Perfil epidemiológico e clínico de pacientes com suspeita de sepse e choque séptico em emergência hospitalar / Perfil epidemiológico y clínico de pacientes con sospecha de sepsis y choque septico en urgencia hospitalaria / Epidemiological and clinical profile of patients with suspected sepsis and septic shock in a hospital emergency

RESUMO

RESUMO Objetivo: analisar características clínicas, demográficas e conformidade com a "Campanha Sobrevivendo à Sepse" nos casos suspeitos ou confirmados de sepse e choque séptico registrados em prontuários de uma emergência hospitalar. Método: estudo quantitativo, descritivo. A amostra foi composta de 127 prontuários de pacientes adultos internados em emergência hospitalar no período de junho a outubro de 2019. Para análise dos dados, utilizaram-se frequências, média, desvio-padrão, teste qui-quadrado e teste de Kruskal-Wallis. Resultados: os casos de sepse e choque séptico tiveram como principal foco o pulmonar. O diagnóstico clínico predominante foi infecção com disfunção orgânica. O desfecho clínico predominante foi a alta hospitalar. A realização das medidas recomendadas pela Campanha de Sobrevivência à Sepse na primeira hora após a suspeita diagnóstica - coleta de lactato, administração de antibióticos e coleta de hemoculturas - foi registrada em 10 (7,9%) prontuários. Conclusão: o conhecimento das características epidemiológicas dos casos de sepse e choque séptico suspeitos ou confirmados demonstrou que a prática clínica dos profissionais envolvidos não estava em conformidade com as condutas preconizadas pela Campanha Sobrevivendo à Sepse.

RESUMEN

RESUMEN Objetivo: analizar las características clínicas, demográficas y el cumplimiento de la "Campaña Sobreviviendo a la Sepsis" en casos sospechosos o confirmados de sepsis y choque séptico registrados en la historia clínica de una emergencia hospitalaria. Método: estudio descriptivo cuantitativo. La muestra estuvo conformada por 127 historias clínicas de pacientes adultos ingresados en una emergencia hospitalaria de junio a octubre de 2019. Para el análisis de los datos se utilizaron frecuencias, media, desviación estándar, prueba de chi-cuadrado y prueba de Kruskal-Wallis. Resultados: los casos de sepsis y choque séptico tuvieron al pulmonar como foco principal. El diagnóstico clínico predominante fue infección con disfunción orgánica. El resultado clínico predominante fue el alta hospitalaria. La realización de las medidas recomendadas por la Campaña Sobreviviendo a la Sepsis en la primera hora posterior al diagnóstico de sospecha - recolección de lactato, administración de antibióticos y recolección de hemocultivos - se registró en 10 (7,9%) historias clínicas. Conclusión: el conocimiento de las características epidemiológicas de los casos sospechosos o confirmados de sepsis y choque séptico mostró que la práctica clínica de los profesionales involucrados no se ajusta a la conducta recomendada por la Campaña Sobreviviendo a la Sepsis.

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: to analyze clinical and demographic characteristics and compliance with the 'Surviving Sepsis Campaign' in suspected or confirmed cases of sepsis and septic shock recorded in medical records of a hospital emergency. Method: quantitative, descriptive study. The sample consisted of 127 medical records of adult patients admitted to a hospital emergency from June to October 2019. For data analysis, frequencies, mean, standard deviation, chi-square test and Kruskal-Wallis test were used. Results: the cases of sepsis and septic shock had the pulmonary as their main focus. The predominant clinical diagnosis was infection with organ dysfunction. The predominant clinical outcome was hospital discharge. The performance of measures recommended by the Sepsis Survival Campaign in the first hour after the suspected diagnosis - collection of lactate, administration of antibiotics and collection of blood cultures - was recorded in 10 (7.9%) medical records. Conclusion: knowledge of the epidemiological characteristics of suspected or confirmed cases of sepsis and septic shock showed that the clinical practice of the professionals involved was not in accordance with the conduct recommended by the Surviving Sepsis Campaign.