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1.
Arq. bras. oftalmol ; 73(1): 16-21, Jan.-Feb. 2010. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-546042

RESUMO

PURPOSE: To describe the features and outcomes of patients with AIDS-related cytomegalovirus retinitis after highly active antiretroviral therapy availability. METHODS: Retrospective chart review of 30 consecutive patients (44 eyes) with AIDS and newly diagnosed, active AIDS-related cytomegalovirus retinitis, examined from January 2005 to December 2007. RESULTS: The mean age was 34.8 years, 18 patients (60.0 percent) were male and median duration of AIDS was 90 months. Nineteen patients (63.3 percent) had evidence of highly active antiretroviral therapy failure and median CD4+ lymphocyte count was 12.5 cells/µl. Visual acuity at presentation was 20/40 or better in 27 eyes (61.4 percent). Retinitis involved Zone 1 in 13 eyes (39.5 percent). Despite specific anti-AIDSrelated cytomegalovirus therapy, 16 eyes (36.4 percent) presented relapse of retinitis and 10 eyes (22.7 percent) lost at least three lines of vision. When compared to highly active antiretroviral therapy responsive patients, eyes of highly active antiretroviral therapy failure patients were more likely to develop relapse of retinitis (p=0.03) and loss of at least three lines of vision (p=0.03). CONCLUSION: The patients in this series are essentially young men with longstanding AIDS, non-responsive to highly active antiretroviral therapy and with a similar immunological profile as noted before highly active antiretroviral therapy era. These findings have implications for the management of the disease and confirm the magnitude of rational periodic screening after diagnosis of AIDS.


OBJETIVO: Descrever as características e evolução clínica de pacientes com retinite por citomegalovírus relacionada à AIDS após o advento da terapia antirretroviral potente. MÉTODOS: Estudo retrospectivo dos prontuários de 30 pacientes consecutivos (44 olhos) com AIDS e retinite por citomegalovírus ativa recém-diagnosticada, atendidos entre janeiro de 2005 e dezembro de 2007. RESULTADOS: A idade média dos pacientes foi de 34,8 anos, 18 pacientes (60,0 por cento) eram do sexo masculino e a mediana do tempo de diagnóstico de AIDS era 90 meses. Dezenove pacientes (63,3 por cento) apresentavam evidência de falência da terapia antirretroviral potente e a mediana da contagem de linfócitos T CD4+ era 12,5 células/µl. A acuidade visual inicial era melhor ou igual a 20/40 em 27 olhos (61,4 por cento). A retinite acometia a Zona 1 em 13 olhos (39,5 por cento). Apesar da terapia antirretinite por citomegalovírus específica, 16 olhos (36,4 por cento) apresentaram recidiva da retinite e 10 olhos (22,7 por cento) perderam pelo menos três linhas de visão. Quando comparado aos de pacientes com boa resposta à terapia antirretroviral potente, olhos de pacientes com falência à terapia antirretroviral potente apresentaram mais recidiva da retinite (p=0,03) e perda de pelo menos três linhas de visão (p=0,03). CONCLUSÃO: Os pacientes nesta série são essencialmente homens jovens com longo tempo de diagnóstico de AIDS, má resposta à terapia antirretroviral potente e com um perfil imunológico semelhante ao encontrado antes do advento da terapia antirretroviral potente. Estes achados têm implicações no manejo da doença e confirmam a importância da triagem periódica e racional após o diagnóstico de AIDS.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/tratamento farmacológico , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade , Retinite por Citomegalovirus/tratamento farmacológico , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/imunologia , /imunologia , Retinite por Citomegalovirus/imunologia , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Resultado do Tratamento , Acuidade Visual
2.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 49(4): 215-219, Jul.-Aug. 2007.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-460227

RESUMO

BACKGROUND: Before the introduction of highly active antiretroviral therapy (HAART), CMV retinitis was a common complication in patients with advanced HIV disease and the therapy was well established; it consisted of an induction phase to control the infection with ganciclovir, followed by a lifelong maintenance phase to avoid or delay relapses. METHODS: To determine the safety of CMV maintenance therapy withdrawal in patients with immune recovery after HAART, 35 patients with treated CMV retinitis, on maintenance therapy, with CD4+ cell count greater than 100 cells/mm³ for at least three months, but almost all patients presented these values for more than six months and viral load < 30000 copies/mL, were prospectively evaluated for the recurrence of CMV disease. Maintenance therapy was withdrawal at inclusion, and patients were monitored for at least 48 weeks by clinical and ophthalmologic evaluations, and by determination of CMV viremia markers (antigenemia-pp65), CD4+/CD8+ counts and plasma HIV RNA levels. Lymphoproliferative assays were performed on 26/35 patients. RESULTS: From 35 patients included, only one had confirmed reactivation of CMV retinitis, at day 120 of follow-up. No patient returned positive antigenemia tests. No correlation between lymphoproliferative assays and CD4+ counts was observed. CONCLUSION: CMV retinitis maintenance therapy discontinuation is safe for those patients with quantitative immune recovery after HAART.


Antes da introdução da terapia anti-retroviral altamente efetiva (HAART), a retinite por CMV era uma complicação comum em pacientes com doença por HIV avançada e a terapia era bem estabelecida e consistia em uma fase de indução com ganciclovir para controlar a infecção, seguida por uma manutenção por toda a vida, para evitar e retardar as recidivas. Para determinar a segurança da retirada da terapia de manutenção para retinite por citomegalovírus em pacientes com recuperação imunológica após o HAART, 35 pacientes com retinite por CMV tratados com terapia de manutenção, com contagem de células CD4+ maiores que 100 células/mm³ por no mínimo três meses, mas a maioria dos pacientes apresentava esses valores por mais de seis meses e carga viral < 30.000 cópias/mL, foram avaliados prospectivamente para a recorrência de doença por CMV. A terapia de manutenção foi retirada na inclusão e os pacientes foram monitorados no mínimo 48 semanas por avaliações clínicas e oftalmológicas e pela determinação de marcadores de viremia para CMV (antigenemia). Contagens de CD4+ e CD8+ e níveis de RNA de HIV no plasma. Métodos linfoproliferativos foram realizados em 26/35 pacientes. RESULTADOS: Dos 35 pacientes incluídos no estudo, somente um teve reativação da retinite por CMV confirmada, no dia 120 do seguimento. Nenhum paciente teve testes de antigenemia positivos. Nenhuma correlação entre os ensaios linfoproliferativos e contagens de CD4+ foi observada. CONCLUSÃO: Descontinuação da terapia de manutenção para retinite por CMV é segura para aqueles pacientes com recuperação imune quantitativa após HAART.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/tratamento farmacológico , Fármacos Anti-HIV/uso terapêutico , Retinite por Citomegalovirus/tratamento farmacológico , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/imunologia , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/virologia , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade , Retinite por Citomegalovirus/imunologia , Retinite por Citomegalovirus/virologia , Citomegalovirus/imunologia , Seguimentos , Estudos Prospectivos , Carga Viral
3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 50(3): 320-323, jul.-set. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-384466

RESUMO

OBJETIVO: Descrever uma série de casos de retinite pelo citomegalovírus (CMV), na população pediátrica infectada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), em tratamento com inibidores de protease e inibidores da transcriptase reversa (HAART), que apresentaram falência terapêutica e ausência de resposta aos antivirais utilizados no tratamento do CMV. MÉTODOS: Três pacientes pediátricos portadores da síndrome da imunodeficiência humana (AIDS), em tratamento com HAART, foram submetidos a exame oftalmológico em um centro universitário de referência - UNIFESP. RESULTADOS: Os três pacientes do sexo masculino apresentavam média de idade de seis anos (variando entre 10 meses e 13 anos) e todos pertenciam à classificação C3 (CDC - Atlanta - EUA 1994). A média obtida entre a contagem de linfócitos CD4+ dos três casos foi de 67 cel/mm (variando entre 43 - 98 cel/mm ); e a média da carga viral foi de 190.000 cópias/ml (variando entre 53.600 - 460.000 cópias/ml). Os três pacientes desenvolveram resistência ao uso dos antiretrovirais análogos de nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa e aos inibidores de protease (HAART), e em todos os casos foram utilizados antivirais específicos para o tratamento da retinite pelo CMV sem sucesso. CONCLUSÕES: Os benefícios obtidos desde a introdução da era HAART são, sem dúvida, sem precedentes dentro do quadro evolutivo da AIDS. O início da falência terapêutica observado com relação às drogas do HAART tem colaborado de maneira decisiva para o surgimento de casos de retinite pelo CMV tão agressivos quanto os observados na era pré-HAART. O exame de rotina para pacientes pediátricos torna-se fundamental, tanto pela escassez de estudos realizados neste grupo específico, quanto pela importância de seu prognóstico visual.


Assuntos
Humanos , Masculino , Lactente , Criança , Adolescente , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/tratamento farmacológico , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/tratamento farmacológico , Retinite por Citomegalovirus/imunologia , Farmacorresistência Viral Múltipla , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/complicações , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/imunologia , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/complicações , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/imunologia , Retinite por Citomegalovirus/etiologia , Relação Dose-Resposta a Droga , Evolução Fatal , Inibidores da Protease de HIV/uso terapêutico , Inibidores da Transcriptase Reversa/uso terapêutico , Carga Viral
4.
Rev. mex. oftalmol ; 74(1): 17-20, ene.-feb. 2000. ilus, CD-ROM
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-294994

RESUMO

La retinitis por citomegalovirus es una complicación frecuente y seria en enfermedades caracterizadas por cursar con inmunosupresión. En este articulo, los autores presentan los hallazgos clínicos de la retinitis por citomegalovirus en 2 pacientes inmunocomprometidos. El primero con enfermedad de Hodgkin, y el segundo con un transplante renal, ambos VIH negativos.


Assuntos
Animais , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Retinite por Citomegalovirus/imunologia , Terapia de Imunossupressão/efeitos adversos , Doença de Hodgkin/imunologia , Transplante de Rim/imunologia
5.
Arq. bras. oftalmol ; 61(1): 91-3, jan.-fev. 1998. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-207969

RESUMO

Objetivo: Retinite causada por citomegalovirus (CMV) é uma complicaçäo amplamente reconhecida da doença avançada devido a infecçäo pelo vírus da imunodeficiência (HIV), podendo também ocorrer outras causas de imunossupressäo. Descrevemos três casos de retinite por CMV em pacientes imunossuprimidos sem infecçäo pelo HIV. Métodos: apresentamos as características clínicas da retinite pelo CMV em três pacientes com imunossupressäo relacionada a glomerulonefrite, leucemia associada a transplante de medula óssea e transplante renal. Resultados: A retinite por CMV era unilateral e a mácula esteve envolvida em todos os casos. O primeiro paciente desenvolveu retinite pelo CMV em um olho que cicatrizou após a descontinuaçäo da terapia imunossupressora e um ..


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Retinite por Citomegalovirus/imunologia , HIV/imunologia
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