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Efeitos do treinamento muscular do assoalho pélvico associado à musculação na perda urinária e nos aspectos psicológicos em mulheres idosas: ensaio clínico randomizado / Effects of pelvic floor muscle training associated with resistance training on urinary loss and psychological aspects in older women: a randomized clinical trial
Mazo, Giovana Zarpellon; Menezes, Enaiane Cristina; Silvestre, Michelli Vitória; Fretta, Tatiana De Bem; Cozza, Jéssica; Severo, Anderson Augusto Duarte; Virtuoso, Janeisa Franck.
  • Mazo, Giovana Zarpellon; Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Departamento de Educação Física e Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano. Florianópolis. BR
  • Menezes, Enaiane Cristina; Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis. BR
  • Fretta, Tatiana De Bem; Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis. BR
  • Cozza, Jéssica; Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis. BR
  • Severo, Anderson Augusto Duarte; Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria. BR
  • Virtuoso, Janeisa Franck; Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento em Fisioterapia e do Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação. Florianópolis. BR
Fisioter. Bras ; 19(6): 830-838, 20 de dezembro de 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1146341
RESUMO

Objetivo:

Comparar os efeitos do treinamento muscular do assoalho pélvico (TMAP), associado ou não à musculação, na perda urinária, estado de humor e autoeficácia do tratamento em mulheres idosas com incontinência urinária (IU).

Métodos:

Ensaio clínico randomizado, cego, realizado com mulheres idosas (≥60 anos), residentes na Grande Florianópolis/SC. Os critérios de inclusão foram autorrelato positivo de IU de esforço e mista; força muscular do assoalho pélvico (Oxford ≥2); e função cognitiva preservada. Foram selecionadas 31 idosas para distribuição randomizada cega entre Grupo Experimental (GE) (n = 14) e Grupo Controle (GC) (n = 17), 26 idosas concluíram o tratamento (GE = 12 e GC = 14). Foram coletados dados socioeconômicos e de fatores de risco, além de medidas antropométricas (IMC e circunferência da cintura) e satisfação com o tratamento. Os desfechos principais foram International Consultation on Incontinence Questionnaire ­ Short Form (ICIQ-SF); Escala de Humor de Brunel (BRUMS); Escala de Autoeficácia para Prática de Exercícios do Assoalho Pélvico (EAPEAP). Todas as idosas realizaram o TMAP e, no GE, foi acrescentada a musculação, durante 12 semanas em ambos os grupos.

Resultados:

A idade média foi de 64,8 (± 4,7) anos no GE e 66,5 (± 5,6) anos. Os principais fatores de risco ginecológicos, obstétricos, histórico familiar e perfil antropométrico foram semelhantes nos dois grupos. A comorbidade prevalente em ambos os grupos foi a hipertensão arterial (GE = 50,0% e GC = 64,3%). A perda urinária apresentou diferença significativa na comparação intragrupos e entre grupos na pré-intervenção, sem variação significativa no estado de humor e na autoeficácia com o tratamento.

Conclusão:

O TMAP, associado ou não com musculação no tratamento da IU, foi efetivo para redução da perda urinária, mas não teve melhora significativa no estado de humor e na autoeficácia com o tratamento.
ABSTRACT

Objective:

To compare the effects of pelvic floor muscle training (TMAP), associated or not to bodybuilding, on urinary loss, mood and self-efficacy of treatment in elderly women with urinary incontinence (UI).

Methods:

Randomized, blinded clinical trial of elderly women (≥60 years old) living in Florianópolis/SC. The inclusion criteria were self-report of stress and mixed UI; muscle strength of the pelvic floor (Oxford ≥2); and preserved cognitive function. Thirty-one elderly women were selected for randomized blinded distribution between the Experimental Group (SG) (n = 14) and the Control Group (CG) (n = 17) 26 elderly women completed treatment (SG = 12 and GC = 14). Socioeconomic data and risk factors were collected, as well as anthropometric measures (BMI and waist circumference) and treatment satisfaction. The main outcomes were International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF); Brunel Humor Scale (BRUMS); Self-efficacy Scale for Exercise of the Pelvic Floor (EAPEAP). All the elderly women underwent TMAP and, in GE, bodybuilding was added for 12 weeks in both groups.

Results:

The mean age was 64.8 (± 4.7) years in GE and 66.5 (± 5.6) years. The main gynecological, obstetric, family history and anthropometric risk factors were similar in both groups. The prevalent comorbidities were arterial hypertension (GE = 50.0% and GC = 64.3%). Urinary loss showed a significant difference in the intragroup and pre-intervention groups, with no significant variation in mood and self-efficacy with the treatment.

Conclusion:

TMAP, associated or not with bodybuilding in the treatment of UI, was effective in reducing urinary loss, but there was no significant improvement in mood and self-efficacy with treatment.


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Type of study: Controlled clinical trial / Risk factors Language: Portuguese Journal: Fisioter. Bras Journal subject: MEDICINA FISICA E REABILITACAO Year: 2018 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal de Santa Catarina/BR / Universidade Federal de Santa Maria/BR / Universidade do Estado de Santa Catarina/BR

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