RESUMO
OBJETIVO: O papel da função tireoidiana nas doenças depressivas é pouco claro. Embora existam algumas evidências de que discretas alterações tireoidianas predisponham a casos de depressão, as anormalidades específicas envolvendo a tireóide e os quadros depressivos permanecem pouco conhecidas. Serão destacados nesta revisão os principais achados envolvendo os quadros depressivos e a função tireoidiana, com especial atenção na participação das monoaminas cerebrais nesta relação. MÉTODO: Foram realizados levantamento no sistema Medline e na literatura. RESULTADOS: Existem evidências de atividade alterada do eixo hipotálamo-hipófise-tireóide (HHT) em alguns casos de depressão, que incluem: aumento dos níveis de T4, resposta alterada do TSH pós-estímulo com TRH, presença de anticorpos antitireoidianos e concentração elevada de TRH no LCR. A relação entre estas anormalidades, as principais monoaminas cerebrais e os subtipos de quadros depressivos é complexa e ainda não permite o estabelecimento de hipóteses diretas de compreensão. CONCLUSÕES: Após anos de pesquisas, permanece pouco esclarecida a importância da relação entre o eixo HHT e as depressões, assim como os mecanismos subjacentes às alterações tireoidianas encontradas nos pacientes deprimidos. Portanto, mais pesquisas serão necessárias para uma melhor compreensão do papel do eixo HHT na patogênese e no tratamento dos quadros depressivos.
Assuntos
Humanos , Monoaminas Biogênicas/metabolismo , Transtorno Depressivo/etiologia , Doenças da Glândula Tireoide/psicologia , Encéfalo/metabolismo , Transtorno Depressivo/fisiopatologia , Sistema Hipotálamo-Hipofisário/fisiopatologia , Sistema Hipófise-Suprarrenal/fisiopatologia , Receptores do Hormônio Liberador da Tireotropina/metabolismo , Serotonina/fisiologia , Doenças da Glândula Tireoide/metabolismo , Doenças da Glândula Tireoide/fisiopatologia , Tireotropina/metabolismo , Tiroxina/metabolismo , Tri-Iodotironina/metabolismoRESUMO
Mediante una batería neuroendocrina que incluye la prueba de supresión por dexamotasona, la prueba de estimulación con TRH y respuestas hormonales a apomorfina (PRL, GU, ACTH y cortisol) se estudian 86 pacientes hospitalizados, sin medicación, con los diagnósticos según DSM-IV con Depresión Mayor, esquizofrenia y trastorno esquizoafectivo y 18 controles. Se establecen las diferencias hormonales de los diversos grupos clínicos mediante el análisis factorial de correspondencia, lo que permite formular las posibles procesos fisiopatológicos subyacentes y la identificación de terapias farmacológicas apropiadas. Los resultados sugieren una disregulación cronobiológica del eje hipotálamo-hipófisis-tiroides en la depresión y una disregulación dopaminérgica en presencia de síntomas psicóticos productivos