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Intervalo de ano
1.
Rev. bras. cardiol. (Impr.) ; 24(4): 225-232, jul.-ago. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-605500

RESUMO

Fundamentos: O atendimento a pacientes com arritmia cardíaca constitui um desafio devido à diversidade de apresentações clínicas e eletrocardiográficas. Apesar da presença de protocolos de atendimento mundialmente aceitos, estes não contemplam o impacto da prevalência das arritmias que pode ser variável, com implicações no treinamento e na manutenção das habilidades dos médicos que atuam nas salas de emergência. Objetivo: Avaliar o atendimento da arritmia cardíaca em sala de emergência de hospital universitário terciário, caracterizando a população atendida, identificando a prevalência de arritmias cardíacas apresentadas, a evolução dos pacientes e a eficácia da terapêutica empregada. Métodos: Foram incluídos prospectivamente todos os pacientes com idade superior a 12 anos, sem afecção traumática, cujo atendimento era devido a episódio agudode arritmia cardíaca. Os pacientes foram registrados através do preenchimento de ficha específica e realizados documentação e diagnóstico eletrocardiográficos. Todos os pacientes tiveram documentação ecocardiográfica da fração de ejeção após resolução do evento arritmogênico. Resultados: Foram estudados 182 pacientes (50% do sexo masculino com média de idade de 64,6±16,1 anos), no período de 19 meses, correspondendo a 1,9% dos atendimentos não traumáticos realizados no período. As arritmias cardíacas mais prevalentes foram as taquicardias supraventriculares (n=86; 47,3%) seguidas pelas bradicardias ocasionadas por bloqueios atrioventriculares (n=39; 21,4%). A taquicardia ventricular esteve associada à instabilidade clínica. O tratamento específico para a arritmia foi efetivo e a mortalidade observada (22%) não se relacionou diretamente à arritmia. Conclusão: As arritmias cardíacas são raras frente a outras condições clínicas na sala de emergência de um hospital geral e associam-se à grave condição clínica.


Background: Treating patients with cardiac arrhythmias is a challenge, due to a variety of clinical andelectrocardiographic presentations. Although accepted worldwide, protocols do not address the impact of theprevalence of arrhythmias and may vary, with implications on the training and skills of emergency room physicians.Objective: To assess cardiac arrhythmia treatment in the emergency room of a tertiary university hospital, characterizing the assisted population, identifying the prevalence of cardiac arrhythmias presented, monitoring patient progress and ascertaining theefficacy of the selected treatment.Methods: All non-trauma patients more than 12 years old treated for an acute cardiac arrhythmia episode were included prospectively. Patients were registered through completing a specific form, with documentation and electrocardiographic diagnoses. All patients had ejection fractions documented through echocardiography after the resolution of these arrhythmia events. Results: A total of 182 patients (50.0% male; 64.6±16.1 years) were studied for nineteen months, corresponding to 1.9% of all non-trauma treatments during the period. The most prevalent types of cardiac arrhythmia were: supraventricular tachycardia (n=86; 47.3%) followed by bradycardias caused by atrioventricular blocks (n=39; 21.4%). Ventricular tachycardia was associated with clinical instability. The specific arrhythmiatreatment was effective and the mortality rate (22.0%) was not directly associated with the arrhythmias. Conclusion: Cardiac arrhythmias are rare compared to other clinical conditions seen in emergency rooms, and are generally associated with severe clinicalconditions.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Arritmias Cardíacas/epidemiologia , Bradicardia/complicações , Taquicardia/complicações , Taquicardia/mortalidade , Eletrocardiografia/métodos , Eletrocardiografia , Estudos Prospectivos
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 17(2): 177-186, abr.-jun. 2007. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-465724

RESUMO

Arritmias cardíacas de algum tipo ocorrem entre 10 por cento e 30 por cento nos exames de Holter nas crianças. Podem ser assintomáticas e benignas, porém em muitos casos produzem sintomas incapacitantes e risco de morte súbita. Frequentemente estão relacionadas a cardiopatias congênitas ou a cirurgias de correção, assim como à presença de feixes ou vias anômalas ou a cardiopatias adquiridas. A ablação por cateter por meio de radiofrequência mudou a história natural de muitas arritmias pediátricas, permitindo a cura definitiva na maioria dos casos. Adicionalmente, marcapassos especiais, desfibriladores e ressincronizadores estão cada vez mais estendendo seus benefícios ao pequeno paciente. Análises clínicas e laboratoriais...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Arritmias Cardíacas , Bradicardia/complicações , Bradicardia/mortalidade , Taquicardia/complicações , Taquicardia/mortalidade , Marca-Passo Artificial , Síncope/complicações , Síncope/mortalidade
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 14(2): 380-389, mar.-abr. 2004. ilus
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-406415

RESUMO

Apesar dos avanços na prevenção, a doença de Chagas é um sério problema de saúde pública nos países em que é endêmica, sendo uma importante causa de morte súbita. O mecanismo mais frequente é a taquicardia ou fibrilação ventricular em 80 por cento dos casos, sendo 20 por cento ocasionados por bradiarritmias e fenômenos embólicos. De modo geral, iniciamos o tratamento das taquiarritmias na doença de Chagas com a amiodarona, desde que não haja contra-indicação eletrocardiográfica e/ou clínica. O sotalol também é uma boa opção, isoladamente ou associação a amiodarona, na ausência de QT longo e de cardiomiopatia severa. Se houver recidiva da arritmia é recomendável a realização de um estudo hemodinâmico para a pesquisa de aneurismas e de um estudo eletrofisiológico invasivo com estimulação ventricular programada. A presença de taquicardia relacionada a aneurisma deve ser tratada cirurgicamente. Se não houver aneurisma, e desde que a arritmia permita o mapeamento, deve-se tentar a ablação por radiofrequência. Caso isso não seja possível ou não tenha sucesso, e em alguns casos mesmo após o tratamento da arritmia por aneurismectomia ou ablação, deve-se indicar desfibrilador-cardioversor automático implantável


Assuntos
Doença de Chagas/complicações , Doença de Chagas/fisiopatologia , Doença de Chagas/mortalidade , Morte Súbita/patologia , Morte Súbita/prevenção & controle , Arritmias Cardíacas , Taquicardia/complicações , Taquicardia/mortalidade
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