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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 88(1): 48-53, jan.-fev. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-617049

RESUMO

OBJETIVOS: Conhecer as práticas referentes ao uso de ventilação por pressão positiva intermitente nasal (VPPIN) em unidades terciárias de atendimento neonatal do Nordeste brasileiro. MÉTODOS: Estudo observacional seccional tipo inquérito, realizado entre março de 2009 e janeiro de 2010 em todas as instituições de atendimento neonatal de nível terciário localizadas no Nordeste brasileiro, cadastradas no Conselho Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Ministério de Saúde. Realizado por meio de levantamento, utilizando questionários sobre o uso de VPPIN, enviados aos responsáveis das unidades de cuidados intensivos neonatais de cada instituição. A análise estatística foi realizada pelo software Epi-Info versão 6.04, com dupla entrada de dados. As variáveis foram comparadas pelo teste do qui-quadrado, sendo considerado nível de significância de 5 por cento. RESULTADOS: Estão cadastradas no Conselho Nacional dos Estabelecimentos de Saúde 93 unidades terciárias neonatais no Nordeste brasileiro. Os questionários foram respondidos por 87 por cento delas. A maior parte classificou-se como de natureza privada (30,7 por cento) ou pública estadual (29,4 por cento). O número de instituições que se utilizam da VPPIN correspondeu a 98,7 por cento do total. Grande parte das unidades (92,8 por cento) declarou utilizar aparelhos de ventilação pulmonar mecânica, adaptados para aplicação de VPPIN, e pronga binasal curta como interface (94,2 por cento). O protocolo para aplicação de VPPIN existia em apenas 17,3 por cento das unidades. A média dos valores de pressão positiva inspiratória adotados foi de 20,0 cmH2O (desvio padrão = 4,47) e de pressão expiratória final positiva foi de 5,0 cmH2O (desvio padrão = 0,84). CONCLUSÃO: A ventilação por pressão positiva intermitente nasal representa um suporte utilizado pelas unidades neonatais no Nordeste brasileiro, embora se observe pouca uniformização quanto às indicações e parâmetros adotados entre as instituições.


OBJECTIVES: To investigate the use of nasal intermittent positive pressure ventilation (NIPPV) in level three neonatal intensive care units (NICU) in northeastern Brazil. METHODS: This observational cross-sectional survey was conducted from March 2009 to January 2010 in all level three NICUs in northeastern Brazil that are registered in the Brazilian Registry of Health Establishments (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, CNES) of the Ministry of Health. Questionnaires about the use of NIPPV were sent to the NICU directors in each institution. Statistical analysis was conducted using the software Epi-Info 6.04 and double data entry. A chi-square test was used to compare variables, and the level of statistical significance was set at p < 0.05. RESULTS: This study identified 93 level three NICUs in northeastern Brazil registered in CNES, and 87 percent answered the study questionnaire. Most classified themselves as private institutions (30.7 percent); 98.7 percent used NIPPV; 92.8 percent adapted mechanical ventilators for NIPPV and used short binasal prongs as the interface (94.2 percent). Only 17.3 percent of the units had a protocol for the use of NIPPV. Mean positive inspiratory pressure and positive end-expiratory pressure were 20.0 cmH2O (standard deviation [SD]: 4.47) and 5.0 cmH2O (SD: 0.84). CONCLUSION: NICUs in northeastern Brazil use nasal intermittent positive pressure ventilation, but indications and ventilation settings are not the same in the different institutions.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Protocolos Clínicos/normas , Ventilação com Pressão Positiva Intermitente , Neonatologia/estatística & dados numéricos , Padrões de Prática Médica/normas , Brasil , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Transversais , Pesquisas sobre Atenção à Saúde , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Ventilação com Pressão Positiva Intermitente/métodos , Ventilação com Pressão Positiva Intermitente/normas , Neonatologia/normas
2.
J. bras. pneumol ; 34(10): 817-821, out. 2008. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-496617

RESUMO

OBJETIVO: Determinar possíveis alterações do volume corrente e da pressão de pico inspiratório fornecidos por sete modelos de reanimador manual com balão auto-inflável em função do fluxo de entrada de oxigênio utilizado. MÉTODOS: Os reanimadores testados foram: Oxigel, modelos A e B; CE Reanimadores; ProtecSolutions; Missouri; Axmed; e Narcosul. Para as aferições, acoplaram-se um fluxômetro de oxigênio de parede, um fluxômetro/respirômetro, um reanimador, um sensor (aparelho Tracer 5) e um pulmão-teste. Além disso, acoplou-se o aparelho Tracer 5 a um notebook. Utilizaram-se fluxos de entrada de oxigênio de 1, 5, 10 e 15 L/min. RESULTADOS: O volume corrente fornecido pelo reanimador Oxigel modelo A ao receber 15 L/min de oxigênio foi aproximadamente 99 por cento maior que o fornecido ao receber 1 L/min de oxigênio. Da mesma forma, a pressão de pico inspiratório foi 155 por cento maior. Nas mesmas condições, o volume corrente fornecido pelo reanimador Narcosul foi 48 por cento maior, e a pressão de pico inspiratório foi 105 por cento maior. Os demais reanimadores testados não apresentaram alterações significativas do volume corrente e da pressão de pico inspiratório fornecidos. CONCLUSÕES: Nas condições de resistência e complacência utilizadas, os reanimadores em que o fluxo de entrada de oxigênio é direcionado diretamente ao interior do balão tiveram a válvula do paciente presa em posição de inspiração ao receberem um fluxo > 5 L/min, aumentando significativamente o volume corrente e a pressão de pico inspiratório fornecidos. Isso não ocorreu nos reanimadores em que o fluxo de entrada de oxigênio é direcionado ao exterior do balão.


OBJECTIVE: To assess possible alterations in the tidal volume and peak inspiratory pressure delivered by seven models of manually operated self-inflating resuscitation bags as a function of the oxygen supply rate used. METHODS: The resuscitation bags tested were the following: Oxigel, models A and B; CE Reanimadores; ProtecSolutions; Missouri; Axmed; and Narcosul. For the measurements, a wall oxygen flow meter, a flow meter/respirometer, a resuscitation bag, a sensor (Tracer 5 unit), and a test lung were connected. In addition, the Tracer 5 unit was connected to a notebook computer. Oxygen supply rates of 1, 5, 10, and 15 L/min were used. RESULTS: The tidal volume delivered by the Oxigel model A resuscitation bag when receiving oxygen at a rate of 15 L/min was approximately 99 percent greater than that delivered when receiving oxygen at a rate of 1 L/min. Similarly, peak inspiratory pressure was approximately 155 percent greater. Under the same conditions, the tidal volume delivered by the Narcosul resuscitation bag was 48 percent greater, and peak inspiratory pressure was 105 percent greater. The remaining resuscitation bags tested showed no significant alterations in the tidal volume or peak inspiratory pressure delivered. CONCLUSIONS: Under the resistance and compliance conditions used, the resuscitation bags in which the oxygen inflow is directly to the interior of the bag had the patient valve stuck at the inspiratory position when receiving oxygen at a rate > 5 L/min, significantly increasing the tidal volume and peak inspiratory pressure delivered. This did not occur with the resuscitation bags in which the oxygen inflow is directed to the exterior of the bag.


Assuntos
Humanos , Inalação/fisiologia , Oxigênio/administração & dosagem , Respiração Artificial/instrumentação , Ressuscitação/instrumentação , Volume de Ventilação Pulmonar/fisiologia , Ventiladores Mecânicos/normas , Ventilação com Pressão Positiva Intermitente/normas , Modelos Biológicos , Consumo de Oxigênio/fisiologia , Ventilação Pulmonar/fisiologia
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