Visceral adiposity index as a tool for cardiometabolic risk in obese older women / Índice de adiposidade visceral como ferramenta para avaliar o risco cardiometabólico em idosas obesas

ABSTRACT

OBJECTIVE: To correlate anthropometric measurements, lipid profile, cardiorespiratory fitness, and visceral adiposity index (VAI) in sedentary obese older women. METHODS: Twenty-seven insufficiently active and overweight older women were included in this cross-sectional study. We evaluated their anthropometric profile (body weight and stature, body mass index, waist and hip circumferences) and body composition (fat mass, body fat percentage, and musculoskeletal mass). Venous blood samples were analyzed for high and low-density lipoproteins (HDL-c and LDL-c), triglycerides (TG), and the LDL/HDL ratio. Peak oxygen uptake (VO2 peak) was measured using an adapted Bruce test using direct spirometry. We tested data normality and applied Pearson's correlation, assuming a p < 0.05. RESULS The following correlations were observed VAI and HDL (r = -0.53); VAI and LDL (r = 0.35); VAI and TG (r = 0.86); VAI and TG/HDL (r = 0.99) and VAI and VO2 peak (r = -0.55), with p ≤ 0.01 for all analyses. CONCLUSION: The findings suggested that VAI may be used as a tool to assess cardiometabolic risk in obese older women. Future studies should evaluate the applicability of VAI as a cardiometabolic risk factor indicator in older adults.

RESUMO

OBJETIVO: Correlacionar medidas antropométricas, perfil lipídico, aptidão cardiorrespiratória e índice de adiposidade visceral (IAV) em idosas obesas sedentárias. METODOLOGIA: Vinte e sete idosas insuficientemente ativas e com sobrepeso foram incluídas neste estudo transversal. Foram avaliados o perfil antropométrico (peso corporal e estatura, índice de massa corporal, circunferências da cintura e quadril) e composição corporal (massa gorda, percentual de gordura corporal e massa musculoesquelética). Amostras de sangue venoso foram analisadas para lipoproteínas de alta e baixa densidade (HDL-c e LDLc), triglicerídeos (TG) e a relação LDL/HDL. O consumo de oxigênio de pico (VO2 pico) foi medido usando um teste de Bruce adaptado usando espirometria direta. Testamos a normalidade dos dados e aplicamos a correlação de Pearson, assumindo um p ≤ 0,05. RESULTADOS: Foram observadas as seguintes correlações IAV e HDL (r = -0,53); IAV e LDL (r = 0,35); IAV e TG (r = 0,86); IAV e TG/HDL (r = 0,99); e IAV e VO2 pico (r = -0,55), com p <0,01 para todas as análises. CONCLUSÃO: Os achados sugerem que o IAV pode ser utilizado como ferramenta para avaliar o risco cardiometabólico em idosas obesas. Estudos futuros devem avaliar a aplicabilidade do IAV como indicador de fator de risco cardiometabólico em idosos.