Transmission of Leishmania infantum from cats to dogs / Transmissão de Leishmania infantum de gatos para cães
Rev. bras. parasitol. vet
; 29(4): e017820, 2020. graf
Article
in En
| LILACS
| ID: biblio-1144228
Responsible library:
BR1.1
ABSTRACT
Abstract Leishmania infantum infection in cats has been reported in several countries, including Brazil. However, the transmission of visceral leishmaniasis (VL) from cats to another host has not been proven yet. Therefore, the aim of this study was to verify the possibility of L. infantum transmission from cats to dogs. In order to verify the possibility of VL transmission from the cat to the dog, xenodiagnosis was carried out in a VL-positive cat, using 55 female Lutzomyia longipalpis. Five days later, 40 insects were dissected to verify Leishmania infection. The remaining 15 females were fed in a healthy dog. The potential infection of the dog was verified through clinical, serological, parasitological examinations, and PCR, at three, six, and twelve months post-infection. All 55 L. longipalpis females became visibly engorged. Leishmania promastigotes were detected in 27.5% of the dissected insects. Leishmania infection in the dog was confirmed upon first evaluation. DNA sequencing of the parasite isolated from the cat confirmed L. infantum infection and showed 99% similarity with the L. infantum DNA sequences from the dogs. Through this study, it was possible to confirm the L. infantum experimental transmission from a domestic cat to a domestic dog through its biological vector L. longipalpis.
RESUMO
Resumo A infecção por Leishmania infantum em gatos tem sido relatada em vários países, incluindo o Brasil. No entanto, a transmissão da leishmaniose visceral (LV) de gatos para outro hospedeiro ainda não foi comprovada. Portanto, o objetivo deste estudo foi verificar a possibilidade de transmissão de L. infantum de gatos para cães. Para verificar a possibilidade de transmissão da LV do gato para o cão, foi realizado xenodiagnóstico em um gato com LV, utilizando-se 55 fêmeas de Lutzomyia longipalpis. Cinco dias depois, 40 insetos foram dissecados para verificar a infecção por Leishmania. As 15 fêmeas restantes foram alimentadas em um cão saudável. A possível infecção no cão foi verificada por meio de exames clínicos, sorológicos, parasitológicos e PCR, três, seis e doze meses após a infecção. Todas as 55 fêmeas de L. longipalpis ficaram visivelmente ingurgitadas. Promastigotas de Leishmania foram detectadas em 27,5% dos insetos dissecados. A infecção por Leishmania no cão foi confirmada na primeira avaliação. O sequenciamento do DNA do parasito isolado do gato confirmou a infecção por L. infantum e apresentou 99% de similaridade com sequências de DNA de L. infantum de cães. Através deste estudo, foi possível confirmar a transmissão experimental de L. infantum de um gato doméstico para um cão doméstico através do seu vetor biológico L. longipalpis.
Key words
Full text:
1
Index:
LILACS
Main subject:
Cat Diseases
/
Leishmania infantum
/
Dog Diseases
/
Leishmaniasis, Visceral
Limits:
Animals
Country/Region as subject:
America do sul
/
Brasil
Language:
En
Journal:
Rev. bras. parasitol. vet
Journal subject:
MEDICINA VETERINARIA
/
PARASITOLOGIA
Year:
2020
Type:
Article