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Potential kidney damage associated with the use of remdesivir for COVID-19: analysis of a pharmacovigilance database / Potencial nefropatia associada ao uso do remdesivir para COVID-19: análise de uma base de dados de farmacovigilância / Potenciales lesiones renales asociadas con el uso de remdesivir para la COVID-19: análisis de una base de datos de farmacovigilancia
Silva, Nayara Aparecida de Oliveira; Zara, Ana Laura de Sene Amâncio; Figueras, Albert; Melo, Daniela Oliveira de.
  • Silva, Nayara Aparecida de Oliveira; Universidade Federal de São Paulo. Diadema. BR
  • Zara, Ana Laura de Sene Amâncio; Universidade Federal de Goiás. Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública. Goiânia. BR
  • Figueras, Albert; Universitat Autònoma de Barcelona. Departament de Farmacologia. Barcelona. ES
  • Melo, Daniela Oliveira de; Universidade Federal de São Paulo. Diadema. BR
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(10): e00077721, 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1345618
ABSTRACT
Abstract The U.S. Food and Drug Administration (FDA) has stated that the prescription of remdesivir should be cautious for patients with estimated glomerular filtration rate (eGFR) < 30 and some studies reported risk of adverse renal events. The available information on the renal safety profile for remdesivir is limited, thus we analyzed the renal and urinary adverse reactions attributed to remdesivir reported in a large open pharmacovigilance database. We obtained reports of remdesivir and other drugs used to treat COVID-19 (tocilizumab, hydroxychloroquine, lopinavir/ritonavir) registered by September 30 2020, from the U.S. Food and Drug Administration Adverse Event Reporting System (FAERS). We analyzed the reporting odds ratios (RORs) for reports of adverse renal and urinary events for remdesivir and other drugs. We found 2,922 reports with remdesivir registered in FAERS for COVID-19. Among these, 493 renal and urinary adverse effects (16.9%) were reported. The most frequent events were acute kidney injury (338; 11.6%), renal impairment (86; 2.9%), and renal failure (53; 1.8%). Versus hydroxychloroquine, lopinavir/ritonavir, or tocilizumab, the use of remdesivir was associated with an increased chance of reporting renal and urinary disorders regardless of gender and age of patients (2.53; 95%CI 2.10-3.06). The ROR remained significant when we restricted the analysis to hydroxychloroquine (4.31; 95%CI 3.25-5.71) or tocilizumab (3.92; 95%CI 2.51-6.12). Our results reinforce this already reported signal, emphasizing that it could be extremely useful for health professionals who prescribe this new antiviral to treat COVID-19, mainly knowing its low efficacy.
RESUMO
Resumo De acordo com a Agência de Controle de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA), a prescrição do remdesivir deve ser feita com cautela em pacientes com taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) < 30, sendo que diversos estudos relatam risco de eventos adversos renais. São limitados os dados disponíveis sobre o perfil de segurança renal do remdesivir. Assim, analisamos as reações adversas renais e urinárias atribuídas ao remdesivir e notificadas em um grande base de dados abertos de farmacovigilância. Obtivemos notificações sobre remdesivir e outros medicamentos usados para tratar a COVID-19 (tocilizumabe, hidroxicloroquina, lopinavir/ritonavir) registradas até 30 de setembro de 2020 do Sistema de Notificação de Eventos Adversos da FDA (FAERS). Analisamos as razões de chances de notificação (RORs) para notificações de eventos adversos renais e urinários referentes ao remdesivir e outros medicamentos. Encontramos 2.922 notificações sobre remdesivir registradas no FAERS para COVID-19. Entre esses casos, foram notificados 493 efeitos adversos renais e urinários (16,9%). Os eventos mais frequentes foram lesão renal aguda (338; 11,6%), comprometimento renal (86; 2,9%) e insuficiência renal (53; 1,8%). Comparado com a hidroxicloroquina, lopinavir/ritonavir ou tocilizumabe, o uso do remdesivir esteve associado com um aumento das chances de notificação de transtornos renais e urinários, independentemente do sexo e idade dos pacientes (2,53; IC95% 2,10-3,06). A ROR permaneceu significativo quando limitamos a análise à hidroxicloroquina (4,31; IC95% 3,25-5,71) ou ao tocilizumabe (3,92; IC95% 2,51-6,12). Nossos resultados corroboram outros estudos e destacam a utilidade para profissionais da saúde que usam esse novo antiviral para tratar a COVID-19, sobretudo em função de sua baixa eficácia.
RESUMEN
Resumen La Agencia Americana de Control de Alimentos y Medicamentos (FDA) ha destacado que la prescripción de remdesivir debe ser prudente con pacientes con tasa de filtración glomerular estimada (TGFe) < 30; además, algunos estudios informaron del riesgo de reacciones adversas renales. La información disponible sobre el perfil de seguridad renal, en el caso del remdesivir, es limitada. Por ello, analizamos las reacciones adversas renales y urinarias atribuidas al remdesivir e notificadas en una extensa base de datos abierta de farmacovigilancia. Obtuvimos las notificaciones de remdesivir y otros medicamentos usados para tratar la COVID-19 (tocilizumab, hidroxicloroquina, lopinavir/ritonavir) registrados el 30 de septiembre de 2020 por el Sistema de Notificación de Eventos Adversos de la FDA (FAERS). Analizamos las odds ratios informadas (RORs) en el caso de informes de eventos adversos renales y urinarios adversos relacionados con el remdesivir y otros medicamentos. En el FAERS, encontramos 2.922 notificaciones de remdesivir registradas como medicament sospechoso usado en COVID-19. De estos, habían 493 con efectos renales y urinarios adversos (16,9%). Los efectos adversos más frecuentes fueron lesiones renales agudas (338; 11,6%), insuficiencia renal (86; 2,9%), y fallo renal (53; 1,8%). Frente a hidroxicloroquina, lopinavir/ritonavir, o tocilizumab, el uso de remdesivir se asoció con un riesgo mayor de notificar alteraciones renales y urinarios, independientemente del género y edad de los pacientes (2,53; IC95% 2,10-3,06). La ROR permaneció significativo al restringir el análisis a la hidroxicloroquina (4,31; IC95% 3,25-5,71) o tocilizumab (3,92; IC95% 2,51-6,12). Nuestros resultados corroboran datos previos, algo que podría ser extremadamente útil para los profesionales de la salud que decidan usar este nuevo antiviral para tratar la COVID-19, sobre todo conociendo su baja eficacia.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Pharmacovigilance / COVID-19 Type of study: Risk factors Limits: Humans Country/Region as subject: South America / Brazil Language: English Journal: Cad. Saúde Pública (Online) Journal subject: Sa£de P£blica / Toxicologia Year: 2021 Type: Article Affiliation country: Brazil / Spain Institution/Affiliation country: Universidade Federal de Goiás/BR / Universidade Federal de São Paulo/BR / Universitat Autònoma de Barcelona/ES

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LILACS

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Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Pharmacovigilance / COVID-19 Type of study: Risk factors Limits: Humans Country/Region as subject: South America / Brazil Language: English Journal: Cad. Saúde Pública (Online) Journal subject: Sa£de P£blica / Toxicologia Year: 2021 Type: Article Affiliation country: Brazil / Spain Institution/Affiliation country: Universidade Federal de Goiás/BR / Universidade Federal de São Paulo/BR / Universitat Autònoma de Barcelona/ES