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1.
Rev. dor ; 11(1)jan.-mar. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-562425

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A crise aguda de migrânea geralmente leva a grande incapacidade econômica e social para aqueles que sofrem deste transtorno. A fisiopatologia é complexa e envolve múltiplos mecanismos centrais e periféricos. O tratamento agudo tem como objetivo aliviar a dor e os fenômenos associados como a náusea e fotofobia, sem causar efeitos adversos importantes. Apesar do desenvolvimento de fármacos específicos como os triptanos, para o tratamento agudo, a sua eficácia ainda é baixa. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia e a tolerância da trimebutina, meloxicam, sumatriptano e a associação dos três fármacos no tratamento das crises agudas de migrânea de moderada a forte intensidade.MÉTODO: Após aprovação pelo Comitê de Ética das Instituições foram incluídos neste estudo prospectivo, duplamente encoberto e aleatório, 50 pacientes, sendo 43 mulheres e 7 homens, com idade entre 18 e 65 anos, portadores de migrânea com ou sem aura, que utilizavam medicação profilática, exceto anti-inflamatórios não esteroides (AINES). Foram tratadas quatro crises de migrânea de moderada a forte intensidade de cada paciente, com 200 mg de trimebutina, 50 mg de sumatriptano, 15 mg de meloxicam ou com a associação de 200 mg de trimebutina, 50 mg de sumatriptano e 15 mg de meloxicam. Os pacientes foram aleatorizados em 4 grupos de acordo com a ordem de chegada, de modo que o primeiro paciente incluído recebeu trimebutina para a primeira crise, sumatriptano para a segunda crise, meloxicam para a terceira crise e a associação entre os 3 fármacos para a quarta crise. O segundo paciente incluído recebeu sumatriptano para a primeira crise, meloxicam para a segunda superior a cada um desses fármacos isolados para controlar a dor, as náuseas e a fotofobia nas crises agudas de migrânea de moderada a forte intensidade. Além disso, a combinação dos fármacos apresentou maior incidência de efeitos adversos.crise, a associação para a terceira crise e a trimebutina para a quarta crise, e assim sucessivamente. A intensidade da crise de migrânea foi avaliada a partir da ingestão da cápsula com escala categorizada verbal na qual: 0 - sem dor, 1 - cefaleia leve, 2 - cefaleia moderada e 3 - cefaleia intensa. Cada paciente foi orientado para preencher o relatório de crise para cada crise tratada, na qual anotava a intensidade da cefaleia, a presença de náusea, fotofobia e dos efeitos adversos, e o uso da medicação de resgate, 100 mg de indometacina por via retal. RESULTADOS: Completaram o estudo 42 pacientes. Em uma hora 9,5% dos pacientes que utilizaram a associação dos fármacos estavam livres da dor, comparados com 14,2% com a trimebutina e sumatriptano e 2,4% com o meloxicam (p = 0,479). Em duas horas 21,4% dos pacientes que usaram a associação estavam livres da dor, comparados com 11,9% com a trimebutina, 26,1% com sumatriptano e 23,8% com o meloxicam (p = 0,555). Tanto a associação trimebutina, sumatriptano e meloxicam como os fármacos trimebutina, sumatriptano e meloxicam isolados foram efetivos para controlar a náusea e fotofobia após 1 e 2h para náusea (p = 0,157 e 0,587) e fotofobia (p = 0,671 e 0,929, embora sem diferença estatisticamente significativa entre eles. Dez pacientes em uso da associação dos fármacos, 6 em uso da trimebutina, 5 em uso do sumatriptano e 5 em uso do meloxicam relataram efeitos colaterais. CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou que a associação sumatriptano, meloxicam e trimebutina não foi superior a cada um desses fármacos isolados para controlar a dor, as náuseas e a fotofobia nas crises agudas de migrânea de moderada a forte intensidade. Além disso, a combinação dos fármacos apresentou maior incidência de efeitos adversos.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Acute migraine crisis often leads to major economic and social disability for those suffering from such syndrome. Pathophysiology is complex involving several central and peripheral mechanisms. The acute treatment aims at evaluating pain and associated phenomena, such as nausea and photophobia, without causing major adverse effects. Notwithstanding the development of specific drugs for the acute treatment, such as triptanes, their efficacy is still low. This study aimed at comparing efficacy and tolerance of trimebutine, meloxicam, sumatriptane and the association of such drugs to treat moderate to severe acute migraine crises.METHOD: After the Institutions? Ethics Committee approval, participated in this prospective, double-blind and randomized study 50 patients, being 43 females and 7 males, aged between 18 and 65 years, with migraine with or without aura, under prophylactic medication, except non-steroid anti-inflammatory drugs (NSAIDS). Patients were treated for 4 moderate to severe migraine crises with 200 mg trimebutine, 50 mg sumatriptane, 15 mg meloxicam, or with the association of 200 mg trimebutine, 50 mg sumatriptane and 15 mg meloxicam. Patients were randomized in 4 groups according to their arrival, so that the first patient included received trimebutine for the first crisis, sumatriptane for the second crisis, meloxicam for the third crisis and the association of the three drugs for the fourth crisis. The second patient included received sumatriptane for the first crisis, meloxicam for the second crisis, the association for the third crisis and trimebutine for the fourth crisis, and so on and so forth. Migraine crisis intensity was evaluated as from the ingestion of the first tablet with verbal categorized scale where: 0 = no pain, 1 = mild headache, 2 = moderate headache, 3 = severe headache. All patients were oriented to fill a crisis report for each treated crisis, where they would record headache intensity, presence of nausea, photophobia and adverse effects and the use of rescue medication, 100 mg of rectal indometacin.RESULTS: Forty-two patients completed the study. In one hour 9.5% of patients using the association of drugs were free of pain, as compared to 14.2% with trimebutine and sumatriptane and 2.4% with meloxicam (p = 0.479). In two hours 21.4% of patients using the association were free of pain, as compared to 11.9% with trimebutine, 26.1% with sumatriptane and 23.6% with meloxicam (p = 0.555). Both the association of trimebutine, sumatriptane and meloxicam and trimebutine, sumatriptane and meloxicam alone were effective to control nausea and photophobia after 1 and 2 h for nausea (p = 0.157 and 0.587) and photophobia (p = 0.671 and 0.929) although without statistically significant difference among them. Ten patients under the association of drugs, 6 under trimebutine, 5 under sumatriptane and 5 under meloxicam have reported side effects. CONCLUSION: This study has shown that the association of sumatriptane, meloxicam and trimebutine was not better than each of those drugs alone to control pain, nausea and photophobia during moderate to severe migraine crises. In addition, the combination of drugs has shown a higher incidence of adverse effects.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto Jovem , Pessoa de Meia-Idade , Anti-Inflamatórios não Esteroides , Sumatriptana/administração & dosagem , Tiadiazinas/administração & dosagem , Tiadiazóis/administração & dosagem , Transtornos de Enxaqueca/tratamento farmacológico , Trimebutina/administração & dosagem , /administração & dosagem , Combinação de Medicamentos , Estudos Prospectivos , Parassimpatolíticos/administração & dosagem , Sumatriptana/efeitos adversos , Tiadiazinas/efeitos adversos , Tiadiazóis/efeitos adversos , Trimebutina/efeitos adversos
2.
Rev. venez. cir ; 62(1): 1-15, mar. 2009. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-539981

RESUMO

Evaluar la efectividad de la trimebutina como inductor de la motilidad intestinal durante el período postoperatorio de cirugía abdominal de emergencia, en los pacientes que ingresan al servicio de cirugía general del Hospital Domingo Luciani, durante el período de junio del 2007 a junio del 2008. Estudio de tipo descriptivo, prospectivo y comparativo, con muestreo aleatorio para casos y controles. La muestra esta constituida por 158 pacientes: 79 casos y 79 controles, a quienes se les identificó signos y síntomas de la motilidad intestinal a través del interrogatorio y el examen físico. De las variables estudiadas, sólo la expulsión de flatos a las 24 horas (34,2 por ciento) casos vs el 13,9 por ciento controles); a las 48 horas (78,5 por ciento casos vs 36,7 por ciento controles), la presencia de ruidos hidroaéreos y evacuaciones fue mayor en el grupo de los casos, obteniéndose resultados significativamente estadísticos. El resto de las variables no fue estadísticamente significativo. La trimebutina actúa como un inductor de la motilidad intestinal, acortando el tiempo de duración del íleo postoperatorio de los pacientes a los cuales se le realiza laparotomía exploratoria de emergencia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Adulto , Feminino , Criança , Colo/cirurgia , Colo/patologia , Estômago/patologia , Laparotomia/métodos , Motilidade Gastrointestinal , Trimebutina/administração & dosagem , Íleo , Fezes , Intestino Delgado , Traumatismos Abdominais/cirurgia , Traumatismos Abdominais/tratamento farmacológico , Trimebutina/farmacologia
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