Clinical assessment of head injuries in motorcyclists involved in traffic accidents: A prospective, observational study / Investigação da presença de lesões traumáticas em segmento cefálico em motociclistas vítimas de acidentes de tráfego: Estudo observacional prospectivo
Rev. Col. Bras. Cir
; 49: e20223340, 2022. tab, graf
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LILACS-Express
| LILACS
| ID: biblio-1387221
Responsible library:
BR1.1
ABSTRACT
ABSTRACT Objective:
to review the clinical assessment of head injuries in motorcyclists involved in traffic accidents.Method:
prospective observational study, including adult motorcyclists involved in traffic accidents in a period of 12 months. Patients sustaining signs of intoxication were excluded. A modification of the Canadian Head CT Rules was used to indicate computed tomography (CT). Patients not undergoing CT were followed by phone calls for three months. Collected variables were compared between the group sustaining head injuries and the others. We used chi-square, Fisher, and Student's t for statistical analysis, considering p<0.05 as significant.Results:
we included 208 patients, 99.0% were wearing helmets. Seventeen sustained signs of intoxication and were excluded. Ninety (47.1%) underwent CT and 12 (6.3%) sustained head injuries. Head injuries were significantly associated with Glasgow Coma Scale<15 (52.3% vs. 2.8% - p<0,001) and a positive physical exam (17.1% vs. zero - p<0,05). Four (2.1%) patients with intracranial mass lesions needed surgical interventions. None helmet-wearing patients admitted with GCS=15 and normal physical examination sustained head injuries.Conclusion:
Head CT is not necessary for helmet-wearing motorcyclists admitted with GCS=15 and normal physical examination.RESUMO
RESUMO Objetivo:
análise crítica da investigação diagnóstica de lesões em segmento cefálico de motociclistas vítimas de acidentes de tráfego.Método:
estudo observacional prospectivo incluindo motociclistas adultos vítimas de trauma, sem intoxicação exógena, em um período de 12 meses. A tomografia de crânio (TC) foi indicada de acordo com uma modificação dos "critérios canadenses". Os pacientes que não foram submetidos a TC de crânio tiveram acompanhamento telefônico por três meses. A presença de lesões foi correlacionada com as varáveis coletadas através dos testes Qui-quadrado, t de Student ou Fisher, considerando p<0,05 como significativo.Resultados:
dos 208 inicialmente incluídos, 206 (99,0%) estavam usando capacete. Dezessete estavam com sinais de intoxicação exógena e foram excluídos, restando 191 para análise. Noventa pacientes (47,1%) realizaram TC e 12 (6,3%) apresentaram lesões craniencefálicas, que se associaram significativamente a Escala de Coma de Glasgow (ECG) <15 (52,3% vs. 2,8% - p<0,001) e alterações ao exame físico da região cefálica/neurológico (17,1% vs. zero - p<0,05). Quatro pacientes (2,1%) precisaram tratamento cirúrgico de lesões intracranianas. Nenhum dos pacientes admitidos com ECG 15, em uso de capacete e sem alterações no exame físico apresentou TC alterada.Conclusões:
para pacientes admitidos com ECG 15, que utilizavam o capacete no acidente e não apresentavam quaisquer alterações no exame físico, a realização da TC de crânio não trouxe mudanças no atendimento ao paciente. .
Full text:
1
Index:
LILACS
Type of study:
Observational_studies
/
Risk_factors_studies
Language:
En
Journal:
Rev. Col. Bras. Cir
Journal subject:
CIRURGIA GERAL
Year:
2022
Type:
Article