Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 10 de 10
Filtrar
1.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 18(3): 625-640, 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-601971

RESUMO

Analisa as propostas classificadas como vitalistas, formuladas na França no século XVIII. Contextualiza a tradição da escola médica de Montpellier, abordando as concepções fisiológico-médicas de Théophile de Bordeu. Nesse ambiente Paul-Joseph Barthez realizou sua formação original. Sua concepção sobre a autonomia da vida também foi influenciada pela interação com círculos dos enciclopedistas de Paris. No entanto, na formulação desse conceito identificam-se igualmente ruptura e permanência com relação a ambas as linhas de pensamento - a respeito do conceito de ser humano na classificação das ciências prescrita pela Encyclopédie e na tradição típica de Montpellier.


This article analyzes several French eighteenth century physiological theories that later on were classified as vitalist. The overall background is set by the tradition of Montpellier medical school, in particular by the physiological and medical ideas of Théophile de Bordeu. Paul-Joseph Barthez was initially trained in this setting, however, his conception of the autonomy of life was also heavily influenced by the circle of Paris encyclopedists. For this reason, Barthez's elaboration shows elements of continuity and discontinuity regarding both the notion of human being as represented in the classification of sciences of the Encyclopédie, and the typical Montpellier.


Assuntos
História do Século XVIII , Vitalismo/história , Fisiologia , Faculdades de Medicina , História do Século XVIII , França
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2010. 215 p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-601252

RESUMO

Esta pesquisa tematiza o conceito saúde na perspectiva dos modelos médicos vitalistas, situando-se no eixo da dimensão doutrina médica das Racionalidades Médicas, e tem como objeto de estudo os vitalismos de Hahnemann e Nietzsche. A partir do levantamento e análise bibliográfica de textos e da abordagem disciplinar histórica e filosófica, teve como objetivos analisar os conceitos de vida, saúde, doença e cura presentes nos pensamentos desses autores, traçar correspondências e explicitar as diferenças dos pensamentos envolvidos. Como apoios teóricos os trabalhos de Canguilhem, Luz e Foucault. Partindo da ênfase na atitude vital do sujeito em seu processo de saúde doença convalescença-cura, que ambos pensadores destacam, buscou-se avaliar as hipóteses de o vitalismo hahnemanniano se assemelhar ao nietzscheano e se seria possível afirmar que a busca da “grande saúde” equivaleria à meta do tratamento homeopático ao contemplar a “liberdade do espírito” na conquista da ampliação da normatividade vital. Concluiu-se que os vitalismos de Hahnemann e Nietzsche são semelhantes na medida em que as bases de seus pensamentos ressaltam a vida enquanto um jogo de forças e luta, onde enfatizam a irredutibilidade dos fenômenos dos vivos às propriedades físico-químicas; a concepção dos seres humanos como totalidades únicas e singulares nas quais há um jogo de forças atuantes, promovendo diferentes saúdes no mesmo indivíduo, de acordo com as variadas fases da vida; e as hierarquias existentes entre as forças, resultando em análises diagnósticas, possibilidades de intervenção terapêutica e acompanhamento do processo saúde-doença. Correspondem a formas de olhar a vida humana de modo dinâmico, valorizando todos os aspectos físicos, mentais, emocionais e as interações/relações com o meio em que vive...


Assuntos
Humanos , /história , Filosofia Homeopática/história , Filosofia Homeopática/tendências , História da Homeopatia/tendências , Homeopatia/métodos , Vitalismo/história , /história , /métodos , /tendências , Nível de Saúde , Vida
3.
Rio de Janeiro; s.n; 20100000. 103 p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-616517

RESUMO

A dissertação comenta criticamente as interpretações recentes referentes ao vitalismo no século XVIII, dedicando atenção especial aos Nouveuax Éléments de la Science de l’Homme (publicado primeiramente em 1778), de Paul-Joseph Barthez (1734-1806). Até a segunda metade do século XX, como é primeiramente argumentado nesta dissertação, intérpretes do iluminismo entendiam a doutrina mecanicista como a herdeira direta da Revolução Científica, bem como a corrente dominante no mundo das “ciências da vida” ao longo de todo o século XVIII. Assim, na historiografia do século passado, o vitalismo era ou escassamente mencionado, ou visto como uma retrógrada corrente anti-iluminista. Mais recentemente, vários historiadores e pesquisadores da história das ciências no século XVIII (sobretudo Williams e Reill) entendem o iluminismo de um modo mais amplo e plural, considerando o “vitalismo iluminista” (um termo proposto por Reill) como parte integrante de um conceito mais dinâmico de iluminismo. A seguir, são apresentados a doutrina mecanicista e seus conceitos centrais, bem como as ideias de alguns dos principais representantes do mecanicismo no século XVII e início do XVIII, no caso, mais especificamente, do mecanicismo newtoniano. Em seguida, são expostos e comentados a doutrina vitalista e seus conceitos, no que é dado destaque ao vitalismo na Universidade de Montpellier. Nesse contexto, são comentados conceitos vitalistas, tal como apresentados nos Nouveuax Éléments de la Science de l’Homme, no qual Barthez propõe uma “nova fisiologia” baseada no “princípio vital”; nisso são apresentados sua metodologia de pesquisa, o conceito de “princípio vital”, as “forças sensitivas” e “motrizes” do princípio da vida, além dos conceitos de “simpatia”, “sinergia” e, por fim, o conceito de “temperamento”...


Assuntos
/história , Medicina/tendências , Filosofia Médica , Vitalismo/história
4.
Korean Journal of Medical History ; : 157-188, 2010.
Artigo em Coreano | WPRIM | ID: wpr-213023

RESUMO

In The Logic of Life (1970), Francois Jacob (1920~ ), Nobel Prize laureate in Physiology or Medicine (1965), proclaimed the end of vitalism based on the concept of life. More than two decades before this capital sentence condemning vitalism was pronounced, Georges Canguilhem (1904~1995), a French philosopher of medicine, already acknowledged that eighteenth-century vitalism was scientifically retrograde and politically reactionary or counter-revolutionary insofar as it was rooted in the animism of Georg Ernst Stahl (1660~1734). The negative preconception of the term 'vitalism' came to be established as an orthodox view, since Claude Bernard (1813~1878) unfairly criticized contemporary vitalism in order to propagate his idea of experimental medicine. An eminent evolutionary biologist like Ernst Mayr (1904~2005) still defended similar views in This is Biology (1997), arguing that if vitalists were decisive and convincing in their rejection of the Cartesian model (negative heuristics), however they were equally indecisive and unconvincing in their own explanatory endeavors (positive heuristics). Historically speaking, vitalists came to the forefront for their outstanding criticism of Cartesian mechanism and physicochemical reductionism, while their innovative concepts and theories were underestimated and received much less attention. Is it true that vitalism was merely a pseudo-science, representing a kind of romanticism or mysticism in biomedical science? Did vitalists lack any positive heuristics in their biomedical research? Above all, what was actually the so.called 'vitalism'? This paper aims to reveal the positive heuristics of vitalism defined by Paul.Joseph Barthez (1734~1806) who was the founder of the vitalist school of Montpellier. To this end, his work and idea are introduced with regard to the vying doctrines in physiology and medicine. At the moment when he taught at the medical school of Montpellier, his colleagues advocated the mechanism of Rene Descartes (1596~1650), the iatromechanism of Herman Boerhaave (1668~1738), the iatrochemistry of Jan Baptist van Helmont (1579~1644), the animism of Stahl, and the organicism of Theophile de Bordeu (1722~1776). On the contrary, Barthez devoted himself to synthesize diverse doctrines and his vitalism consequently illustrated an eclectic character. Always taking a skeptical standpoint regarding the capacity of biomedical science, he defined his famous concept of 'vital principle (principe vital)' as the 'x (unknown variable)' of physiology. He argued that the hypothetical concept of vital principle referred to the 'experimental cause (cause experimentale)' verifiable by positive science. Thus, the vital principle was not presupposed as an a priori regulative principle. It was an a posteriori heuristic principle resulting from several experiments. The 'positivist hypothetism' of Barthez demonstrates not only pragmatism but also positivism in his scientific terminology. Furthermore, Barthez established a guideline for clinical practice according to his own methodological principles. It can be characterized as a 'humanist pragmatism' for the reason that all sort of treatments were permitted as far as they were beneficial to the patient. Theoretical incoherence or incommensurability among different treatments did not matter to Barthez. His practical strategy for clinical medicine consisted of three principles: namely, the natural, analytic, and empirical method. This formulation is indebted to the 'analytic method (methode analytique)' of the French empiricist philosopher Etienne Bonnot de Condillac (1714~1780). In conclusion, the eighteenth.century French vitalism conceived by Barthez pursued pragmatism in general, positivism in methodology, and humanism in clinics.


Assuntos
Humanos , Masculino , Biologia/história , Evolução Biológica , História do Século XVIII , História do Século XIX , História do Século XX , Prêmio Nobel , Filosofia/história , Vitalismo/história
5.
Homeopatia Méx ; 77(652): 20-37, ene.-feb. 2008.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-514400

RESUMO

Al hablar de eternidad necesariamente pensamos en algoinfinito, atemporal, no ligado al transcurso del tiempo, ni tampocoal pensamiento del hombre en determinados momentosde su historia. La medicina homeopática, legado del inmortalHahnemann, no se fundamenta en los sistemas y criteriosfugaces y acordes a la moda que respaldan a la medicinatradicional, se asienta sobre ocho principios, que en realidadson leyes universales, tan vigentes en el principio de lostiempos como en la actualidad. No se puede hablar ni pensaren la Homeopatía sin referirse al concepto del dinamismovital, la energía de la vida que anima al cuerpo material,sobre la que actúan los remedios homeopáticos. Este principio,el séptimo de nuestros fundamentos, es uno de losmás discutidos, sin embargo, ha sido vislumbrado por los grandespensadores de la humanidad a través de toda nuestrahistoria. Este pequeño ensayo trata de sacar a relucir las principalescoincidencias del pensamiento hahnemanniano eneste sentido, especialmente en lo relacionado con la historiade la medicina.


Assuntos
Homeopatia , Vitalismo/história
6.
Physis (Rio J.) ; 17(3): 429-450, 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-474567

RESUMO

Ao investigar o significado do conceito de physis em Aristóteles, Heidegger parece defender a idéia de que o corpo físico guarda em si um poder espontâneo de cura, correspondendo à conhecida noção da natura medicatrix. Contudo, em suas exposições nos seminários de Zollikon, ele deixa claro que a saúde e a enfermidade são apenas modos existenciais do Dasein como ser-no-mundo. Por isso, o corpo, com sua fisiologia e sua patologia, estão sempre submetidos ao domínio da essência ex-tática do Dasein; o homem jamais é natureza, como pressupõe a ontologia cartesiana. O artigo realiza um confronto entre essas duas abordagens de Heidegger. Mostra também as conseqüências de três determinações da saúde que são as únicas coerentes com a ontologia fundamental de Heidegger: a enfermidade é uma privação ontológica; a saúde é a potencialidade de ser do Dasein em sua essência ex-tática; o estresse e a enfermidade relacionam-se com o círculo hermenêutico de interpelações e respostas que o Dasein mantém em seu vínculo essencial com o mundo.


In his study about the meaning of the Aristotle's concept of physis, Heidegger seems to espouse the idea that human physical body keeps inside itself a spontaneous power of healing, that responds to the well-known notion of natura medicatrix. However, at the Zollikon seminars, he made clear that health and disease are nothing else than modes of Dasein's existential ways of being-in-the-world. Thus the body, its physiology and pathology are always submitted to the sway of the unfolding essence of Dasein; man never is nature as thinks the Cartesian ontology. This article carries through a confrontation between these two Heidegger's approaches to health. It also shows the consequences of three determinations of health in Heidegger's thought that are coherent with his fundamental ontology: a) disease is a an ontological privation; b) health is a potentiality of the being of Dasein in its unfolding essence; c) stress and disease relate to the hermeneutical circle of addresses and answers that Dasein upholds in its essential bond to the world.


Assuntos
Humanos , Filosofia Médica/história , Filosofia Médica , Saúde Pública/tendências , Vitalismo/história , Doença , Saúde , Natureza
7.
Physis (Rio J.) ; 17(3): 451-464, 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-474568

RESUMO

Discutimos a epistemologia das ciências da vida e das ciências da saúde de Georges Canguilhem, revendo sua crítica à concepção mecanicista da normalidade e da patologia e seu posicionamento frente ao vitalismo. Sugerimos que, enfatizando o conceito de "normatividade da vida", Canguilhem teria apontado para uma superação da oposição entre mecanicismo e vitalismo. Para tal, fazemos uma breve comparação da "normatividade da vida" com o conceito contemporâneo de auto-organização de Michel Debrun, argumentando que a emergência da norma vital se situa num estágio secundário de um processo de (auto-)organização da vida e, portanto, tal normatividade não teria a conotação vitalista, erroneamente atribuída a Canguilhem.


We discuss the epistemology of the sciences of life and health elaborated by Georges Canguilhem. First we review his criticism to mechanicist concepts of normality and pathology, and his position regarding vitalism. We suggest that, when emphasizing the concept of "normativity of life", Canguilhem goes beyond the dichotomy of mechanism and vitalism. We make a brief comparison of his concept of "normativity of life" with the contemporary concept of "self-organization" proposed by Michel Debrun, arguing that the emergency of the vital norm occurs on the second stage of the process of life self-organization and therefore such normativity does not have the vitalist connotation erroneously attributed to Canguilhem.


Assuntos
Humanos , Conhecimento , Filosofia Médica , Vitalismo/história , Disciplinas das Ciências Biológicas/história , Ciências da Saúde
10.
Korean Journal of Medical History ; : 99-113, 1993.
Artigo em Coreano | WPRIM | ID: wpr-218420

RESUMO

The views on the life in the early modern period(the 17th and 18th centuries) with their socio-cultural backgrounds and their meanings at that time were discussed in this paper. Those views discussed here were the dualistic, mechanistic one of Rene Descartes(1596-1650), the animistic, vitalistic one of Georg Ernst Stahl(1660-1734), and the monistic, mechanistic one of Julien Offray de La Mettrie(1709-1751). Author stressed that the processes of their view formation were influenced by the wide range of the various political and religious factors as well as the scientific, medical facts and opinions at that time, and that not only the contents of the views but also their historical contexts should be pursed in the study on the medical thoughts.


Assuntos
Resumo em Inglês , Europa (Continente) , Filosofia Médica/história , Vitalismo/história
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA