Your browser doesn't support javascript.
loading
"Mãos ao alto: perdeu, playboy!": considerações sobre o luto e os analistas / "Hands up: you've lost, playboy!": considerations on mourning and the analysts / "Arriba las manos: ¡ríndete!: ¡lo has perdido, playboy!": consideraciones respecto del duelo y los analistas
Netto, Sylvia T. P. Pupo.
  • Netto, Sylvia T. P. Pupo; Instituto Sedes Sapientiae de São Paulo. Departamento de Psicanálise.
Rev. bras. psicanál ; 49(4): 111-117, out.-dez. 2015. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1251405
RESUMO
A autora reflete acerca do constante trabalho de luto imposto aos analistas pelas incessantes demandas de ligação e desligamento que envolvem a clínica. Tece um paralelo com o poema de Elizabeth Bishop "One art", no qual o impacto das perdas é sempre minimizado, e questiona-se se há possibilidade de abrandamento desse impacto via o desinvestimento, como sugere a poesia. Enfatiza a inevitabilidade da dor despertada pela ausência do objeto, a não anestesia, e sinaliza a importância de um outro como presença ulterior que possa ser evocada na dor - uma vez que se tenha constituído como marca. Um fragmento clínico é relatado para indicar como o trabalho de luto na analista no decorrer de uma sessão abriu a possibilidade de enlaçamento do traumático pela via representacional e permitiu a retomada de sua escuta. Conclui, então, que dispor-se a traumatizar-se é o ofício de um analista.
ABSTRACT
The author reflects upon the constant work of mourning required by analysts due to the never ceasing impositions of connection and separation implicated in the psychoanalytical clinic. She weaves a parallel with the poem of Elizabeth Bishop "One art", in which she tries to reduce the impact of losses to a minimum. She then wonders if there is any possibility of softening this impact, through the proposed "disinvestment", or, conversely, when underlining the inevitability of the pain aroused by the absence of the object, the non-anesthesia, she points out the role of one "other" as a founding presence that can be evoked - for it had become a trace. A clinical fragment illustrates how the work of mourning in the analyst during a session lead to the resuming of her clinical listening by allowing the capture of the traumatic by the representational. She concludes, then, that being an analyst demands a disposition to be constantly traumatized.
RESUMEN
La autora reflexiona acerca del constante trabajo de duelo requerido por los analistas debido a las imposiciones incesantes de conexión y separación implicadas en el ejercicio de la clínica psicoanalítica. Teje un paralelo al poema de Elizabeth Bishop "Un arte", en el cual el impacto de las pérdidas se reduce siempre a un mínimo. Se pregunta entonces si hay cualquier posibilidad de ablandamiento de ese impacto, con la desinvestidura, o, inversamente, al subrayar la inevitabilidad del dolor causado por la ausencia del objeto, la no anestesia, ella precisa el papel de un "otro" como presencia fundante que se pueda evocar en el dolor - una vez que se haya convertido en una huella. Un fragmento clínico ilustra cómo el trabajo de duelo en la analista misma, durante la sesión, llevó a la reanudación de su escucha clínica, permitiendo la captura del traumático por la vía representacional. Concluye que ser analista demanda una permanente disposición a traumatizarse.

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Language: Portuguese Journal: Rev. bras. psicanál Journal subject: Psychiatry Year: 2015 Type: Article

Similar

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Language: Portuguese Journal: Rev. bras. psicanál Journal subject: Psychiatry Year: 2015 Type: Article