Prevalência de doenças oculares e causas de comprometimento visual em crianças atendidas em um Centro de Referência em Oftalmologia do centro-oeste do Brasil / Prevalence of eye diseases and refractive errors in children seen at a referral center for ophthalmology in the central-west region, Brazil

Objetivo: Identificar os níveis de comprometimento visual e a prevalência de oftalmopatias e ametropias em crianças atendidas em um centro de referência em oftalmologia do centro-oeste brasileiro. Comparar os achados com dados publicados referentes a outras regiões do Brasil. Métodos: Estudo transversal, descritivo e retrospectivo com análise de prontuários de crianças atendidas no Centro de Referência em Oftalmologia (CEROF) da Universidade Federal de Goiás, no período compreendido entre abril de 2009 e março de 2010. Resultados: Foram avaliados 2408 prontuários, sendo 2128 (88,4%) de atendimento eletivo e 280 (11,6%) de atendimento no setor de urgências do CEROF. Houve predomínio na faixa etária de 6 a 10 anos (44,2%), seguido pela de 11 a 14 anos (29,6%). O exame foi considerado normal em 12,9% (n=274) dos atendimentos eletivos e em 6,8 (n=19) dos atendimentos de urgência. As doenças mais encontradas nas crianças foram as conjuntivites infecciosas (248 casos, 26,4%) e alérgicas (204 casos, 21,7%), blefarite (69 casos, 7,3%), calázio (34 casos, 3,6%), estrabismo (133 casos, 12,06%), as doenças de retina e vítreo (24 casos, 2,6%), catarata e alterações de cristalino (20 casos, 2,1%). As ametropias mais frequentes, contadas por olho, foram a hipermetropia (46,9%) e o astigmatismo (42,2%) e as doenças sistêmicas mais informadas foramprematuridade (30 casos) e diabete melito (26 casos). Conclusão: Este estudo identificou as principais causas de doenças oculares em crianças atendidas em um centro universitário de referência. O grupo de doenças mais prevalente foi o das doenças de córnea e conjuntiva (conjuntivites alérgicas, olho seco e ceratites). As doenças de pálpebra ocuparam o segundo lugar (blefarite, calázio, e obstrução ...

Objective: To identify the levels of visual impairment and prevalence of eye diseases and refractive errors in children seen at a referral center for ophthalmology in the Central-West region compare findings with published data for other regions of Brazil. Methods: Crosssectional, descriptive and retrospective analysis of medical records of children enrolled in the Center of Reference in Ophthalmology Universidade Federal de Goiás, in the period between april 2009 and march 2010. Results: A total of 2408 patient charts, and 2128 (88.4%) of elective care and 280 (11.6%) of care in the emergency department CEROF. Predominated in the age group 6-10 years (44.2%), followed by 11-14 years (29.6%). The examination was normal in 12.9% (n=274) of elective care and 6.8 (n=19) of emergency visits. The disease most commonly found in children were infectious conjunctivitis (248 cases, 26.4%) and allergic (204 cases, 21.7%), blepharitis (69 cases, 7.3%), chalazion (34 cases, 3.6 %), strabismus (133 cases, 12.06%), diseases of retina and vitreous (24 cases, 2.6%), cataract and lens changes (20 cases, 2.1%). Ametropia frequently told by eye, were hyperopia (46.9%) and astigmatism (42.2%) and systemic diseases were more informed prematurity (30 cases) and diabetes mellitus (26 cases). Conclusion: This study identified the main causes of eye diseases in children seen in a university referral center. The group of diseases more prevalent was the disease of the cornea and conjunctiva (allergic conjunctivitis, dry eye and keratitis). Diseases were the second eyelid (blepharitis, chalazion, and lacrimal obstructions). The refractive errors were the most common hyperopia and astigmatism. The findings in the study population are shown similar to those observed in the national literature. .

Application of contrast vision in identifying the malingering decreased vision / 法医学杂志

OBJECTIVE@#To study the application value of contrast vision in identifying the malingering decreased vision in the practice of clinical forensic medicine.@*METHODS@#Thirty-one young and middle aged volunteers were selected and divided randomly into group 1 (16 persons with 32 eyes) and group 2 (15 persons with 30 eyes). The optotype contrast was 100%, 25%, 10% and 5%, respectively. The contrast vision of group 1 was tested. The contrast vision of group 2 was tested as follows: (1) the volunteers cooperated without inspector's interference; (2) the volunteers cooperated under inspector's interference; (3) the volunteers disguised decreased vision without inspector's interference; (4) the volunteers disguised decreased vision under inspector's interference. The data was then analyzed by statistics.@*RESULTS@#There was a close correlation between contrast vision and contrast. As the contrast decreased, the vision acuity also decreased. The contrast vision curve of former two methods showed a good reproducibility while the contrast vision curve of latter two methods had a bad reproducibility.@*CONCLUSION@#The repetition of contrast curve with or without inspector's interference can be used to discriminate malingering vision. The acquired contrast curves can be provided to the court as direct evidence and can help enhance the verification conclusion.

Patterns of detection and optical correction among ophthalmologists

OBJECTIVE: To verify age of first ophthalmic evaluation and optical prescription along with present optical correction among ophthalmologists of different age groups. METHODS: A cross-sectional study was conducted with a nonprobabilistic sample (n = 578) of ophthalmologists and resident physicians using a self-administered questionnaire. RESULTS: The first ophthalmologic exam was undergone before age 7 for 33.3 percent of the ophthalmologists aged between 23 and 30 years, for 25.8 percent of those aged from 31 to 42 , and for 15.8 percent of those aged from 43 to 76 years (P < 0.0005). The first ophthalmologic exam was undergone at 8 to 22 years of age for 60.7 percent of the ophthalmologists aged between 23 and 30, for 54.9 percent of those aged between 31 and 42, and for 47.4 percent of those aged from 43 to 76 years of age. Use of the first optical prescription (eyeglasses) between 0 and 7 years was reported by 10.0 percent, from 8 to 20 years of age by 59.6 percent, from 21 to 40 years by 18.1 percent, and 41 years or older by 12.3 percent . Present use of optical correction was reported by 69.0 percent. Concerning type of corrective device chosen, 63.7 percent wore only eyeglasses, 29.8 percent wore eyeglasses and contact lenses, and 6.5 percent wore contact lenses only. CONCLUSION: Among the sample of opthalmologists, the first ophthalmic evaluation and corresponding optical correction usually occurred relatively late (8 to 20 years of age). However, in the younger group of ophthalmologists, there was a highly significant increase in the number of subjects who had undergone an ophthalmologic exam before age 7. Eyeglasses were reported as the correction of choice by those in all age groups.

OBJETIVO: Verificar em oftalmologistas de diferentes faixas etárias a idade do primeiro exame oftalmológico, dos primeiros óculos e tipos e correlação óptica em uso, a fim de substituir estudos sobre a evolução dos cuidados oftalmológicos nas últimas décadas. MÉTODOS: Foi realizado estudo transversal em amostra prontamente acessível formada por oftalmologistas e residentes (n = 578), por meio da aplicação de questionário. RESULTADOS: Submeteram-se ao primeiro exame oftalmológico até os 7 anos de idade, 33,3 por cento dos oftalmologistas na faixa etária de 23 a 30 anos; 25,8 por cento na faixa etária de 31 a 42 anos e 15,8 por cento de 43 a 76 anos (teste exato de Fischer P < 0,0005). O primeiro exame oftalmológico ocorreu entre 8 e 20 anos de idade em 60,7 por cento dos oftalmologistas na faixa etária de 23 a 30 anos; 54,9 por cento na faixa etária de 31 a 42 anos e 47,4 por cento na de 43 a 76 anos. Manifestaram terem usado os primeiros óculos entre 0 e 7 anos 10,0 por cento, entre 8 e 20 anos 59,6 por cento, entre 21 e 40, 18,1 por cento; e de 41 anos ou mais, 12,3 por cento. Dos 69,0 por cento que mencionaram uso de correção óptica, 63,7 por cento usavam apenas óculos, 29,8 por cento intercalavam o uso de óculos e de lentes de contato e 6,5 por cento usavam apenas lentes de contato. CONCLUSÕES: A época do primeiro exame oftalmológico e da correção óptica ocorreu tardiamente (entre 8 e 20 anos). Porém na faixa etária mais jovem houve um aumento altamente significativo dos indivíduos submetidos a exeme oftalmológico até os 7 anos de idade. Registrou-se preferência por uso de óculos em todos os grupos etários.

A campanha de acuidade visual: a experiência de uma organizaçäo näo governamental - (B'nai B'rith) / The visual acuity campaign: an experience of the non governamental organization - (B'nai B'rith)

A campanha de acuidade visual, programa desenvolvido por uma organizaçäo näo governamental, a B'nai B'rith, entidade judaica de prestaçäo de serviços comunitários, tem por objetivo detectar, sem ônus para as famílias, problemas de visäo de crianças carentes que moram na periferia de Säo Paulo. Este programa, iniciado na década de 80, acumulou uma experiência significativa, que vale a pena ser divulgada e partilhada. Sequência do processo: 1o.) planejamento detalhado do evento, em conjunto com o estabelecimento escolar (diretor, coordenador e professor), incluindo treinamento das crianças ao método de triagem; 2o.) realizaçäo dos testes de acuidade visual (Escala snellen), geralmente aos domingos pela manhä, feita pelos voluntários e com participaçäo do diretor, professor e funcionários do estabelecimento; 3o.) encaminhamento das crianças com baixa acuidade visual aos médicos oftalmologistas; 4o.) fornecimento de lentes e armaçöes por firmas especializadas, conforme a receita médica; 5o.) ajuste dos óculos individualmente, por profissionais especializados e respeitando a preferência da criança; 6o.) encaminhamento para intervençäo cirúrgica e tratamento especializado, quando indicado. Resultados: A partir de 15.05.83 foram realizados 30 sessöes de testes, sendo atendidas 18.756 crianças, das quais 2.399 (13 por cento) foram encaminhadas a médicos oftalmologistas ou foram tratadas, na Fundaçäo Dorina Nowill para Cegos; 1.174 (49 por cento dos encaminhados ou 6 por cento do total) receberam óculos (lentes comuns em 70 por cento desses casos e lentes especiais nos restantes 30 por cento); pelos menos nove crianças foram submetidas a intervençäo cirúrgica. A parceria entre comunidade (trabalho voluntário), doaçöes de empresas privadas, profissionais especializados doando parte de seu tempo e apoio governamental é o caminho para a implantaçäo da democracia social, única soluçäo para os nossos graves problemas sociais.

Ambliopia anisometrópica / Anisometropic amblyopia

Os autores estudaram 79 casos de pacientes portadores de anisometropia e relacionaram severidade da anisometropia com graus de ambliopia, tipos de erros refrativos, posiçäo dos olhos e os resultados finais do tratamento. Foi observado um maior número de pacientes com ausência de ambliopia 11 (33,3/100) nos casos de anisometropia pequena. Como resultado relacionado à acuidade visual, tivemos: 17 (21,5/100) com resultado classificado como ótimo, 25 (31,6/100) como melhor, 1 (1,3/100) como pior e 11 (13,9/100) como inalterado. Os autores enfatizaram a necessidade da detecçäo precoce da ambliopia e da orientaçäo aos pais

Avaliaçäo da acuidade visual de resoluçäo de grades nas cataratas da infância / Grating visual acuity assessment in infantile cataracts

O teste dos cartöes de acuidade de Teller (CAT) foi empregado para avaliaçäo da acuidade visual de resoluçäo de grades (AV) num grupo de 96 crianças com catarata da infância submetidas ou näo a tratamento cirúrgico. Os resultados obtidos em crianças com até 36 meses de idade foram comparados com as normas de AV do método com a finalidade de: a) verificar a capacidade dignóstica do método em classificar a AV destes pacientes; b) analisar a AV relacionada a idade na ocasiäo da cirurgia e c) comparar os resultados de AV em casos uni e bilaterais. A testabilidade do CAT foi de 97 por cento e a duraçäo média de aplicaçäo do CAT de 12 minutos. Os valores de AV mostraram-se abaixo das normas em 41 por cento dos olhos (a grande maioria afácicos bilaterais) e dentro das normas em 7 por cento (geralmente cataratas leves ou puntiformes). Os demais olhos apresentaram diagnóstico de percepçäo luminosa (19 por cento) ou näo puderam ter sua AV classificada devido a idade (32 por cento), sendo constatada amaurose em um olho (1 por cento). As cataratas unilaterais operadas apresentaram AV mais baixa do que as bilaterais mesmo no grupo de cirurgia precoce. Os resulados obtidos comprovam a utilidade clínica do CAT como instrumento de diagnóstico da AV nas cataratas da infância

Guía de examen ocular para médicos generales

Se presenta en forma resumida una metodología práctica del examen ocular que le sea útil al médico general que labora en instituciones no especializadas y en forma particular

Determinación del reflejo rojo pupilar en la población pediátrica / The pupilar red reflex in a pediatric population

En el Hospital Materno Infantil Germán Urquidi, en el Departamento de Pediátria Manuel Ascencio Villaroel y la Clínica Oftalmológica de Cochabamba, entre los meses de Julio a Diciembre de 1993 se examinó a 750 niños, con el objeto de determinar si la prueba del Reflejo Rojo Popular (test de Bruckner) es de utilidad en la práctica pediátrica, para la detección de alteraciones oculares. Fueron divididos en tres grupos de estudio de 250 niños cada uno: observandose que en primer grupo 5 por ciento de los niños presento el RRP alterado encontrandose patologías evidentes, en cambio en el segundo grupo que fue examinado por oftalmología alcanzo un 10 por ciento y en el tercer grupo de niños que se los considero como visualmente desarrollados correspondiendo a la edad escolar, fue de 8 por ciento. Se consideraron las viriables de edad, sexo, estado nutritivo, patologías asociadas y patologías oftalmológicas.