesity should be part of the rehabilitation programs of the PF, since the reduction in body weight can contribute by reducing the severity of the disorder. With the present study it was observed that women seeking physiotherapy treatment for PF dysfunction have higher rates of obesity than the national female population.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Índice de Massa Corporal , Diafragma da Pelve/fisiopatologia , Músculo Liso/fisiopatologia , Obesidade , Sobrepeso , Modalidades de Fisioterapia , Prolapso de Órgão Pélvico/reabilitação , Fatores de Risco
3.
Femina ; 39(8): 387-393, ago. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-613330

RESUMO

O câncer de colo uterino se apresenta como a segunda neoplasia maligna mais comum entre as mulheres no mundo. Seu tratamento consiste principalmente por histerectomia radical e dissecção dos linfonodos pélvicos, associada à quimioterapia e radioterapia nos estágios mais avançados da doença. Em consequência deste tratamento, podem aparecer as disfunções dos músculos do assoalho pélvico, principalmente por lesão nervosa. Contudo, objetivou-se, nesta revisão, identificar as disfunções do assoalho pélvico após o tratamento do câncer de colo uterino. Realizou-se revisão bibliográfica de estudos publicados de 2000 a 2010 nas bases de dados Medline, PubMed, PEDro, SciELO e Lilacs. Observou-se que sintomas urinários, intestinais e sexuais estão presentes após o tratamento do câncer de colo uterino. Dentre os sintomas urinários, estão presentes a incontinência urinária de esforço, a incontinência urinária mista, sintomas relacionados à hiperatividade da bexiga, ocorrendo a urgeincontinência, o aumento da frequência urinária, a noctúria e a urgência miccional. No que tange aos sintomas sexuais, pode-se observar que dispareunia, vaginismo, diminuição e/ou falta da lubrificação vaginal, excitação e orgasmo também ocorrem após o tratamento do câncer de colo uterino. Como sintomas intestinais, ocorreram a diarreia, a constipação e a incontinência anal. A fisioterapia sabidamente trata essas disfunções, fora do contexto do câncer de colo uterino, com elevadas taxas de sucesso e, por isso, o fisioterapeuta poderia auxiliar na reabilitação após o tratamento do câncer de colo uterino, se fosse inserido na equipe. Assim, torna-se cada vez mais importante a inclusão deste profissional nas equipes multidisciplinares


The cervical cancer appears as the second most common neoplasm malignancy among women worldwide. Its treatment consists mainly on radical hysterectomy and pelvic lymph node dissection, associated with chemotherapy and radiotherapy in advanced stages of the disease. As a result of this treatment, dysfunctions of the pelvic floor muscles, mainly for nerve injury, may appear. However, the purpose was to identify the pelvic floor dysfunctions after treatment of cervical cancer. We conducted a literature review of studies published from 2000 to 2010 in Medline, PubMed, PEDro, SciELO, and Lilacs. It was observed that urinary, bowel, and sexual symptoms are present after treatment of the cervical cancer. Among the urinary symptoms, the following are present: stress urinary incontinence, mixed urinary incontinence, symptoms of overactive bladder, urge-incontinence, increased urinary frequency, nocturia, and urgency. With respect to sexual symptoms, dyspareunia, vaginismus, reduced and/or lack of vaginal lubrication, arousal and orgasm also occur after treatment of cervical cancer. As intestinal symptoms, there were diarrhea, constipation, and anal incontinence. Physical therapy successfully treats these disorders, outside the context of the cervical cancer, with high success rates, and, therefore, the therapist could help in the rehabilitation after treatment of the cervical cancer, if he/she was inserted in the team. Thus, it becomes increasingly important to include this professional in multidisciplinary teams


Assuntos
Humanos , Feminino , Disfunções Sexuais Fisiológicas/etiologia , Disfunções Sexuais Fisiológicas/reabilitação , Distúrbios do Assoalho Pélvico/etiologia , Distúrbios do Assoalho Pélvico/reabilitação , Neoplasias do Colo do Útero/complicações , Modalidades de Fisioterapia , Prolapso de Órgão Pélvico/etiologia , Prolapso de Órgão Pélvico/reabilitação , Terapia por Exercício/métodos , Diafragma da Pelve/fisiopatologia , Incontinência Fecal/etiologia , Incontinência Urinária/etiologia
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