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Mortalidade infantil entre indígenas no estado do Pará / Infant mortality among indigenous people in the state of Pará
Lima, Monique Lameira Araújo,; Rêgo, Lucas Moraes,; Corrêa, Perla Katheleen Valente,; Trindade, Lidiane de Nazaré Mota,; Rodrigues, Ivaneide Leal Ataíde,; Nogueira, Laura Maria Vidal,.
  • Lima, Monique Lameira Araújo,; Universidade do Estado do Pará. Belém. BR
  • Rêgo, Lucas Moraes,; Universidade do Estado do Pará. Belém. BR
  • Corrêa, Perla Katheleen Valente,; Universidade do Estado do Pará. Belém. BR
  • Trindade, Lidiane de Nazaré Mota,; Universidade do Estado do Pará. Belém. BR
  • Rodrigues, Ivaneide Leal Ataíde,; Universidade do Estado do Pará. Belém. BR
  • Nogueira, Laura Maria Vidal,; Universidade do Estado do Pará. Belém. BR
Rev. eletrônica enferm ; 22: 1-8, 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | BDENF, LILACS | ID: biblio-1139939
RESUMO

Objetivo:

Analisar o perfil de mortalidade infantil indígena. Método Estudo epidemiológico, transversal realizado com 254 óbitos em crianças indígenas menores de um ano, notificadas ao Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena, no estado do Pará, no período de 2013 a 2018.

Resultados:

Identificou-se proporção maior de óbitos em crianças do sexo masculino (53,9%; n=137), nas etnias Kaiapó (38,2%; n=97), Munduruku (27,6%; n=70) e Xicrim (13,8%; n=35). Os óbitos ocorreram nos hospitais (53,9%; n=137), e nos domicílios (24%; n=61), e as principais causas foram as afecções perinatais (27,2%; n=69); as doenças do aparelho respiratório (18,9%; n=48), doenças infecciosas e parasitárias (15,7%; n=40). Conclusão A mortalidade infantil indígena é mais elevada em algumas etnias, o que favorece ações de enfrentamento naquelas mais acometidas. É necessário a valorização da cultura indígena e o reconhecimento dos problemas socioeconômicos a serem contemplados num plano de ação para redução desse indicador.
ABSTRACT

Objective:

To analyze the profile of indigenous infant mortality.

Method:

Cross-sectional epidemiological study conducted with 254 deaths in indigenous children under one year of age, notified to the Indigenous Health Care Information System, in the state of Pará, from 2013 to 2018.

Results:

A higher proportion of deaths in male children (53.9%; n=137), Kaiapó (38.2%; n=97), Munduruku (27.6%; n=70) and Xicrim (13.8%; n=35) were identified. The deaths occurred in hospitals (53.9%; n=137), and in homes (24%; n=61), and the main causes were perinatal diseases (27.2%; n=69); respiratory system diseases (18.9%; n=48), infectious and parasitic diseases (15.7%; n=40).

Conclusion:

The indigenous infant mortality is higher in some ethnicities, which favors actions of confrontation in those more affected. It is necessary to value the indigenous culture and recognize the socioeconomic problems to be contemplated in an action plan to reduce this indicator.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Infant Mortality / Epidemiology / Indigenous Peoples Limits: Female / Humans / Infant / Male / Infant, Newborn Language: English / Portuguese Journal: Rev. eletrônica enferm Journal subject: Nursing Year: 2020 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade do Estado do Pará/BR

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