Functional capacity, risk of falling and chronic pain in older adults during the COVID-19 pandemic: a telemonitoring study / Capacidade funcional, risco de queda e dor crônica em idosos durante a pandemia de COVID-19: um estudo de telemonitoramento

ABSTRACT

OBJECTIVE: To compare active and sedentary older adults regarding functional capacity, risk of falling, and chronic pain in a population assisted by telemonitoring during the pandemic lockdown. METHODS: This analytical, cross-sectional study included 104 older adults who were telemonitored during the COVID-19 lockdown by a team from a Brazilian Unified Health System outpatient clinic specializing in geriatrics and gerontology. A structured interview was used to collect data. Following normality testing with the Shapiro-Wilk test, Student's t-test was used for group comparisons. Associations were analyzed using the χ2 test, and the odds ratio was calculated in a 2x2 table of sedentarism and falls in the last six months. The data were analyzed using SPSS version 26.0, with p ≤ 0.05 considered significant. RESULTS: The 57 active older adults had a lower rate of continuous medication use (24.84 vs 27.62%), fewer falls (50 vs 32.11%), less pain (12.31 vs 3.83%), and greater independence in basic activities of daily living (44.39 vs 26.46%). CONCLUSIONS: Older adults who were physically active in the midst of social distancing had better functional capacity in basic activities of daily living, fewer falls, and less pain than their sedentary peers. Independence in instrumental activities of daily living did not differ significantly between the groups.

RESUMO

comparar idosos ativos e sedentários no que diz respeito à capacidade funcional, risco de quedas e dores crônicas dentro de uma população em distanciamento físico, atendida por telemonitoramento. METODOLOGIA: estudo analítico, transversal, de abordagem quantitativa com 104 idosos que vivenciavam a pandemia da COVID-19 em distanciamento físico, acompanhados por telemonitoramento pela equipe de um ambulatório especializado em geriatria e gerontologia pertencente ao Sistema Único de Saúde e classificados em dois grupos comparados. Para as comparações por grupos, utilizou-se do teste t de Student, seguindo análise prévia de parametrização pelo teste de Shapiro-Wilk. A análise de associação foi realizada pelo teste χ2 e em proporções 2x2 calculou-se a razão de chances (Odds Ratio), entre ser sedentário e quedas nos últimos seis meses. Estatística realizada no Statistical Package for the Social Sciences versão 26.0, adotando significância com valor de p ≤ 0,05. Para coleta de dados, utilizou-se um roteiro de entrevista estruturada. RESULTADOS: 57 idosos ativos utilizavam menor quantidade de medicamentos de uso contínuo (24,84 vs 27,62%), apresentavam menos quedas (50 vs 32,11%) e dor (12,31 vs 3,83%), e eram mais independentes para atividades básicas de vida diária (44,39 vs 26,46%). CONCLUSÕES: idosos praticantes de exercício físico durante a pandemia da COVID-19 apresentaram melhor capacidade funcional no que diz respeito às atividades básicas de vida diária, redução na ocorrência de quedas e dor quando comparados aos idosos sedentários na mesma condição. Não se observou diferença significativa para independência nas atividades instrumentais de vida diária entre tais idosos.