Irreversible pulpitis - a source of antibiotic over-prescription?

ABSTRACT

Abstract Antibiotic resistance is a growing public health concern. Antibiotics continue to be prescribed by some clinicians to resolve dental pain even though research indicates that antibiotics are not effective for treating conditions such as irreversible pulpitis. The objective of this study was to determine the extent to which current research and evidence around irreversible pulpitis has been translated into dental practice and the gaps in dentists' knowledge. An on-line clinical vignette format survey questionnaire about treatment of irreversible pulpitis was distributed to the members of the Academy of Operative Dentistry and Academy of General Dentistry (US based international dental bodies). Their responses were recorded and evaluated. A total of 403 dentists participated in the survey. Over a third (39.3%) indicated they would prescribe antibiotics for symptomatic irreversible pulpitis in a permanent tooth occurring without any signs of systemic infection. The rest indicated they would not prescribe antibiotics; most of them would prescribe an analgesic combined with pulpectomy. Those who had undertaken advanced education training achieved a significantly higher mean knowledge score compared to those with just a primary dental degree (p=0.011). Similarly, full or part time academicians had a higher mean knowledge score than the clinicians who work only in private practice (p=0.014). Some dentists continue to prescribe antibiotics inappropriately for alleviating pain due to irreversible pulpitis. Antibiotic prescribing practices of dentists with advanced education or academic engagement were better as compared to the other participants. There is clear evidence of antibiotic over-prescribing for irreversible pulpitis which needs to be addressed urgently.

RESUMO

Resumo A resistência aos antibióticos é uma preocupação crescente para a saúde pública. Os antibióticos continuam a ser prescritos por alguns dentistas para resolver a dor dentária, embora pesquisas indiquem que os antibióticos não são eficazes no tratamento de condições como a pulpite irreversível. O objetivo deste estudo foi determinar em que medida as pesquisas atuais e as evidências em torno da pulpite irreversível foram traduzidas em prática odontológica e as lacunas existentes no conhecimento dos dentistas. Um questionário de pesquisa em formato de vinheta clínica on-line sobre o tratamento da pulpite irreversível foi distribuído para os membros da Academia de Odontologia Operatória e da Academia de Odontologia Geral (órgãos dentários internacionais dos EUA). Suas respostas foram registradas e avaliadas. Um total de 403 dentistas participou da pesquisa. Mais de um terço (39,3%) indicaram que prescreveriam antibióticos para pulpite irreversível sintomática em um dente permanente sem qualquer sinal de infecção sistêmica. O restante respondeu que eles não prescreveriam antibióticos; a maioria deles prescreveria um analgésico combinado com pulpectomia. Aqueles que realizaram o treinamento de educação avançada obtiveram uma pontuação de conhecimento médio significativamente maior em comparação com aqueles com apenas um grau primário de conhecimento odontológico (p=0,011). Da mesma forma, acadêmicos em tempo integral ou parcial tiveram uma pontuação média de conhecimento maior do que os clínicos que trabalham apenas em consultório particular (p=0,014). Alguns dentistas continuam a prescrever antibióticos inadequadamente para aliviar a dor decorrente de pulpite irreversível. Práticas de prescrição de antibióticos por dentistas com educação avançada ou envolvimento acadêmico foram melhores em comparação com os outros participantes. Há evidências claras de excesso de prescrição de antibiótico para pulpite irreversível que precisa ser tratada com urgência.