Traumatic atlantoaxial rotatory dislocation in the pediatric population / Luxação rotacional traumática de c1-c2 na população pediátrica / Luxación rotatoria traumática de c1-c2 en población pediátrica

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: The treatment of C1-C2 rotatory dislocation remains controversial and surgery is rare. Surgical treatment is indicated when the injury satisfies the instability criteria or when it cannot be reduced. The objective of this study is to analyze the principles and the adaptations necessary for treating these injuries in the pediatric population. Methods: A retrospective case series study. Three cases of patients diagnosed with traumatic C1-C2 rotatory dislocation and treated surgically in our hospital were studied. Through critical analysis of the available literature, a practical guide was proposed to establish the principles and competencies for the treatment of these injuries. Results: The operated cases were female patients between 8 and 16 years of age, with a diagnosis of traumatic atlantoaxial dislocation. Two patients required preoperative skeletal traction with halo. All patients underwent posterior instrumented arthrodesis, two with a transarticular screw technique and one with mass and C2 isthmic (Göel-Harms) screws. Conclusion:. It is essential to determine if the injury is stable and reducible. We recommend treating this type of injury keeping the criteria and competencies related to the stability, alignment, biology and function of the spine in mind. Level of evidence IV; Case series.

RESUMO

RESUMO Objetivo: O tratamento da luxação rotacional de C1-C2 permanece controverso, e a cirurgia é rara. O tratamento cirúrgico é indicado quando a lesão satisfaz os critérios de instabilidade ou quando não pode ser reduzida. O objetivo deste estudo é analisar os princípios e a adequação necessários para tratar essas lesões na população pediátrica. Métodos: Estudo retrospectivo de série de casos. Foram estudados três casos em pacientes tratados cirurgicamente em nosso hospital com diagnóstico de luxação rotacional traumática de C1-C2. Por meio de análise crítica da literatura disponível, foi proposto um guia prático para estabelecer os princípios e a adequação do tratamento dessas lesões. Resultados: Os casos submetidos à cirurgia foram pacientes do sexo feminino, entre 8 e 16 anos de idade, com diagnóstico de luxação atlantoaxial traumática. Duas pacientes precisaram de tração esquelética pré-operatória com halo. Todas as pacientes foram submetidas à artrodese instrumentada por via posterior, duas com técnica de parafuso transarticular e uma com parafusos de massa e pedículo e lâmina em C2 (técnica de Göel-Harms). Conclusões: É essencial determinar se a lesão é estável e se pode ser reduzida. Recomenda-se tratar esse tipo de lesão tendo em mente os critérios e a adequação relacionados com estabilidade, alinhamento, biologia e função da coluna vertebral. Nível de evidência IV; Série de casos.

RESUMEN

RESUMEN Objetivo: El tratamiento de la luxación rotatoria de C1-C2 permanece controversial y la cirugía es rara. Se indica tratamiento quirúrgico cuándo la lesión cumple criterios de inestabilidad o cuándo es considerada irreductible. El objetivo de este estudio es revisar los principios y competencias necesarios para tratar esas lesiones en la población pediátrica. Métodos: Estudio retrospectivo de serie de casos. Se estudian tres casos en pacientes tratados quirúrgicamente en nuestro hospital con diagnóstico de luxación rotatoria de C1-C2 traumática. A través del análisis crítico de la literatura disponible se elabora un esquema práctico para establecer los principios y competencias para el abordaje de estas lesiones. Resultados: Los casos intervenidos fueron pacientes de sexo femenino entre 8 y 16 años, con diagnóstico de luxación atlantoaxoidea traumática. Dos pacientes requirieron tracción esquelética preoperatoria con halo. A todas las pacientes se les practicó artrodesis instrumentada por vía posterior, dos con técnica de tornillos transarticulares y una con tornillos de masa e ístmicos de C2 (Göel-Harms). Conclusiones: Resulta imprescindible determinar si la lesión es estable y reductible. Siempre abordar este tipo de lesiones teniendo presentes los criterios y competencias relacionados con la estabilidad, alineación, biología y función de la columna vertebral. Nivel de Evidencia IV; Serie de casos.