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Mortalidade por suicídio entre mulheres: diferenças regionais e influências socioeconômicas
Emília Cavalcante Valença Fernandes, Flávia; Cavalcante do Nascimento, Mayra; Souza dos Santos, Milena; Alves de Melo, Rosana.
  • Emília Cavalcante Valença Fernandes, Flávia; Universidade de Pernambuco campus Petrolina-UPE, Petrolina ­PE, Brasil.
  • Cavalcante do Nascimento, Mayra; Hospital Unimed Petrolina, Petrolina ­ PE, Brasil.
  • Souza dos Santos, Milena; Secretaria Municipal de Saúde de Petrolina-PE, Brasil.
  • Alves de Melo, Rosana; Universidade Federal do Vale do São Francisco-UNIVASF, Petrolina ­PE, Brasil.
Arch. Health Sci. (Online) ; 28(1): 7-10, 13 de agosto de 2021.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1369554
RESUMO

Introdução:

O suicídio representa um grave problema de saúde pública global de grande impacto social, econômico e pessoal.

Objetivo:

Avaliar a mortalidade por suicídio entre mulheres brasileiras, as diferenças regionais e influências socioeconômicas.

Métodos:

Foi realizado estudo descritivo e analítico, com abordagem quantitativa. Foram incluídos na amostra todos os registros de suicídio de mulheres residentes nas regiões brasileiras, por grupo etário, cujo óbito ocorreu entre janeiro de 2006 e dezembro de 2015. Utilizou-se a taxa de mortalidade por suicídio como variável dependente. As variáveis independentes relacionadas às mulheres foram ciclo de vida (adolescente; jovem; adulta e idosas) e região de residência. Relacionadas às variáveis socioeconômicas foram utilizadas a partir dos indicadores censitários índice de Gini da renda domiciliar per capita, razão de renda, taxa de desemprego, taxa de analfabetismo e Produto Interno Bruto per capita.

Resultados:

A taxa média de suicídio em mulheres brasileiras foi de 3,11 por 100.000 habitantes no período de análise. Analisando a evolução ao longo dos anos, houve um crescimento entre os anos de 2006 e 2014 passando de 2,93 por 100.000 habitantes para 4,71 por 100.000 habitantes, observando um leve declínio do ano de 2014 para 2015. Notou-se um número maior na taxa de suicídio em mulheres adultas (3,7/100.000, p<0,001). O Sudeste foi a região com maior taxa média (5.06/100.000, p<0,001). Observou-se correlação negativa entre a taxa de suicídio e os indicadores taxa de analfabetismo, índice de Gini per capita, razão de renda e taxa de desemprego (p<0,001).

Conclusão:

A mortalidade por suicídio em mulheres no Brasil prevaleceu em mulheres adultas e apresentou curva de crescimento. As taxas de suicídio foram maiores na região Sudeste e estiveram correlacionadas com melhores condições socioeconômicas.

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Language: Portuguese Journal: Arch. Health Sci. (Online) Journal subject: Medicine Year: 2021 Type: Article Affiliation country: Brazil

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