Inclusión digital no es inclusión social: De la ilusión de libertad al hiperconsumismo tecnototalitario / Digital inclusion is not social inclusion: From freedom illusion to totalitarian hyper-consumerism / Inclusão digital não é inclusão social: De la ilusión de liberdade ao hiperconsumismo totalitario

RESUMEN

Resumen En 1996 J.P. Barlow, co fundador de la Electronic Frontier Foundation, presentó en el Foro Económico Mundial una declaración de Independencia del Ciberespacio. En sus conclusiones afirmaba que Internet conducirá "a una civilización más humana y hermosa". La proclama sirvió de espaldarazo para la expansión mundial de Internet, asociada a promesas de mayor libertad, democracia y prosperidad. Desde entonces distintos sectores reclaman acciones que impulsen la inclusión digital, imponiendo la idea de que el acceso a dispositivos informáticos conectados a Internet es condición necesaria para mejorar las condiciones de vida de las capas más desfavorecidas de la sociedad. Han transcurrido dos décadas desde que estas promesas se formularon y cerca de la mitad de la población mundial tiene acceso a Internet. La inclusión social prometida (y deseada) está lejos de ser alcanzada. Sin embargo, la propia estructura atomizada de Internet y el uso de pantallas y de servicios telemáticos por fuera de los centros de poder ofrecen la oportunidad de explorar y desarrollar nuevos modelos sociocomunicativos que favorezcan el surgimiento de condiciones favorables para una verdadera emancipación social, económica y cultural.

ABSTRACT

Abstract In the 1996 World Economic Forum, J.P. Barlow, co-founder of the Electronic Frontier Foundation, presented a "Declaration of the Independence of Cyberspace". In his conclusion, he claimed that that the Internet would lead to a "more humane and fair civilization". This announcement served as a boost for Internet expansion worldwide, associated with promises of greater freedom, democracy and prosperity. Since then, different social actors have been asking for digital inclusion initiatives, which hold the idea that access to internet connected devices is a necessary condition to improve life quality of disfavoured social groups. Two decades have passed since this statement was made, and almost half of the world's population has Internet access. The promised (and desired) social inclusion is far from being achieved. Nevertheless, the fragmented structure of the Internet itself and the use of screens and telematic services outside power centers, offer opportunities for exploring and developing new sociocommunicative models that foster the emergence of favourable conditions for a true social, economic and cultural emancipation.

RESUMO

Resumo J.P. Barlow apresentado em 1996 no Fórum Econômico Mundial, A Declaração de Independência do Ciberespaço que conclui que a Internet vai levar "a uma civilização mais humana e bonita." A proclamação serviu como um impulso para a expansão global da Internet, juntamente com promessas de maior liberdade, democracia e prosperidad. A partir de diferentes acções setores que promovem a inclusão digital é procurado, impondo a ideia de que o acesso a dispositivos conectados à Internet é necessário para melhorar as condições de vida das camadas mais desfavorecidas da sociedade. Depois de duas décadas desde então, e cerca de metade da população mundial tem acesso à Internet. Embora não tenha sido alcançado (e desejado) inclusão social prometida, a estrutura fragmentada da própria Internet eo uso de ècras e serviços telemáticos fora centros de poder oferecer a oportunidade de explorar e desenvolver um novo modelo sociocomunicativo com objetivo para criar condições favoráveis para uma verdadeira emancipação social, econômica e cultural.