Quem acredita nem sempre alcança: idealizações sobre o ser, antes de se tornar agente comunitário de saúde / Who believes does not always achieve: ideals about the being, before becoming a community health agent / La que cree no siempre logra: ideas sobre el ser, antes de convertirse en un agente de salud comunitario

RESUMO

Introdução:O processo de idealização faz parte do constitutivo dos sujeitos, de modo que a vida no trabalho não está alheia a estas perspectivas depositadas no desconhecido. O sentimento de frustração quando tais expectativas não são atingidas, pode gerar sofrimentos que produzem impactos significativos na qualidade de vida do trabalhador.Objetivo:Discutir as idealizações apresentadas, quanto ao processo de trabalho, de 62 Agentes Comunitários de Saúde de um município do Rio Grande do Sul, com vistas a desmistificar alguns conceitos e preconceitos, de modo a possibilitar uma real dimensão do "ser um agente comunitário de saúde" na Estratégia de Saúde da Família.Metodologia:Este estudo se configurou como descritivo exploratório de tratamento qualitativo. O processamento qualitativo foi realizado por meio do encadeamento do Discurso do Sujeito Coletivo, através do qual as falas corporizadas proveram quatro ideias centrais e quatro discursos.Resultados:Foram identificadas e discutidas por meiode cada uma das categorias as seguintes idealizações contato com pessoas ao ar livre; qualidade de vida; resolubilidade dos problemas dos usuários; gratificação e reconhecimento pelo trabalho; flexibilidade de horários; questão salarial; vínculo empregatício e estabilidade; trabalhar próximo de casa. Nem todos os discursos demonstraram idealizações, uma vez que, o desemprego foi uma das motivações apresentadas na escolhada profissão.Conclusões:O estudo atinge seu objetivo ao apresentar e discutir as idealizações dispostas pelo grupo de Agentes Comunitários de Saúde, no que tange à prática profissional. As respostas foram relacionadas com outros achados da literatura, demonstrando o quanto o processo de desconhecimento da profissão favorece a criação de estigmas que podem ser a origem de frustrações, sofrimentos e adoecimentos (AU).

ABSTRACT

Introduction:The idealization process is part of the constitutive of the subjects, so that life at work is not alien to these perspectives deposited in the unknown. The feeling of frustration when such expectations are not met,can generate suffering that produce significant impacts on the quality of life of the worker.Objective:Discuss the idealizations presented, regarding the work process, of 62 Community Health Agents from a city in Rio Grande do Sul, with a view to demystifying some concepts and prejudices, in order to enable a real dimension of "being a community health agent " in the Family Health Strategy. Methodology:This study was configured as an exploratory descriptive of qualitative treatment. Qualitative processing was carried out through the chain of the collective subject discourse, through which the embodied speeches provided four central ideas and four discourses. Results:The following idealizations were identified and discussed through the Discourse of the Collective Subjectof each of the categories contact with people outdoors; quality of life; resolvability of users' problems; gratification and recognition for work; schedule flexibility; wage issue; employment relationship and stability; work close to home. Not all speeches demonstrated idealizations, since, unemployment was one of the motivations presented in the choice of profession.Conclusions:The study achieves its objective by presenting and discussing the idealizations provided by the group of Community Health Agents, with regard to professional practice. The answers were related to other findings in the literature, demonstrating how the process of ignorance about the profession favors the creation of stigmas that can be the source of frustration, suffering and illness (AU).

RESUMEN

Introducción: El proceso de idealización es parte de lo constitutivo de los sujetos, por lo que la vida en el trabajo no es ajena a estas perspectivasdepositadas en lo desconocido. El sentimiento de frustración cuando tales expectativas no se cumplen, puede generar sufrimientos que producen impactos significativos en la calidad de vida del trabajador. Objetivo: Discutir las idealizaciones presentadas, respecto al proceso de trabajo, de 62 Agentes Comunitarios de Salud de una ciudad de Rio Grande do Sul, con miras a desmitificar algunos conceptos y prejuicios, a fin de posibilitar una dimensión real de "ser un agente comunitario de salud" en la Estrategia de Salud de la Familia.Metodología: Este estudio se configuró como un descriptivo exploratorio de tratamiento cualitativo. El procesamiento cualitativo se realizó a través de la cadena del Discurso del Sujeto Colectivo, a través del cual los discursos encarnados aportaron cuatro ideas centrales y cuatro discursos. Resultados: Las siguientes idealizaciones fueron identificadas y discutidas a través del discurso del sujeto colectivode cada una de las categorías contacto con personas al aire libre; calidad de vida; solubilidadde los problemas de los usuarios; gratificación y reconocimiento por el trabajo; flexibilidad de horarios; cuestión salarial; relación laboral y estabilidad; trabajar cerca de casa. No todos los discursos demostraron idealizaciones, ya que el desempleo fue una de las motivaciones que se presentaron en la elección de la profesión.Conclusiones: El estudio logra su objetivo al presentar y discutir las idealizaciones proporcionadas por el grupo de Agentes Comunitarios de Salud, con respecto a la práctica profesional. Las respuestas se relacionaron con otros hallazgos de la literatura, demostrando cómo el proceso de desconocimiento de la profesión favorece la creación de estigmas que pueden ser fuente de frustración, sufrimiento y enfermedad (AU).