Your browser doesn't support javascript.
loading
Perspectivas neurocientíficas para uma teoria do trauma: revisão crítica dos modelos integrativos entre a biologia e a cultura / Perspectivas neurocientíficas para una teoría del trauma: revisión crítica de los modelos integradores entre la biología y la cultura / Neuroscientific perspectives for a theory of trauma: a critical review of integrative models of biology and culture
Reis, Ramon; Ortega, Francisco.
  • Reis, Ramon; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Faculdade de Medicina. Rio de Janeiro. BR
  • Ortega, Francisco; Institució Catalana de Recerca i Estudis Avançats. Barcelona. ES
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(8): e00352820, 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1285857
RESUMO
Durante o último quarto do século XX, a psicopatologia codificou um arco diversificado de fenômenos sociais sob a rubrica do traumatismo, notabilizando o estudo do trauma psicológico como área autônoma e progressivamente informada pelas pesquisas culturais e neurobiológicas. Nesse cenário, presenciamos a emergência do paradigma biocultural, perspectiva epistemológica que procura elucidar as trajetórias interativas pelas quais cultura e biologia consolidam, entre si, os seus efeitos recíprocos. Este artigo abordará as interseções entre o campo dos psicotraumatismo e as neurociências, tomando, como eixos de análise, a expansão da categoria do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), os pressupostos epistemológicos das pesquisas neurocomportamentais do estresse e do medo, e as limitações da tese da bidirecionalidade, preconizada pelas neurodisciplinas culturais contemporâneas. A elaboração de abordagens definitivamente integrativas pode auxiliar no desenvolvimento de modelos compreensivos capazes de conceber os saberes e as práticas ao nível da experiência humana, evitando interpretações reducionistas que submetem vivências culturais e subjetivas complexas ora aos imperativos do cérebro, ora aos códigos semiológicos do raciocínio patogênico.
RESUMEN
Durante el último cuarto del siglo XX, la psicopatología codificó un arco diversificado de fenómenos sociales, bajo la rúbrica del traumatismo, poniendo en relevancia el estudio del trauma psicológico, como área autónoma, y progresivamente informada por las investigaciones culturales y neurobiológicas. En este escenario, presenciamos el surgimiento del paradigma biocultural, perspectiva epistemológica que procura elucidar las trayectorias interactivas por las cuales cultura y biología consolidan, entre sí, sus efectos recíprocos. Este artículo abordará las intersecciones entre el campo de los psicotraumatismos y las neurociencias, tomando, como ejes de análisis, la expansión de la categoría del trastorno de estrés postraumático (TEPT), los presupuestos epistemológicos de las investigaciones neurocomportamentales del estrés y del miedo, y las limitaciones de la tesis de la bidireccionalidad, preconizada por las neurodisciplinas culturales contemporáneas. La elaboración de abordajes definitivamente integradores pueden apoyar el desarrollo de modelos comprensivos, capaces de concebir los saberes y prácticas en el nivel de la experiencia humana, evitando interpretaciones reduccionistas que someten vivencias culturales y subjetivas complejas, bien sea a los imperativos del cerebro, bien sea a los códigos semiológicos del raciocinio patogénico.
ABSTRACT
In the last 25 years of the 20th century, psychopathology coded a diverse range of social phenomena under the heading of trauma, featuring the study of psychological trauma as an autonomous area progressively informed by cultural and neurobiological research. In this scenario, we witnessed the emergence of the biocultural paradigm, an epistemological perspective that seeks to elucidate the interactive trajectories by which culture and biology consolidate each other´s effects. This article will address the intersections between the field of psychological trauma and neurosciences, based on the analytical dimensions of expansion of the category of posttraumatic stress disorder (PTSD), the epistemological premises of neurobehavioral studies of stress and fear, and the limitations of the bidirectionality hypothesis advanced by contemporary cultural neurosciences. The elaboration of definitively integrative approaches can assist the development of comprehensive models capable of conceiving knowledges and practices at the level of human experience, avoiding reductionist interpretations that submit complex cultural and subjective experiences alternatingly to the imperatives of the brain and to semiologic codes of pathogenic reasoning.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Stress Disorders, Post-Traumatic / Neurosciences Limits: Humans Country/Region as subject: South America / Brazil Language: Portuguese Journal: Cad. Saúde Pública (Online) Journal subject: Sa£de P£blica / Toxicologia Year: 2021 Type: Article Affiliation country: Brazil / Spain Institution/Affiliation country: Institució Catalana de Recerca i Estudis Avançats/ES / Universidade Federal do Rio de Janeiro/BR

Similar

MEDLINE

...
LILACS

LIS


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Stress Disorders, Post-Traumatic / Neurosciences Limits: Humans Country/Region as subject: South America / Brazil Language: Portuguese Journal: Cad. Saúde Pública (Online) Journal subject: Sa£de P£blica / Toxicologia Year: 2021 Type: Article Affiliation country: Brazil / Spain Institution/Affiliation country: Institució Catalana de Recerca i Estudis Avançats/ES / Universidade Federal do Rio de Janeiro/BR