Em defesa de uma certa heterodoxia: sobre a frequência de sessões em psicanálise / In defence of a measure of heterodoxy: on the frequency of sessions in psychoanalysis / En defensa de una cierta heterodoxia: sobre la frecuencia de sesiones en psicoanálisis
Rev. bras. psicanál
; 48(2): 19-32, abr.-jun. 2014. ilus
Article
in Pt
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LILACS-Express
| LILACS, INDEXPSI
| ID: biblio-1138354
Responsible library:
BR85.1
RESUMO
Tratamentos com menor número de sessões, de duas até uma sessão semanal, considerados de baixa frequência, não são incomuns na clínica atual dos psicanalistas. Questões socioculturais da contemporaneidade e aspectos da clínica psicanalítica que remontam às origens do debate sobre psicanálise e psicoterapia analítica, e que vieram desembocar no período denominado de "crise da psicanálise", são desenvolvidos para contextualizar o fenômeno da diminuição da frequência. A partir dessas referências, são apresentados argumentos que procuram demonstrar como, em certos casos e sob certas condições, um trabalho psicanalítico, não uma psicoterapia, pode se estruturar na baixa frequência. Ilustrações clínicas são apresentadas. Enfatizam-se as características que instrumentam o psicanalista para a prática do tratamento psicanalítico em baixa frequência. Possíveis conflitos em relação à formação de psicanalistas são discutidos.
ABSTRACT
Treatments with fewer sessions than twice a week to a weekly session, considered to be of low frequency, are not uncommon in the current psychoanalytic clinic. In order to contextualize the phenomenon of decreased frequency, sociocultural issues of contemporaneity and aspects of the psychoanalytic clinic dating back to the origins of the debate about psychoanalysis and analytic psychotherapy, and which came into the period known as "crisis in psychoanalysis", are developed. From these references, arguments are presented to demonstrate how, in certain cases and under certain conditions, a psychoanalytic work, not a psychotherapy, can structure itself in low frequency. Clinical illustrations are presented. The features that instrument the psychoanalyst for the practice of psychoanalytic treatment in low frequency are emphasized. Possible conflicts regarding the training of psychoanalysts are discussed.
RESUMEN
Tratamientos con menor número de sesiones, de una o dos sesiones semanales, considerados de baja frecuencia, no son poco comunes en la clínica actual de los psicoanalistas. A fin de contextualizar el fenómeno de la disminución de la frecuencia, se analizan en este trabajo cuestiones socioculturales de la contemporaneidad y aspectos de la clínica psicoanalítica que remontan a los orígenes del debate sobre psicoanálisis y psicoterapia analítica, y que han desembocado en el período denominado "crisis del psicoanálisis". A partir de dichas referencias se presentan argumentos que pretenden demonstrar cómo, en ciertos casos y bajo ciertas condiciones, un trabajo psicoanalítico, no una psicoterapia, se puede estructurar en la baja frecuencia. Ilustraciones clínicas son presentadas. Se ponen de relieve las características que instrumentan al psicoanalista para la práctica del tratamiento psicoanalítico en baja frecuencia. Igualmente, se discuten posibles conflictos en relación con la formación de psicoanalistas.
Analytical listening; Clínica contemporánea; Clínica contemporânea; Contemporary clinic; Encuadre; Enquadre; Escucha analítica; Escuta analítica; Frame; Frecuencia de sesiones; Frequency of sessions; Frequência de sessões; Psicanálise e psicoterapia analítica; Psicoanálisis y psicoterapia analítica; Psychoanalysis and analytic psychotherapy
Full text:
1
Index:
LILACS
Type of study:
Screening_studies
Language:
Pt
Journal:
Rev. bras. psicanál
Journal subject:
PSIQUIATRIA
Year:
2014
Type:
Article