RESUMO
Os autores inicialmente apresentam dados de consensos nacionais e internacionais sobre os valores normais da pressäo arterial, conceituando a hipertensäo arterial de acordo com os critérios atuais para o diagnóstico preciso da doença, considerando a distribuíçäo dos valores tensionais na populaçäo geral e as lesöes da hipertensäo arterial sobre os órgäos-alvo, bem como os fatores de risco cardiovascular associados. O tratamento näo farmacológico deve ser aplicado a todos os pacientes, com base na modificaçäo do estilo de vida a fim de reduzir ou eliminar os fatores de risco para a hipertensäo arterial e para as doenças cardiovasculares, incluindo a reduçäo do peso corporal, diminuíçäo da ingestäo de sódio, aumento da ingestäo de potássio, reduçäo de bebidas alcoólicas, realizaçäo de exercícios físicos, abandono do tabagismo, controle das dislipidemias e do diabetes e evitar o uso de drogas que possam aumentar a pressäo arterial. No tratamento farmacológico, os autores tecem comentários sobre a monoterapia e as associaçöes, apresentando o grupo de agentes utilizados: diuréticos, simpatolíticos (incluindo beta-bloqueadores), bloqueadores dos canais de cálcio, inibidores da enzima conversora da angiotensina, antagonistas dos receptores da angiotensina; mensionam os agentes de cada grupo, salientando as açöes farmacológicas, principais características, efeitos adversos, benefícios e detalhes sobre a utilizaçäo desses agentes na prática clínica.(au)