Condições de vida, acesso às políticas e racismo institucional em comunidades quilombolas / Living conditions, access to policies and institutional racism in quilombola communities
Gerais (Univ. Fed. Juiz Fora)
;
14(1): 1-28, jan.-abr. 2021.
Article
in Portuguese
| LILACS, INDEXPSI
| ID: biblio-1279111
RESUMO
Partimos das problematizações em torno do racismo institucional em que vivem as comunidades quilombolas no Brasil. Para tanto, objetivamos com este estudo a) identificar o perfil da população, as condições de vida e de acesso às políticas públicas; e b) mapear as linhas de força que compõem as subjetividades e suas histórias de luta. A pesquisa foi realizada numa comunidade quilombola do Estado do Rio Grande do Norte. Os dados foram produzidos a partir da aplicação de questionário sociodemográfico ambiental para os moradores, acompanhado de observação do cotidiano da comunidade e entrevista semiestruturada com as lideranças. Os resultados indicam os efeitos do racismo institucional na produção das iniquidades e desigualdades. Portanto, entendemos o racismo institucional como um bem-sucedido mecanismo da biopolítica ao produzir subjetividades que paradoxalmente sobrevivem entre a captura e a resistência aos propósitos de intervenção e controle social pelas estruturas de poder e domínio do Estado.
ABSTRACT
We start from the problematizations around the institutional racism in which the quilombola communities live in Brazil. To this end, we aim with this study a) to identify the profile of the population, the living conditions and access to public policies; and b) to map the lines of force that make up the subjectivities and their stories of struggle. The research was conducted in a quilombola community in the state of Rio Grande do Norte. The data were produced by applying an environmental sociodemographic questionnaire to the residents, accompanied by observation of the daily life of the community and semi-structured interview with the leaders. The results indicate the effects of institutional racism on the production of inequities and inequalities. Therefore, we understand institutional racism as a successful mechanism of biopolitics to produce subjectivities that paradoxically survive between capture and resistance to the purposes of intervention and social control by the structures of power and domain of the State.
Full text:
Available
Index:
LILACS (Americas)
Main subject:
Social Conditions
Type of study:
Prognostic study
/
Qualitative research
Language:
Portuguese
Journal:
Gerais (Univ. Fed. Juiz Fora)
Journal subject:
Psychology
Year:
2021
Type:
Article
Affiliation country:
Brazil
Institution/Affiliation country:
Universidade Federal do Delta do Parnaíba/BR
/
Universidade Federal do Rio Grande do Norte/BR
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