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O papel da ciclina E1 no estresse replicativo e na instabilidade genômica em células epiteliais da mama / [The role of cyclin E1 in replicative stress and genomic instability in breast epithelial cells]
Rio de Janeiro; s.n; 2017. xIII, 86 f p.
Thesis in Portuguese | LILACS, Inca | ID: biblio-1118572
RESUMO
A ciclina E, juntamente com Cdk2, é um regulador importante da transição das fases G1/S do ciclo celular, promovendo o início e a progressão da síntese de DNA. Em alguns tipos de câncer, como o câncer de mama, os níveis de ciclina E se encontram desregulados, correlacionando com um estágio avançado do tumor e mau prognóstico. Níveis elevados de ciclina E interferem com a montagem de complexos pré-replicativos e retardam a progressão das forquilhas de replicação, levando ao fenômeno de estresse replicativo e eventualmente a instabilidade genômica. No entanto, as alterações genômicas causadas pela desregulação da ciclina E ainda não foram totalmente investigadas. Dados anteriores do nosso grupo demonstraram que altos níveis de ciclina E1 retardam a progressão pela fase S, permitindo que células entrem em mitose antes do término da replicação do DNA. A replicação incompleta do DNA induz aberrações cromossômicas em regiões genômicas específicas, como sítios frágeis. O objetivo deste projeto é avaliar o efeito da desregulação de ciclina E1 na instabilidade genômica de células epiteliais da mama ao longo da proliferação celular. Para estabelecer o modelo de estresse replicativo, células do epitélio da mama humana imortalizadas (HME1) foram transduzidas com adenovírus controle (Adv-Controle) ou com adenovírus que codifica o cDNA de ciclina E1 humana (Adv-Ciclina E1). Como controle positivo, foram utilizadas as linhagens celulares de câncer da mama SUM149PT e MDA-MB-157, que têm níveis aumentados de ciclina E1. Nossos resultados indicam que altos níveis de ciclina E1 não interferem com a proliferação de células HME1. Contudo, análises de citometria de fluxo indicam que altos níveis de ciclina E1 reduzem o número de células na fase G1, reduzem a progressão pela fase S e atrasam a entrada nas fases G2/M ao longo de 7 dias. A desregulação de ciclina E1 não induz a morte celular, mas induz eventos de poliploidia. Células HME1 tratadas com a afidicolina, um inibidor de DNA polimerase, progridem mais lentamente pela fase S, mas não apresentam alterações na morte celular ou poliploidia. Além disso, células HME1 com desregulação de ciclina E1 apresentam aberrações cromossômicas, como endorreduplicação, hiperfragmentação cromossômica e separação prematura de cromátides irmãs quando comparadas com células controle. No momento, estamos avaliando a instabilidade de sítios frágeis específicos em células HME1 com altos níveis de ciclina E1 usando Hibridização Fluorescente In Situ (FISH). Além disso, células HME1 com níveis elevados de ciclina E1 serão analisadas através de cariótipo por bandeamento G. O objetivo deste projeto é contribuir para a caracterização das alterações genéticas mediadas por ciclina E1 durante a carcinogênese da mama.
Subject(s)
Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Breast Neoplasms / Cyclin E Type of study: Prognostic study Language: Portuguese Year: 2017 Type: Thesis

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