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Vulnerabilidade de pessoas privadas de Liberdade ao virus da imunodeficiência humana / Vulnerabilidad de las personas privadas de libertad ante el virus de la inmunodeficiencia humana / Vulnerability of incarcerated people to the human immunodeficiency virus
Evangelista de Araújo, Telma Maria; Soares Dias, Samya Raquel; Alves Amorim de Sousa, Karinna; Alves de Sena Silva, Andréia.
  • Evangelista de Araújo, Telma Maria; Universidade Federal do Piauí. BR
  • Soares Dias, Samya Raquel; Universidade Federal do Piauí. BR
  • Alves Amorim de Sousa, Karinna; Universidade Federal do Piauí. BR
  • Alves de Sena Silva, Andréia; Universidade Federal do Piauí. BR
Rev. cuba. enferm ; 34(4): e1571, oct.-dic. 2018. tab
Article in Portuguese | CUMED, LILACS | ID: biblio-1126469
RESUMO
RESUMO

Introdução:

A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana é um problema de saúde pública mundial. No contexto de vulnerabilidade, o sistema prisional favorece a transmissão de doenças infectocontagiosas.

Objetivo:

Analisar a vulnerabilidade para a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana, na população privada de liberdade em Teresina-Piauí.

Métodos:

Estudo transversal desenvolvido por meio de inquérito epidemiológico envolvendo 950 detentos.

Resultados:

A faixa etária predominante foi até 30 anos de idade (65,37 porcento). A expressiva maioria não frequentou a escola (91,68 porcento), 79,16 porcento referiram beber, 61,37 porcento declararam uso de alguma droga ilícita. Evidenciou-se que 66,21 porcento dos detentos têm tatuagem e 15,58 porcento tem piercing. Quanto às práticas sexuais, 90,84 porcento tem relações sexuais com o sexo oposto, apenas 27,26 porcento usam regularmente preservativo. A maioria dos detentos (75,26 porcento) possui algum conhecimento sobre o vírus. Verificou-se associação estatisticamente significativa no cruzamento do conhecimento com anos de estudo e renda familiar (p<0,01), utilização de algum tipo de droga (p=0,01), compartilhamento de material perfuro cortante (p<0,01), uso de piercing (p=0,01), parceria sexual (p<0,01) e uso de camisinha (p<0,01).

Conclusões:

Os resultados deste estudo reiteraram que as pessoas privadas de liberdade compõem um grupo vulnerável à infecção pelo vírus e evidenciam a necessidade de ações públicas, incluindo estratégias, que contemplem a demanda de saúde dos internos do sistema prisional do Estado(AU)
RESUMEN
RESUMEN

Introducción:

La infección con el virus de la inmunodeficiencia humana es un problema de salud pública mundial. En el contexto de la vulnerabilidad, el sistema penitenciario favorece la transmisión de enfermedades infecciosas.

Objetivo:

Analizar la vulnerabilidad a la infección por el virus de la inmunodeficiencia humana, sobre las personas privadas de libertad.

Métodos:

Estudio transversal, desarrollado a través de la encuesta epidemiológica con 950 reclusos en Teresina, Piauí.

Resultados:

El grupo de edad predominante fue de 30 años (65,37 por ciento). La mayoría no asistió a la escuela (91,68 por ciento), 79,16 por ciento reportó el uso de bebidas alcohólicas, 61,37 por ciento reportó el uso de cualquier droga ilícita. Se demostró que el 66,21 por ciento de los internos tiene tatuaje y el 15,58 por ciento piercing. En cuanto a las prácticas sexuales, 90,84 por ciento tenía relaciones con el sexo opuesto, solo el 27,26 por ciento utiliza regularmente condones. La mayoría de los internos (75,26 por ciento) tiene algún conocimiento sobre el virus. Se observó asociación estadísticamente significativa al cruzar las variables años de estudio, los ingresos familiares (p <0,01), uso de alguna droga (p = 0,01), corte de perforación intercambio de equipo (p <0,01), uso de perforación (p = 0,01), pareja sexual (p <0,01) y el uso del condón (p <0,01).

Conclusiones:

Los resultados de este estudio reiteraron que las personas privadas de libertad constituyen un grupo vulnerable a la infección por el virus y ponen de relieve la necesidad de acciones públicas, incluidas las estrategias que responden a las demandas de salud del sistema penitenciario de ese Estado(AU)
ABSTRACT
ABSTRACT

Introduction:

The human immunodeficiency virus infection is a world public health problem. In terms of vulnerability, the penitentiary system favors the transmission of infectious diseases.

Objective:

To analyze the vulnerability of prisoners to human immunodeficiency virus infection.

Methods:

Cross-sectional study conducted in 950 inmates in Teresina, Piaui based on an epidemiological survey.

Results:

The prevailing age group was 30 years (65.37 percent). Most of them (91.68 percent) had never attended school, 79.16 percent reported the use of alcohol beverages and 61.37 percent reported the use of any kind of illicit drug. It was proved that 66.21 percent of inmates had tattoos and 15.58 had piercing. As to sexual practice, 90.84 percent had intercourse with the opposite sex but just 27.26 percent regularly used condoms. Most of the prisoners had certain knowledge about the virus. There was statistically significant association when crossing the variables such as years of study, family incomes (p< 0.01), use of some drug (p= 0,01), piercing cut and exchange of devices (p< 0,01), use of piercing (p= 0.01), sexual partner (p< 0.01) and use of condom (p< 0.01).

Conclusions:

The results of this study reiterated that the prisoners represent a vulnerable group to the virus infection and underlined the need for public actions including the strategies responding to the health demands of the penitentiary system of that state(AU)
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Prisoners / Communicable Diseases / Health Surveys / HIV / Disaster Vulnerability Type of study: Observational study / Prevalence study / Risk factors Limits: Adult / Humans / Male Language: Portuguese Journal: Rev. cuba. enferm Journal subject: Nursing Year: 2018 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal do Piauí/BR

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