RESUMO
A distribuiçäo de amastigotas, epimastigotas, esferomastigotas e tripomastigotas foi estudada no intestino de Rhodnius prolixus infectado com Trypanosoma cruzi (amostra Molino) e T. rangeli (amostra San Agustín). Medidas foram feitas de 500 cinetoplastos de organismos morfologicamente diferentes para verificar se é possível identificar as espécies usando esse caracter. A maioria dos tripomastigotas de cada espécie foi diferenciada pelo comprimento do corpo e o tamanho do cinetoplasto. Porém, em algumas infeccöes por T. rangeli, foi observado que menos de 1% dos epimastigotas curtos eram morfologicamente idênticos às mesmas formas de T. cruzi. Nesses casos o T. rangeli pode ser confundidos com T. cruzi, e que poderia ter graves implicaçöes
Assuntos
Animais , Intestinos/parasitologia , Rhodnius/parasitologia , Trypanosoma cruzi/fisiologia , Trypanosoma/fisiologia , Tripanossomíase/parasitologia , Trypanosoma cruzi/anatomia & histologia , Trypanosoma/anatomia & histologiaRESUMO
Foi estudado, em camundongos, o padräo morfológico-evolutivo de tripomastigotas sanguíneos de cinco cepas silvestres de Trypanosoma cruzi de Santa Catarina. Os resultados mostraram predomínio da forma muito larga ( > 70%) ao longo de toda a fase aguda de infecçäo em quatro cepas de média virulência. Com uma cepa de elevada virulência, a forma delgada foi prevalente no período inicial de infecçäo seguido de maior ocorrência da muito larga. Tendo em vista que a maioria das cepas de T. cruzi que possuem predomínio da forma muito larga foram isoladas no sul do Brasil (Rio Grande do Sul e Santa Catarina) e que existem evidências de diferentes comportamentos biológicos entre estes parasitas sangüíneos, os autores sugerem a investigaçäo de possíveis correlaçöes dos padröes morfológicos com os aspectos epidemiológicos e clínicos da doença de Chagas