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1.
Belo Horizonte; s.n; 2017. 133 p.
Tese em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-943105

RESUMO

O Herpes simples tipo 1 (HSV-1) é um vírus neurotrópico que causa sintomas brandos mas também, em alguns casos, cegueira e encefalite. Estudos anteriores demonstraram que a resposta imune contra o HSV-1 ocorre principalmente no gânglio trigêmeo (GT) e que os receptores do tipo Toll 2 e 9 (TLR2/9) são importantes na mediação desta resposta. Adicionalmente, foi evidenciado que a enzima iNOS (óxido nítrico sintase) e a interleucina 1 beta (IL-1β) têm papel essencial na defesa contra a infecção por HSV-1. Assim, o presente trabalho teve como objetivo identificar as principais células responsáveis pela produção de iNOS e IL-1β, bem como, avaliar outras importantes células e moléculas que podem ou não dependerem dos receptores TLR2/9 para mediar a resposta imune contra o HSV-1. Para tanto, camundongos C57BL/6 (selvagens, WT) e TLR2/9-/- foram infectados por via intranasal com 1 x 106 p.f.u. de HSV-1. Para análise das populações de células, suspensões celulares do GT e baço de animais WT e TLR2/9-/-, infectados e não infectados, foram obtidas e analisadas por citometria de fluxo. A porcentagem de células produtoras de iNOS, IL-1β, granzima B e perforina também foi determinada por citometria de fluxo. Os mRNAs das quimiocinas MCP-1 (proteína quimiotática de monócitos 1) e IP-10 (proteína 10 induzida por interferon gama (IFN-γ)) foram quantificados no pulmão e na traqueia por PCR em tempo real. A quimiocina MCP-1 também foi quantificada em nível de proteína, contudo, por Cytometric Bead Array (CBA) no GT, baço, linfonodo e pulmão.


As expressões dos transcritos de IL-1β, dos IFNs do tipo I, das interleucinas 5 e 10 (IL-5 e IL-10) e da granzima B foram quantificados por real time PCR. Os resultados indicam que as células dendríticas (DCs) e os monócitos/macrófagos (Mo/Mɸ) são as principais células produtoras de IL-β e iNOS, respectivamente, e que, junto com os IFNs do tipo I, são essenciais para a resposta imune contra o HSV-1. Além disso, demonstramos que a granzima B produzida por linfócitos T CD8+ e células NK e, as quimiocinas MCP-1 e IP-10 são também importantes para esta resposta imune. Do mesmo modo, nossos dados indicam que os níveis substanciais de MCP-1, IP-10 e granzima B ou são TLR-independentes ou regulados por estes receptores no GT de camundongos TLR2/9-/- infectados. Assim, nossos dados fornecem forte evidência de que as respostas mediadas por DCs, Mo/Mɸ, NK e linfócitos T CD8+ através da produção de IL-1β, iNOS e granzima B, respectivamente, em conjunto com a precoce produção dos IFNs do tipo I no início da infecção, são cruciais para a defesa do hospedeiro contra o HSV-1.


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Herpes Simples/prevenção & controle , Imunidade Inata/imunologia , Receptores Toll-Like/uso terapêutico
2.
Belo Horizonte; s.n; 2009. 103 p. ilus.
Tese em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-937950

RESUMO

Desde sua descoberta, os receptores do tipo Toll (TLRs) têm sido envolvidos em quase todas as doenças que afetam a saúde humana. Seu papel na proteção contra vários patógenos, incluindo protozoários está bem estabelecido. Entretanto, pouco se sabe sobre o papel dos TLRs na malária. No presente estudo, investigamos o papel dos TLRs. durante a malária murina e humana. Nossos resultados mostraram que camundongos com deficiência para MyD88, um adaptador essencial para a sinalização dos TLRs, produzem níveis de citocinas pró-inflamatórias significativamente menores e apresentam sintomas mais amenos durante a infecção por Plasmodium chabaudi. Entretanto, estes animais retêm a capacidade de controlar a parasitemia sugerindo que os TLRs possuam um papel na patogênese e não na proteção contra a malária. Posteriormente, mostramos que ambas, a infecção natural humana por P. falciparum e a experimental murina por P. chabaudi, aumentam a expressão e a responsividade dos TLRs nas células do sistema imune inato. O estado hiper-responsivo das células durante a malária é derivado da ativação de TLR9 e a produção de IFN por células T, levando a uma alta susceptibilidade ao choque séptico durante a malária aguda. Finalmente, em colaboração com a EISAI Research Institute, desenvolvemos um antagonista de TLR9 e testamos seu efeito na Malária Cerebral (CM), uma das manifestações clínicas mais graves da malária. O tratamento oral com este composto inibiu os sintomas, tais como. extravasamento vascular cerebral, protegendo camundongos da morte por CM. Em conjunto, nossos resultados mostram um importante papel dos TLRs, especialmente TLR9, na patogênese da malária e que a intervenção na função destes receptores é uma potencial quimioterapia anti-inflamatória contra essa doença


Assuntos
Humanos , Animais , Cobaias , Camundongos , Imunidade Inata/imunologia , Malária/imunologia , Plasmodium falciparum/parasitologia , Receptores de Citocinas/uso terapêutico , Receptores Toll-Like/uso terapêutico
3.
Belo Horizonte; s.n; 2009. 103 p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-658713

RESUMO

Desde sua descoberta, os receptores do tipo Toll (TLRs) têm sido envolvidos em quase todas as doenças que afetam a saúde humana. Seu papel na proteção contra vários patógenos, incluindo protozoários está bem estabelecido. Entretanto, pouco se sabe sobre o papel dos TLRs na malária. No presente estudo, investigamos o papel dos TLRs. durante a malária murina e humana. Nossos resultados mostraram que camundongos com deficiência para MyD88, um adaptador essencial para a sinalização dos TLRs, produzem níveis de citocinas pró-inflamatórias significativamente menores e apresentam sintomas mais amenos durante a infecção por Plasmodium chabaudi. Entretanto, estes animais retêm a capacidade de controlar a parasitemia sugerindo que os TLRs possuam um papel na patogênese e não na proteção contra a malária. Posteriormente, mostramos que ambas, a infecção natural humana por P. falciparum e a experimental murina por P. chabaudi, aumentam a expressão e a responsividade dos TLRs nas células do sistema imune inato. O estado hiper-responsivo das células durante a malária é derivado da ativação de TLR9 e a produção de IFN por células T, levando a uma alta susceptibilidade ao choque séptico durante a malária aguda. Finalmente, em colaboração com a EISAI Research Institute, desenvolvemos um antagonista de TLR9 e testamos seu efeito na Malária Cerebral (CM), uma das manifestações clínicas mais graves da malária. O tratamento oral com este composto inibiu os sintomas, tais como. extravasamento vascular cerebral, protegendo camundongos da morte por CM. Em conjunto, nossos resultados mostram um importante papel dos TLRs, especialmente TLR9, na patogênese da malária e que a intervenção na função destes receptores é uma potencial quimioterapia anti-inflamatória contra essa doença


Assuntos
Humanos , Animais , Cobaias , Camundongos , Imunidade Inata/imunologia , Malária/imunologia , Plasmodium falciparum/parasitologia , Receptores Toll-Like/uso terapêutico , Receptores de Citocinas/uso terapêutico
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