RESUMO
Após os estudos clínicos randomizados produzirem impacto e questionamentos sobre terapia hormonal da menopausa (THM) na comunidade médica, o Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da SBEM reuniu um grupo de especialistas para formular um documento informativo, crítico e de posicionamento que pudesse servir de orientação aos que praticam ou opinam sobre tratamento da menopausa. THM está indicada para alívio dos sintomas motores, conservação do trofismo vaginal, preservação de massa óssea e colágeno, melhora do bem estar e sexualidade. Os estudos sobre prevenção cardiovascular primária não são conclusivos, portanto insuficientes para indicar ou deixar de indicar THM com este objetivo. Esquemas e tipos de associação devem ser individualizados. Sempre que possível deve-se optar pelas menores doses eficazes de 17-beta estradiol, associado a progesterona natural ou seus derivados nas mulheres com útero. A duração do tratamento é vinculada a seus objetivos, devendo ser reavaliada periodicamente através de um balanço individual entre indicação e contra-indicação. Orientação quanto a um estilo de vida mais saudável, com eliminação de tabagismo, alimentação adequada em cálcio e pobre em gorduras e atividade física regular são fundamentais como cuidados associados durante a menopausa.
Assuntos
Humanos , Feminino , Terapia de Reposição Hormonal/normas , Menopausa/fisiologia , Sociedades Médicas , Brasil , Procedimentos Clínicos , Endocrinologia/normas , Estudos Epidemiológicos , Terapia de Reposição de Estrogênios , Saúde da MulherRESUMO
El objetivo de este documento es entregar una guía práctica de tratamiento del climaterio, debido a la confusión producida por el estudio WHI en 2002. La TH debe ser solo utilizada cuando exista una indicación clara para su uso. La paciente sintomática es la principal beneficiada del tratamiento. No existe un tratamiento alternativo a los estrógenos o estrógeno/progestina tan eficaz en el alivio de la sintomatología y en reducción de fracturas. La indicación de un tratamiento prolongado debe ser revisada anualmente.
Assuntos
Humanos , Feminino , Menopausa , Terapia de Reposição Hormonal/efeitos adversos , Terapia de Reposição Hormonal/normas , Climatério , Estrogênios/administração & dosagem , Guias de Prática Clínica como Assunto , Progestinas/administração & dosagem , Cloridrato de Raloxifeno/administração & dosagem , Terapia de Reposição HormonalRESUMO
La terapia hormonal para la mujer en menopausia ha sido revalorizada en sus indicaciones en los últimos cuatro años, a partir de estudios clínicos prospectivos que han evaluado sus beneficios y riesgos. En octubre de 2004 se efectuó un Consenso de Expertos Latinoamericanos cuyo informe, con algunas modificaciones, se presenta en esta publicación. Las conclusiones a las que arribaron los expertos indican que: 1) la terapia hormonal es el estándar de oro para el control de los síntomas vasomotores moderados a severos; 2) esta terapia se debe indicar de manera individualizada y solo en mujeres sintomáticas en las que el beneficio sea mayor que el riesgo; 3) se debe utilizar la menor dosis efectiva; 4) no se debe indicar solo para prevención cardiovascular, osteoporosis, cáncer de colon ni para el deterioro mental; 5) se debe informar a la paciente de los beneficios y los riesgos.
Starting from prospective clinical studies that have evaluated its benefits and risks, hormone replacement therapy in menopause women has been reassessed in its indications in the last four years. In October, 2004 a Latin-American Experts Consensus was carried out, such report with some modifications is presented in this publication. The conclusions the experts reached were the following: 1) Hormone Therapy is the gold standard for the control of moderate to severe vasomotor symptoms; 2) this therapy mutt be indicated in an individual manner and only in symptomatic women in which the benefit is greater than fue risk; 3) fue least effective dose must be used; 4) it must be used neither for cardiovascular prevention, osteoporosis, colon cancer nor for mental disorder; 5) the patient must be informed about the benefits and risks.