A preventive practice and its educational role with an academic community of Dentistry

ABSTRACT

The study aimed to verify the adherence of undergraduate Dentistry students to the hepatitis B and tetanus vaccination campaign in a private Dental school. The hypothesis tested was that the vaccination campaign would be an effective program in prevention of HBV and tetanus infection. The vaccination's card copies and the Anti-HBs exam were analyzed as main outcome. Data were submitted to bivariate and multivariate Poisson regression analyses (0.05). Age, admission year, studying shift, doses of hepatitis B and tetanus vaccinations were independent variables. Out of the 485 students, 318 delivered the vaccination's card, and 295 presented the Anti-HBs exam. The median age of the students was 21 years (76.1% female and 23.9% male). In the univariate and multivariate Poisson regression model, failure to receive the tetanus vaccination was considered as a risk factor. Undergraduate students enrolled in the initial years were more likely to have not received the vaccination than the senior years (p ≤0.001). Out of the total number of students (318) who submitted the documentation for hepatitis B, 86.1% completed the vaccination protocol (3 doses), while 13.9% the incomplete protocol (1 or 2 doses). Older students were more likely to have refrained from taking the vaccinations compared to younger (p ≤ 0.001). In relation to the Anti-HBs, 73.9% had positive protective titer. Vaccination campaigns for undergraduate students may be effective if adherence of the individuals to the schedule can be ensured. Strategies for greater adherence of students, should be thought and planned by Dental Schools (AU).

RESUMO

O estudo objetivou verificar a adesão dos estudantes de graduação em Odontologia à campanha de vacinação contra hepatite B e tétano em uma escola particular de Odontologia. A hipótese testada foi que a campanha de vacinação seria um programa efetivo na prevenção da infecção pelo HBV e tétano. O cartão de vacinação e o exame anti-HBs foram analisados como desfecho principal. Os dados foram submetidos à regressão de Poisson bivariada e multivariada (0, 5). Idade, ano de admissão, turno de estudos, número de doses de vacinas para hepatite B e vacinação para tétano foram variáveis independentes. Dos 485 estudantes, 318 entregaram a cópia do cartão de vacinação e 295 apresentaram o exame anti-HBs. A mediana de idade dos estudantes foi de 21 anos (76,1% do sexo feminino, 23,9% do sexo masculino). Nos modelos de regressão de Poisson univariada e multivariada, a não vacinação contra o tétano foi considerada fator de risco. Os alunos de graduação matriculados nos anos iniciais foram mais propensos a não receberem a vacinação do que aqueles dos anos finais (p≤0,001). Do total de alunos (318) que entregaram a documentação para hepatite B, 86,1% completaram o protocolo de vacinação (3 doses), enquanto 13,9% o protocolo incompleto (1 ou 2 doses). Os estudantes mais velhos foram mais propensos a não terem tomado as vacinas em comparação com mais jovens (p≤0,001). Em relação ao anti-HBs, 73,9% apresentaram título de proteção positivo. As campanhas de vacinação para estudantes de graduação podem ser efetivas se a adesão dos indivíduos ao calendário vacinal puder ser assegurada. Estratégias para maior adesão dos estudantes, como essa campanha, devem ser pensadas e planejadas pelos cursos de Odontologia (AU).