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Respostas autonômicas de recém-nascidos prematuros ao posicionamento do corpo e ruídos ambientais na unidade de terapia intensiva neonatal / Autonomic responses of premature newborns to body position and environmental noise in the neonatal intensive care unit
Gomes, Evelim Leal de Freitas Dantas; Santos, Camilla Malta dos; Santos, Anelise da Costa Souza; Silva, Aline Gomes da; França, Mariza Aparecida Malaquias; Romanini, Dyele Souza; Mattos, Manoela Cristina Veiga de; Leal, Andrea Fernanda; Costa, Dirceu.
  • Gomes, Evelim Leal de Freitas Dantas; Universidade Nove de Julho. São Paulo. BR
  • Santos, Camilla Malta dos; Universidade Nove de Julho. São Paulo. BR
  • Santos, Anelise da Costa Souza; Hospital do Mandaqui. São Paulo. BR
  • Silva, Aline Gomes da; Universidade Nove de Julho. São Paulo. BR
  • França, Mariza Aparecida Malaquias; Universidade Nove de Julho. São Paulo. BR
  • Romanini, Dyele Souza; Universidade Nove de Julho. São Paulo. BR
  • Mattos, Manoela Cristina Veiga de; Universidade Nove de Julho. São Paulo. BR
  • Leal, Andrea Fernanda; Hospital do Mandaqui. São Paulo. BR
  • Costa, Dirceu; Universidade Nove de Julho. São Paulo. BR
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(3): 296-302, jul.-set. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1042576
RESUMO
RESUMO

Objetivo:

Avaliar as respostas fisiológicas e do sistema nervoso autônomo de recém-nascidos prematuros ao posicionamento do corpo e ruídos ambientais na unidade de terapia intensiva neonatal.

Métodos:

Este foi um estudo quasi-experimental. O sistema nervoso autônomo de recém-nascidos foi avaliado com base na variabilidade da frequência cardíaca quando os recém-nascidos foram expostos ao ruído ambiental e colocados em diferentes posições supina sem suporte, supina com restrição manual e prona.

Resultados:

Cinquenta recém-nascidos prematuros foram avaliados (idade gestacional de 32,6 ± 2,3 semanas, peso de 1.816 ± 493g e nível Brazelton de sono/vigília de 3 a 4). Identificou-se correlação positiva entre o ruído ambiental e a atividade simpática (R = 0,27; p = 0,04). O ruído ambiental médio foi de 53 ± 14dB. A frequência cardíaca foi mais elevada na posição supina do que nas posições com restrição manual e prona (148,7 ± 21,6; 141,9 ± 16 e 144 ± 13, respectivamente; p = 0,001). A atividade simpática, representada por um índice de baixa frequência, foi mais elevada na posição supina (p < 0,05) do que nas demais posições, e a atividade parassimpática (alta frequência, raiz quadrada da média dos quadrados das diferenças entre os intervalos RR normais adjacentes e porcentagem dos intervalos R-R adjacentes com diferença de duração maior que 50ms) foi mais elevada na posição prona (p < 0,05) do que nas demais posições. A complexidade dos ajustes autonômicos (entropia aproximada e entropia da amostra) foi mais baixa na posição supina do que nas demais posições.

Conclusão:

A posição prona e a posição com restrição manual aumentaram tanto a atividade parassimpática quanto a complexidade dos ajustes autonômicos em comparação com a posição supina, mesmo na presença de ruído ambiental maior do que o nível recomendado, o que tende a aumentar a atividade simpática.
ABSTRACT
ABSTRACT

Objective:

Evaluate the physiological and autonomic nervous system responses of premature newborns to body position and noise in the neonatal intensive care unit.

Methods:

A quasi-experimental study. The autonomic nervous system of newborns was evaluated based on heart rate variability when the newborns were exposed to environmental noise and placed in different positions supine without support, supine with manual restraint and prone.

Results:

Fifty premature newborns were evaluated (gestational age 32.6 ± 2.3 weeks; weight 1816 ± 493g; and Brazelton sleep/awake level 3 to 4). A positive correlation was found between environmental noise and sympathetic activity (R = 0.27, p = 0.04). The mean environmental noise was 53 ± 14dB. The heart rate was higher in the supine position than in the manual restraint and prone positions (148.7 ± 21.6, 141.9 ± 16 and 144 ± 13, respectively) (p = 0.001). Sympathetic activity, represented by a low frequency index, was higher in the supine position (p < 0.05) than in the other positions, and parasympathetic activity (high frequency, root mean square of the sum of differences between normal adjacent mean R-R interval and percentage of adjacent iRR that differed by more than 50ms) was higher in the prone position (p < 0.05) than in the other positions. The complexity of the autonomic adjustments (approximate entropy and sample entropy) was lower in the supine position than in the other positions.

Conclusion:

The prone position and manual restraint position increased both parasympathetic activity and the complexity of autonomic adjustments in comparison to the supine position, even in the presence of higher environmental noise than the recommended level, which tends to increase sympathetic activity.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Autonomic Nervous System / Infant, Premature / Intensive Care Units, Neonatal / Prone Position / Patient Positioning / Heart Rate / Noise Type of study: Practice guideline / Observational study Limits: Female / Humans / Male / Infant, Newborn Language: Portuguese Journal: Rev. bras. ter. intensiva Journal subject: Critical Care Year: 2019 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Hospital do Mandaqui/BR / Universidade Nove de Julho/BR

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