Potential of some autochthonous wild plants of Burundi for vegetable oil and valuable compounds production / Potencial de algumas plantas silvestres autóctones do Burundi para a produção de óleos vegetais e compostos valiosos

ABSTRACT

Abstract Twelve species of indigenous plants have been studied in order to valorize some natural resources of Burundi (Eastern Africa) to investigate possibilities of vegetable oil production. Physicochemical properties and oil contents were determined from seeds harvested through five ecogeographic zones. From oilcake extracts, total sugars contents, proteins (TPrC), polyphenolic (TPhC), and flavonoids were quantified using spectrophotometry. Furthermore, antioxidant activity of oilcake extracts was assessed by 2, 2-diphenyl-b-picrylhydrazyl (DPPH) radical-scavenging and ferric reducing antioxidant power (FRAP) assays. All oil contents obtained were found to be quite similar to those of common oleaginous seeds. The two highest were found in Parinari curatellifolia (61.44 ± 4.81% Dry Matter) and Myrianthus arboreus (48.26 ± 5.96% DM). More than half of the species have shown TPrC ranging from 10 to 24% dry matter of oilcake (DM). Brachystegia longifolia was revealed exceptionally stronger antioxidant potential effectiveness antiradical of 163.06 ± 26.29 mL/μg.min (DPPH assay) and reducing power of 2618.21 ± 161.22 GAE/100 g DM (FRAP assay). TPhC were positively correlated (p < 0.05) to the antioxidant activity. This pioneering work on these wild species highlight the potential for producing vegetable oil and valuable biomolecule sources likely for food, cosmetics, pharmacy and industry.

RESUMO

Resumo Doze espécies de plantas indígenas foram estudadas para valorizar alguns recursos naturais do Burundi (África Oriental), para investigar as possibilidades de produção de óleo vegetal. As propriedades físico-químicas e o conteúdo de óleo foram determinados com base em sementes colhidas em cinco zonas ecogeográficas. A partir de extratos de bagaço de óleo, os teores de açúcares totais, proteínas (TPrC), polifenólicos (TPhC) e flavonoides foram quantificados por espectrofotometria. Além disso, a atividade antioxidante dos extratos de bagaços foi avaliada por ensaios de 2,2-difenil-b-picrilhidrazil (DPPH) e antioxidante redutor de ferro (FRAP). Todos os conteúdos de óleo obtidos foram encontrados para ser bastante semelhantes aos das sementes oleaginosas comuns. Os dois maiores foram encontrados em Parinari curatellifolia (61,44 ± 4,81% de matéria seca [MS]) e Myrianthus arboreus (48,26 ± 5,96% de MS). Mais da metade das espécies mostrou TPrC variando de 10% a 24% de MS de tortas. Brachystegia longifolia revelou um potencial antioxidante excepcionalmente mais forte eficácia antirradical de 163,06 ± 26,29 mL/μg.min (DPPH assay) e poder redutor de 2.618,21 ± 161,22 GAE/100 g de MS (ensaio FRAP). TPhC correlacionaram-se positivamente (p < 0,05) com a atividade antioxidante. Este trabalho pioneiro sobre essas espécies selvagens destaca o potencial para a produção de óleo vegetal e fontes valiosas de biomoléculas para alimentos, cosméticos, farmácia e indústria.