Affective relationships as predictors of TMD symptoms in young adults / Relações afetivas como preditoras de sintomas de DTM em adultos jovens

ABSTRACT

Abstract Introduction Orofacial pain is a critical TMD symptom that can influence physical and social capacity. Objective To evaluate the association of temporomandibular disorders (TMD) symptoms with affective relationships and demographic variables in young adults. Material and method A cross-sectional study involving 395 young adults was developed. Diagnostic Criteria for TMD, anxiety, and depression were collected from questionnaires. The Dental Health Component of the Index of Orthodontic Treatment Need measures the orthodontic treatment need. Questionnaires also contained questions related to the previous orthodontic treatment. Logistic regression models were adjusted, estimating crude odds ratio with the 95% confidence intervals. The variables with p<0.20 in the analyses were assessed in a multiple logistic regression model, remaining with p≤0.10. Result There was no significant association of TMD symptoms with sex, age, medication use for pain, previous orthodontic treatment, orthodontic treatment need, anxiety, and depression (p>0.05). Individuals without an affective relationship are 1.78 (95%CI 0.99-3.17) times more likely to report TMD symptoms. Conclusion Affective relationships showed an association with TMD symptoms in young adults.

RESUMO

Resumo Introdução A dor orofacial é um sintoma crítico da DTM que pode influenciar a capacidade física e social. Objetivo Avaliar a associação dos sintomas das desordens têmporomandibulares (DTM) com as relações afetivas e variáveis demográficas em adultos jovens. Material e método Estudo transversal envolvendo 395 adultos jovens foi realizado. Os critérios diagnósticos para DTM, ansiedade e depressão foram coletados a partir de questionários. O Componente de Saúde Bucal do Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico mensurou a necessidade de tratamento ortodôntico. Os questionários também continham questões relacionadas ao tratamento ortodôntico anterior. Modelos de regressão logística foram ajustados, estimando odds ratio bruto com os intervalos de confiança de 95%. As variáveis com p<0.20 nas análises foram avaliadas em modelo de regressão logística múltipla, permanecendo as variáveis com p≤0.10. Resultado Não houve associação significativa dos sintomas de DTM com sexo, idade, uso de medicamentos para dor, tratamento ortodôntico prévio, necessidade de tratamento ortodôntico, ansiedade e depressão (p>0.05). Indivíduos sem relacionamento afetivo têm 1.78 (IC95%0.99-3.17) vezes mais chance de relatar sintomas de DTM. Conclusão Os relacionamentos afetivos mostraram associação com os sintomas de DTM em adultos jovens.