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Série de casos: avaliação clínica, audiométrica e eletrococleográfica no tratamento da Doença de Ménière com injeção de corticóide intratimpânico associado à betaistina / Case series: clinical, audiometric and electrocochleographic evaluation in the treatment of Ménière's Disease with intratympanic corticosteroid injection associated with betahistine
São Paulo; HSPM; 2018.
Non-conventional in Portuguese | SMS-SP, ColecionaSUS, LILACS, HSPM-Producao, SMS-SP | ID: biblio-1281618
RESUMO
RESUMO

Introdução:

A doença de Ménière é uma vestibulopatia frequente e manifestase geralmente após a 4ª década de vida. O diagnóstico é clínico e caracterizase por vertigem, perda auditiva neurossensorial, zumbido e plenitude aural. O tratamento consiste em dieta hipossódica e aumento da ingesta hídrica, além da terapia medicamentosa que pode incluir Betaistina, diuréticos, vasodilatadores e Ginko Biloba. Nos casos refratários ao tratamento tem-se a opção da abordagem cirúrgica, das injeções intratimpânicas de corticoide e de gentamicina, da ablação do nervo vestibular ou da descompressão do saco endolinfático.

Objetivos:

Avaliar os aspectos clínicos, audiométricos e eletrococleográficos antes e após o tratamento dos pacientes com Doença de Ménière tratados com corticoide intratimpânico e Betaistina.

Métodos:

Estudo observacional descritivo de relatos de casos, cujos dados foram obtidos a partir dos prontuários dos pacientes com Doença de Ménière no período de dezembro de 2017 a maio de 2018. Todos os pacientes tinham diagnóstico definido da Doença de Ménière segundo critérios da Bárány Society.

Resultados:

Dos 6 pacientes avaliados, 3 relataram melhora da vertigem, 2 referiram não haver mudanças e 1 referiu piora da vertigem após a aplicação do corticoide intratimpânico associado à Betaistina. Em relação ao zumbido, 3 pacientes referiram melhora, e 3 pacientes referiram não haver mudanças do zumbido após o tratamento. Já em relação à plenitude aural, 4 pacientes relataram melhora, 1 referiu que não houve alteração, e 1 relatou piora da plenitude aural. Em relação à audição, 2 apresentaram melhora de 10 dB, 3 pacientes não apresentaram mudanças na audiometria e 1 paciente apresentou piora de 15-30 dB de 250 a 2000 hz e melhora de 10 dB em 4000 hz após a injeção de corticoide intratimpânico associado a Betaistina. Em relação à eletrococleografia, 3 apresentaram melhora nos parâmetros eletrococleográficos, ou seja, diminuição dos valores da relação SP/AP após a aplicação de corticoide intratimpânico associado à Betaistina, 1 paciente apresentou aumento da relação SP/AP no ouvido submetido à aplicação de corticoide intratimpânico, e 2 apresentaram aumento do parâmetro no ouvido contralateral à aplicação.

Conclusão:

Verificou-se melhora, em parte dos pacientes, em relação aos parâmetros clínicos, audiométricos e eletrococleográficos nos pacientes com Doença de Ménière tratados com corticoide intratimpânico associado à Betaistina. Palavras-chave Doença de Menière, Injeção intratimpânica, Audiometria.
Subject(s)
Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Audiometry / Injection, Intratympanic / Meniere Disease Type of study: Observational study / Risk factors Limits: Female / Humans / Male Language: Portuguese Year: 2018 Type: Non-conventional

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