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Retalho autólogo de grande omento como estrutura cirúrgica de reparo extraperitoneal. Estudo experimental comparativo, pareado e controlado de suas propriedades adaptativas / The autologous greater omental flap as a structure for extraperitoneal surgical repair: a comparative, paired, and controlled experimental study of its adaptive properties
Júnior, Francisco Claro; Moreira, Luciana Regina; Stocchero, Guilherme Flosi; Pinto, Glauce Aparecida; Pinto-Neto, Aarão Mendes.
  • Júnior, Francisco Claro; Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. São Paulo, SP. BR
  • Moreira, Luciana Regina; Universidade de Campinas. Departamento de Patologia. Campinas, SP. BR
  • Stocchero, Guilherme Flosi; Instituto de Cirurgia Plástica Santa Cruz. Campinas, SP. BR
  • Pinto, Glauce Aparecida; Universidade de Campinas. CAISM. Laboratório de Patologia Especializada. Campinas, SP. BR
  • Pinto-Neto, Aarão Mendes; Universidade de Campinas. CAISM. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Campinas, SP. BR
Rev. bras. cir. plást ; 29(1): 128-135, jan.-mar. 2014.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-104
RESUMO

Introdução:

O grande omento vem sendo utilizado como estrutura de reparo desde o século XIX e a partir do século XX tem sido descrito, em meio extraperitoneal, para o tratamento de diversas afecções em várias especialidades cirúrgicas. Apesar de amplamente estudado a partir da década de 1960, não há descrição de estudos comparativos sobre o seu retalho em meio extra peritoneal. O objetivo do presente estudo foi analisar as características adaptativas do grande omento em meio extra peritoneal para identificar a real aplicabilidade cirúrgica desta estrutura.

Métodos:

Estudo experimental comparativo, pareado e controlado de 20 amostras teciduais de ratos (Rattus norvegicus) fêmeas obesas, irmãs da linhagem Sprague- Dawley. De cada animal foram analisados e comparados, macroscopicamente e microscopicamente, através das técnicas de Hematoxilina-eosina (HE) amostras de (1) omento sem manipulação, (2) omento manipulado intraperitoneal, (3) omento manipulado extraperitoneal e (4) tecido adiposo subcutâneo.

Resultados:

omento extraperitoneal, macroscopicamente, apresentou uma coloração amarelado mais intenso, semelhante à gordura subcutânea adjacente, com alto grau de contração se comparado ao omento intraperitoneal de controle. Pela técnica de HE, foi identificado alto grau de fibrose e tamanho médio dos adipócitos semelhante ao omento de controle e inferior ao do subcutâneo (p<0,001).

Conclusão:

O omento extraperitoneal não se mostra capaz de promover regeneração tecidual, uma vez que não foi observado metaplasia à histologia do retalho translocado. Entretanto, pode servir para a correção de pequenas deformidades, para o tratamento de áreas isquêmicas, como estrutura carreadora para a reconstrução cirúrgica e como plataforma germinadora para o desenvolvimento de novos órgãos.
ABSTRACT

Introduction:

The greater omentum was initially used in the repair of gastrointestinal defects in the 19th century; during the 20th century, it has been used extraperitoneally in the treatment of various disorders, in several surgical specialties. Despite the fact that the greater omentum was studies in detail in the 1960s, there are no reported comparative studies concerning the use of omental flaps extraperitoneally. The present study analyzed the adaptive features of the greater omentum in the extraperitoneal space, with the aim of identifying its surgical applicability.

Methods:

A paired, controlled comparative study was conducted using 20 tissue samples from 5 obese female Sprague-Dawley rats (Rattus norvegicus). The following specimens from each animal were analyzed and compared, macroscopically and microscopically, using the hematoxylin-eosin (HE) technique (1) omentum without manipulation; (2) intraperitoneally manipulated omentum; (3) extraperitoneally manipulated omentum; and (4) subcutaneous adipose tissue.

Results:

Macroscopically, the extraperitoneal omentum exhibited a more intense yellowish color and a higher degree of contraction than the control (intraperitoneal) omentum. The extraperitoneal omentum was similar in color to the adjacent subcutaneous adipose tissue. HE staining revealed a high degree of fibrosis and an average adipocyte size, similar to that in the control omentum, but lower than that in subcutaneous adipose tissue (p< 0.001).

Conclusion:

The results of this study indicate that the extraperitoneal omentum was not able to promote tissue regeneration, as metaplasia of the translocated flap was not observed in the histological analysis. However, this structure may be used to correct small deformities, in the treatment of ischemic areas, as a carrier structure for surgical reconstruction and as a germination platform for the development of new organs.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Omentum / Peritoneal Diseases / Peritoneum / Rats / Surgical Procedures, Operative / Transplantation, Autologous / Comparative Study / Clinical Trial / Evaluation Study / Models, Animal Type of study: Evaluation studies / Prognostic study Limits: Animals Language: English / Portuguese Journal: Rev. bras. cir. plást Journal subject: General Surgery Year: 2014 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Instituto de Cirurgia Plástica Santa Cruz/BR / Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica/BR / Universidade de Campinas/BR

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MEDLINE

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LILACS

LIS


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Omentum / Peritoneal Diseases / Peritoneum / Rats / Surgical Procedures, Operative / Transplantation, Autologous / Comparative Study / Clinical Trial / Evaluation Study / Models, Animal Type of study: Evaluation studies / Prognostic study Limits: Animals Language: English / Portuguese Journal: Rev. bras. cir. plást Journal subject: General Surgery Year: 2014 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Instituto de Cirurgia Plástica Santa Cruz/BR / Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica/BR / Universidade de Campinas/BR