Analysis of the middle region of the pharynx in adolescents with different anteroposterior craniofacial skeletal patterns

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To assess the volume and morphology of the middle region of the pharynx (MRP) in adolescents with different anteroposterior craniofacial skeletal patterns. Methods: One hundred twenty-six patients (56 male and 70 female), who had cone-beam computed tomography (CBCT) within their records, were selected for this cross-sectional study. Participants were classified, according to their ANB angle value, in Class I (1o ≤ ANB ≤ 3o), Class II (ANB > 3o) and Class III (ANB < 1o). The total volume (tV), minimum axial area (AxMin) and morphology of the MRP and its subdivisions - velopharynx (VP) and oropharynx (OP) - were characterized by CBCT and 3-dimensional image reconstruction software. Intergroup comparisons were performed by ANOVA and Tukey post-hoc tests. Correlations between tV and Axmin with the ANB angle values were tested using linear regression analysis, considering sex as covariable. Results: Statistically significant difference between groups were observed in tV only for the VP region; Class II individuals presented significantly lower tV (6863.75 ± 2627.20 mm3) than Class III subjects (9011.62 ± 3442.56 mm3) (p< 0.05). No significant differences were observed between groups for any other variable assessed, neither in MRP nor in the OP region (p> 0.05). A significant negative correlation was evidenced between tV and Axmin and the ANB angle values; sexual dimorphism was observed for some variables. Conclusions: Class II subjects have smaller tV in the VP region. tV and Axmin tend to decrease in all evaluated regions when the ANB angle values increase.

RESUMO

RESUMO Objetivo: avaliar o volume e a morfologia da porção média da faringe (PMF) em adolescentes com diferentes padrões esqueléticos no sentido anteroposterior. Método: para esse estudo transversal, foram selecionados cento e vinte e seis pacientes (56 homens e 70 mulheres) que tinham tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) em seus registros. Os participantes foram classificados de acordo com o valor do ângulo ANB, em Classe I (1o ≥ ANB ≤ 3o), Classe II (ANB > 3o) e Classe III (ANB < 1o). O volume total (Vt), a área axial mínima (AxMin) e a morfologia da PMF e de suas subdivisões - velofaringe (VF) e orofaringe (OF) - foram avaliados na TCFC e em software de reconstrução tridimensional (3D) de imagens. As comparações intergrupos foram realizadas por meio dos testes ANOVA e post-hoc de Tukey. As correlações entre os valores de Vt e Axmin das vias aéreas com os valores do ângulo ANB foram testadas por meio de análise de regressão linear, considerando-se o sexo como uma covariável. Resultados: diferença estatisticamente significativa entre os grupos foi observada apenas no Vt da VF; indivíduos Classe II apresentaram Vt significativamente menor (6.863,75 ± 2.627,20 mm3) do que indivíduos Classe III (9.011,62 ± 3.442,56 mm3) (p< 0,05). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos em nenhuma outra variável avaliada, nem na PMF, nem na OF (p> 0,05). Foi evidenciada uma correlação negativa significativa entre Vt e Axmin e os valores do ângulo ANB; dimorfismo sexual foi observado para algumas variáveis. Conclusões: indivíduos Classe II apresentam o menor Vt da VF. O Vt e a Axmin tenderam a diminuir quando os valores do ângulo ANB aumentaram, em todas as regiões avaliadas.