Your browser doesn't support javascript.
loading
Modificações no perfil de paradas cardíacas após implantação de um Time de Resposta Rápida / Changes in cardiac arrest profiles after the implementation of a Rapid Response Team
Unidade de Terapia IntensivaViana, Marina Verçoza; Unidade de Terapia IntensivaNunes, Diego Silva Leite; Unidade de Terapia IntensivaTeixeira, Cassiano; Unidade de Terapia IntensivaVieira, Silvia Regina Rios; Unidade de Terapia IntensivaTorres, Grazziela; Unidade de Terapia IntensivaBrauner, Janete Salles; Grupo de Trabalho em Ressuscitação CardiopulmonarMüller, Helena; Unidade de Terapia IntensivaButelli, Thais Crivellaro Dutra; Unidade de Terapia IntensivaBoniatti, Marcio Manozzo.
  • Unidade de Terapia IntensivaViana, Marina Verçoza; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Unidade de Terapia IntensivaViana, Marina Verçoza. Porto Alegre. BR
  • Unidade de Terapia IntensivaNunes, Diego Silva Leite; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Unidade de Terapia IntensivaNunes, Diego Silva Leite. Porto Alegre. BR
  • Unidade de Terapia IntensivaTeixeira, Cassiano; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Unidade de Terapia IntensivaTeixeira, Cassiano. Porto Alegre. BR
  • Unidade de Terapia IntensivaVieira, Silvia Regina Rios; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Unidade de Terapia IntensivaVieira, Silvia Regina Rios. Porto Alegre. BR
  • Unidade de Terapia IntensivaTorres, Grazziela; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Unidade de Terapia IntensivaTorres, Grazziela. Porto Alegre. BR
  • Unidade de Terapia IntensivaBrauner, Janete Salles; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Unidade de Terapia IntensivaBrauner, Janete Salles. Porto Alegre. BR
  • Grupo de Trabalho em Ressuscitação CardiopulmonarMüller, Helena; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Grupo de Trabalho em Ressuscitação CardiopulmonarMüller, Helena. Porto Alegre. BR
  • Unidade de Terapia IntensivaButelli, Thais Crivellaro Dutra; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Unidade de Terapia IntensivaButelli, Thais Crivellaro Dutra. Porto Alegre. BR
  • Unidade de Terapia IntensivaBoniatti, Marcio Manozzo; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Unidade de Terapia IntensivaBoniatti, Marcio Manozzo. Porto Alegre. BR
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(1): 96-101, jan.-mar. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1289062
RESUMO
RESUMO

Objetivo:

Avaliar as modificações nas características das paradas cardíacas no hospital após a implantação de um Time de Resposta Rápida.

Métodos:

Este foi um estudo observacional prospectivo de paradas cardíacas ocorridas no hospital entre janeiro de 2013 e dezembro de 2017. O critério de exclusão foi parada cardíaca na unidade de terapia intensiva, na emergência ou na sala cirúrgica. O Time de Resposta Rápida foi introduzido no hospital do estudo em julho de 2014. Os pacientes foram classificados em dois grupos Pré-Time de Resposta Rápida (parada cardíaca no hospital antes da implantação do Time de Resposta Rápida) e Pós- Time de Resposta Rápida (parada cardíaca no hospital após a implantação do Time de Resposta Rápida). Os pacientes foram seguidos até a alta hospitalar ou óbito.

Resultados:

Ocorreram 308 paradas cardíacas (64,6 ± 15,2 anos; 60,3% homens; 13,9% com ritmo inicial chocável). Houve diminuição de 4,2 para 2,5 no índice de parada cardíaca no hospital por 1.000 admissões após o início da atuação do Time de Resposta Rápida, além de cerca de 124 chamados por 1.000 admissões. A parada antes da implantação do Time de Resposta Rápida se associou com hipóxia (29,4 versus 14,3%; p = 0,006) e alteração da frequência respiratória (14,7 versus 4,2%; p = 0,004) em comparação aos dados referentes à parada cardíaca após a implantação do Time de Resposta Rápida. Parada cardíaca por hipóxia foi mais comum antes da implantação do Time de Resposta Rápida (61,2 versus 38,1%; p < 0,001). Na análise multivariada, o retorno à circulação espontânea se associou com ritmo chocável (RC 2,97; IC95% 1,04 - 8,43) e parada cardíaca testemunhada (RC 2,52; IC95% 1,39 - 4,59) mas não com a implantação do Time de Resposta Rápida (RC 1,40; IC95% 0,70 - 2,81) ou sinais premonitórios (RC 0,71; IC95% 0,39 - 1,28). Na análise multivariada, a mortalidade hospitalar se associou com ritmo não chocável (RC 5,34; IC95% 2,28 - 12,53) e idade (RC 1,03; IC95% 1,01 - 1,05), porém não com a implantação do Time de Resposta Rápida (RC 0,89; IC95% 0,40 - 2,02).

Conclusão:

Apesar de a implantação de um Time de Resposta Rápida se associar com redução na incidência de parada cardíaca no hospital, ela não se associou com a redução da mortalidade das vítimas de parada cardíaca no hospital. Observou-se significante diminuição nas paradas cardíacas devidas a causas respiratórias após a implantação do Time de Resposta Rápida.
ABSTRACT
ABSTRACT

Objective:

To evaluate changes in the characteristics of in-hospital cardiac arrest after the implementation of a Rapid Response Team.

Methods:

This was a prospective observational study of in-hospital cardiac arrest that occurred from January 2013 to December 2017. The exclusion criterion was in-hospital cardiac arrest in the intensive care unit, emergency room or operating room. The Rapid Response Team was implemented in July 2014 in the study hospital. Patients were classified into two groups a Pre-Rapid Response Team (in-hospital cardiac arrest before Rapid Response Team implementation) and a Post-Rapid Response Team (in-hospital cardiac arrest after Rapid Response Team implementation). Patients were followed until hospital discharge or death.

Results:

We had a total of 308 cardiac arrests (64.6 ± 15.2 years, 60.3% men, 13.9% with initial shockable rhythm). There was a decrease from 4.2 to 2.5 in-hospital cardiac arrest/1000 admissions after implementation of the Rapid Response Team, and we had approximately 124 calls/1000 admissions. Pre-Rapid Response Team cardiac arrest was associated with more hypoxia (29.4 versus 14.3%; p = 0.006) and an altered respiratory rate (14.7 versus 4.2%; p = 0.004) compared with post-Rapid Response Team cardiac arrest. Cardiac arrest due to hypoxia was more common before Rapid Response Team implementation (61.2 versus 38.1%, p < 0.001). In multivariate analysis, return of spontaneous circulation was associated with shockable rhythm (OR 2.97; IC95% 1.04 - 8.43) and witnessed cardiac arrest (OR 2.52; IC95% 1.39 - 4.59) but not with Rapid Response Team implementation (OR 1.40; IC95% 0.70 - 2.81) or premonitory signs (OR 0.71; IC95% 0.39 - 1.28). In multivariate analysis, in-hospital mortality was associated with non-shockable rhythm (OR 5.34; IC95% 2.28 - 12.53) and age (OR 1.03; IC95% 1.01 - 1.05) but not with Rapid Response Team implementation (OR 0.89; IC95% 0.40 - 2.02).

Conclusion:

Even though Rapid Response Team implementation is associated with a reduction in in-hospital cardiac arrest, it was not associated with the mortality of in-hospital cardiac arrest victims. A significant decrease in cardiac arrests due to respiratory causes was noted after Rapid Response Team implementation.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Cardiopulmonary Resuscitation / Hospital Rapid Response Team / Heart Arrest Type of study: Observational study Limits: Female / Humans / Male Language: English / Portuguese Journal: Rev. bras. ter. intensiva Journal subject: Critical Care Year: 2021 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal do Rio Grande do Sul/BR

Similar

MEDLINE

...
LILACS

LIS


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Cardiopulmonary Resuscitation / Hospital Rapid Response Team / Heart Arrest Type of study: Observational study Limits: Female / Humans / Male Language: English / Portuguese Journal: Rev. bras. ter. intensiva Journal subject: Critical Care Year: 2021 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal do Rio Grande do Sul/BR