Stability of early anterior open bite treatment: a 2-year follow-up randomized clinical trial

ABSTRACT

Abstract This 2-year-follow up study compared and evaluated the stability of early anterior open bite (AOB) treatment based on different appliances. Children from 7 to 10 years with Angle Class I, AOB larger than 1.0 mm and fully erupted maxillary and mandibular permanent central incisors were eligible. The initial sample was 99 patients distributed, by simple randomization, into four groups BS (bonded spurs), CC (chincup), FPC (fixed palatal crib) and RPC (removable palatal crib). Cephalometric analysis was performed at baseline (T1), final (T2) and 2-year post-treatment (T3) by taking the overbite measurements as the main outcome. Blinding was possible to cephalometric analysis. At T3, with dropouts, there were 63 individuals, being BS (n=15; overbite 0.19 mm; 11.54 years; 10 female (F)/5 male (M)); CC (n=11; overbite -0.19 mm; 11.41 years; 8 F/3 M); FPC (n=21; overbite 1.23 mm; 11.44 years; 15 F/6 M) and; RPC (n=16; overbite 0.73 mm; 11.67 years; 6 F/10 M). Changes in dentoskeletal variables and breaking deleterious oral habits during the follow up were statically analyzed with p<.05. Mandibular skeletal linear measurements and vertical dental components have gradually increased with age, manly at pubertal growth spurt and at the establishment of permanent dentition after treatment. Incisor teeth extrusion had impact on AOB correction and stability in 4 groups, which recorded a 1.15 mm-improvement of overbite after treatment (T3-T2). The experimental appliances were effective with stable results, being FPC the device recorded the highest AOB correction and the lowest patient withdrawal rate.

RESUMO

Resumo Os objetivos do presente estudo foram comparar e avaliar a estabilidade do tratamento precoce da mordida aberta anterior (MAA) com diferentes dispositivos. A amostra inicial foi composta por 99 pacientes randomizados em quatro grupos experimentais BS - esporões colados; CC - mentoneira; FPC - grade palatina fixa; RPC - grade palatina removível. Análise cefalométrica foi realizada para avaliar os dados do período inicial (T1), final do tratamento (T2) e 2 anos após tratamento (T3), sendo a variável overbite o desfecho principal. Em T3, após perdas de seguimento, haviam 63 indivíduos, sendo BS (n=15; overbite 0.19 mm; 11.54 anos; 10 Feminino (F)/5 Masculino (M)); CC (n=11; overbite -0.19 mm; 11.41 anos; 8 F/3 M); FPC (n=21; overbite 1.23 mm; 11.44 anos; 15 F/6 M) e; RPC (n=16; overbite 0.73 mm; 11.67 anos; 6 F/10 M). Comparações das alterações nas variáveis dentoesqueléticas e abandono de hábitos bucais deletérios durante o tempo de acompanhamento foram estatisticamente analisados com p<.05. Medidas esqueléticas lineares mandibulares e componentes verticais aumentaram gradualmente com a idade, principalmente com o surto de crescimento puberal e estabelecimento da dentição permanente no pós-tratamento. O overbite foi significantemente melhorado durante o tratamento, permanecendo estável com alterações positivas. A extrusão dos incisivos impactou na correção da MAA e estabilidade nos 4 grupos, que registraram uma melhora de 1.15 mm no pós-tratamento (T3-T2). Com suas limitações, todos dispositivos experimentais foram efetivos e mostraram resultados estáveis no tratamento precoce da MAA, sendo que a FPC apresentou a maior correção da MAA e o menor índice de desistência.