Incidencia de trombosis venosa profunda en pacientes diagnosticados con neoplasias útero- ováricas: Un estudio de centro único / Incidence of deep vein thrombosis in patients diag-nosed with utero-ovarian neoplasms: A single center study / Incidência de trombose venosa profunda em pacientes com diagnóstico de neoplasias utero-ovarianas: um estudo de centro único

RESUMEN

Introducción: El trombo embolismo venoso (TEV), una complicación frecuente en pacientes con cáncer ginecológico. El objetivo del estudio fue determinar la incidencia de TEV profunda en pacientes diagnosticados con neoplasias útero ováricas en un centro de referencia oncológica en Guayaquil-Ecuador en el año 2019 (enero-diciembre). Metodología: El presente estudio observacional, de fuente retrospectiva se realizó en el servicio de estadística del Instituto Oncológico Nacional "Dr. Juan Tanca Marengo" de la Sociedad de Lucha contra el Cáncer-SOLCA, Guayaquil Ecuador. El cálculo del tamaño muestral fue probabilístico de 237 pacientes. Se incluyeron casos de pacientes con neoplasias útero ováricas y endometriales. Las variables fueron edad, localización de la neoplasia, incidencia de TEV en base a evidencia Ultrasonográfica de TEV, criterios Wels, dímero D. Se utilizó estadística descriptiva. Los porcentajes se presentan con intervalo de confianza. Resultados: Se incluyeron 237 pacientes, el grupo etario más frecuente de 40 a 59 años con el 46.4%, seguido de 60 y más años con el 34.6%; el 88.6% de los casos tuvieron cáncer de útero (cérvix ­ endometrio) y el 11.4% con cáncer de ovario. Por la clasificación de Wells, el 92% presentó riesgo moderado de TVP y 8% riesgo alto. La incidencia de trombosis venosa profunda en pacientes con cáncer útero ­ ovario fue del 6.75% (IC 6.54-6.96%). La incidencia fue estadísticamente más prevalente (P=0.01) en el grupo de mujeres con Ca de Útero que en el grupo de Ca de ovario. Conclusión: Las neoplasias útero ováricas tienen alta incidencia de trombosis venosa profunda.

ABSTRACT

Introduction: Venous thrombus embolism (VTE), a frequent complication in patients with gynecological cancer. The objective of the study was to determine the incidence of deep VTE in patients diagnosed with uterine-ovarian neoplasms in an oncology referral center in Guayaquil-Ecuador in 2019. Methodology: The present observational study, from a retrospective source, was carried out in the statistics service of the National Oncological Institute "Dr. Juan Tanca Marengo" from the Society for the Fight Against Cancer-SOLCA, Guayaquil Ecuador. The calculation of the sample size was probabilistic of 237 patients. Cases of patients with uterine-ovarian and endometrial neoplasms were included. The variables were age, location of the neoplasm, incidence of VTE based on ultrasound evidence of VTE, Wels criteria, D-dimer. Descriptive statistics were used. The percentages are presented with a confidence interval. Results: 237 patients were included, the most frequent age group 40 to 59 years with 46.4%, fol-lowed by 60 and over with 34.6%; 88.6% of the cases had uterine cancer (cervix - endometrium) and 11.4% with ovarian cancer. According to the Wells classification, 92% had a moderate risk of DVT and 8% had a high risk. The incidence of deep vein thrombosis in patients with uterine-ovarian cancer was 6.75% (CI 6.54-6.96%). The incidence was statistically more prevalent (P=0.01) in the group of wom-en with Uterus Ca than in the ovarian Ca group. Conclusion: Utero-ovarian neoplasms have a high incidence of deep vein thrombosis.

RESUMO

Introdução: Embolia por trombo venoso (TEV), uma complicação frequente em pacientes com câncer ginecológico. O objetivo do estudo foi determinar a incidência de TEV profundo em pacientes com diagnóstico de neoplasias uterino-ovarianas em um centro de referência em oncologia em Guayaquil-Equador em 2019 (janeiro-dezembro). Metodologia: O presente estudo observacional, de fonte retrospectiva, foi realizado no serviço de estatística do Instituto Oncológico Nacional "Dr. Juan Tanca Marengo "da Sociedade de Luta contra o Câncer-SOLCA, Guayaquil, Equador. O cálculo do tamanho da amostra foi probabilístico de 237 pacientes. Foram incluídos casos de pacientes com neoplasias uterino-ovarianas e endometriais. As variáveis ​​foram idade, localização da neoplasia, incidência de TEV com base em evidências ultrassonográficas de TEV, critérios de Wels, dímero D. Foi utilizada estatística descritiva. As porcentagens são apresentadas com intervalo de confiança. Resultados: foram incluídos 237 pacientes, a faixa etária mais frequente de 40 a 59 anos com 46,4%, seguida de 60 e mais anos com 34,6%; 88,6% dos casos tiveram câncer de útero (colo do útero - endométrio) e 11,4% de câncer de ovário. De acordo com a classificação de Wells, 92% apresentaram risco moderado de TVP e 8% risco alto. A incidência de trombose venosa profunda em pacientes com câncer de útero-ovário foi de 6,75% (IC 6,54-6,96%). A incidência foi estatisticamente mais prevalente (P = 0,01) no grupo de mulheres com Ca no útero do que no grupo de Ca ovariana. Conclusão: As neoplasias útero-ovarianas apresentam alta incidência de trombose venosa profunda.